08 de julho de 2021

Pesquisa inédita da Abbott revela que brasileiros apostaram em hábitos mais saudáveis durante a pandemia

Abbott Logo (PRNewsFoto/Abbott)

Uma dieta equilibrada, cuidar do corpo e da mente, não ficar doente e acesso a tratamentos definem o que é saúde para os brasileiros

O ano de 2020 mostrou que a saúde, tanto física como mental, é o nosso principal bem, o valor mais precioso que temos. Diante de uma nova realidade, as pessoas passaram a repensar suas prioridades, adquiriram novos hábitos e refletiram mais sobre o futuro. Para entender melhor a percepção que o brasileiro tem atualmente do que é saúde e as expectativas para os próximos anos, a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, realizou uma pesquisa nacional com mais de 2 mil homens e mulheres, acima dos 25 anos, incluindo pessoas com doenças crônicas, das classes A, B e C, e provenientes de todas as regiões brasileiras.

Intitulada “O Valor da Saúde – o que mudou com a pandemia e os desejos dos brasileiros para o futuro”, a pesquisa elencou quais os pilares mais importantes para se ter uma vida saudável, como as pessoas irão seguir cuidando de sua saúde e com quais soluções e tecnologias sonham. O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 28 de maio, em conjunto com o Quantas Instituto de Pesquisa.

Para a maioria dos entrevistados, o conceito de saúde está diretamente ligado ao estilo de vida e a não ficar doente. Entre os aspectos apontados como os mais importantes para se ter uma boa saúde estão: alimentar-se de maneira saudável (52%), envelhecer com disposição (41%), dormir bem (40%), não depender de remédios (37%) e estar com a imunidade alta (37%). As pessoas com doenças cardiovasculares associam a ideia de saúde a descansar, ter ânimo e praticar
atividade física; indivíduos com diabetes relacionam mais a saúde a acesso a bons médicos e uma alimentação equilibrada e, em pessoas com obesidade, predomina o pensamento de que ter saúde é não apresentar colesterol alto nem hipertensão, assim como conseguir ter um peso adequado.

Apesar de tempos tão desafiadores, 65% dos respondentes fizeram uma autoavaliação positiva da saúde. Para muitos dos entrevistados, ter passado pelos últimos meses sem qualquer doença considerada grave é uma prova que estão bem de saúde. No entanto, ao ficar mais em casa, a população foi obrigada a adotar algumas mudanças.

O período exigiu que as pessoas tivessem que preparar sua própria comida ou pedir a refeição pronta. Logo, os dois comportamentos cresceram. Entre as principais mudanças na alimentação, os entrevistados indicaram hábitos mais saudáveis, como: comida feita em casa (68%), aumento no consumo de legumes e verduras (53%) e frutas (47%). Lares com crianças garantem índices mais positivos: legumes são mais privilegiados e o fast-food mais limitado.

A população em geral também está muito mais propensa a manter hábitos mais saudáveis adquiridos no último ano, principalmente diminuindo refrigerantes (61%), hambúrgueres (60%) e industrializados (58%). Obesos são os que menos têm intenção de adotar hábitos melhores, pessoas com diabetes são os que mais querem diminuir o açúcar e indivíduos com doenças cardiovasculares estão mais propensos a diminuir o consumo de sanduíches e industrializados. A pesquisa também deixa claro a diferença entre classes. O delivery de restaurantes é uma opção bem mais comum para as classes mais altas (32%).

“A nutrição é extremamente importante na manutenção da boa saúde, principalmente neste momento. Ela ajuda a manter o sistema imunológico forte. As pessoas devem seguir uma dieta saudável que inclua uma variedade de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, cereais integrais, leguminosas como feijão, grão de bico, lentilha, entre outros, além dos
pescados, frango e carnes vermelhas. Variar o cardápio pode não parecer uma tarefa fácil, mas é fundamental para garantir uma alimentação equilibrada, com mais opções in natura e menos produtos industrializados, que geralmente contém alto teor de açúcar”, explica a nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, Patrícia Ruffo.

O teleatendimento foi outra mudança que entrou em cena no último ano. Para cerca de 17% da população pesquisada, ele foi o caminho de acesso a médicos e outros profissionais de saúde e para 7%, o atendimento domiciliar permitiu fazer exames laboratoriais. A experiência online se mostrou tão satisfatória quanto a presencial, mas ela é mais eficiente para prevenção e com um
médico já conhecido.

Em relação ao futuro, a pesquisa identificou desejos para os próximos anos. A maior parte quer mais saúde por meio basicamente do estilo de vida e isso inclui ter mais disposição (75%), conviver mais com as pessoas que se gosta (72%), melhorar ou aumentar a imunidade (71%), dormir melhor (66%), ter um atendimento médico mais humanizado e personalizado (59%) e controlar a ansiedade (56%). Outro sonho de boa parte dos entrevistados é ter acesso a
tecnologias que permitam um diagnóstico rápido e preciso. Esse desejo engloba a vontade de ter um cadastro único de saúde com todo o histórico médico (63%), identificar doenças como depressão (57%) e monitorar a distância a saúde de quem se ama (54%).

Questionados sobre as expectativas em relação a tecnologias de saúde em um mundo póspandemia, os entrevistados mencionaram que esperam que elas ofereçam formas mais rápidas e práticas na obtenção do diagnóstico (79%) e que surjam testes rápidos para checar imunidade e revelar doenças infecciosas (72%).

“A pandemia de COVID-19 trouxe novos desafios para os brasileiros, principalmente para as pessoas com doenças crônicas, mas reforçou ainda mais o impacto positivo das tecnologias de saúde. No caso do diabetes, por exemplo, já é possível que profissionais de saúde monitorem remotamente o status e o histórico de glicose de pessoas com diabetes, incluindo o diabetes gestacional, reduzindo a necessidade de consultas presenciais. Também já existe um aplicativo que foi desenvolvido para ajudar amigos, familiares e cuidadores a manter contato com seus entes queridos que vivem com diabetes por meio do compartilhamento, em tempo real, de dados precisos da glicose. Essas novidades são especialmente úteis em momentos críticos de saúde como agora, pois auxiliam as pessoas a fazerem escolhas saudáveis com mais facilidade”, conta o Dr. Douglas Barbieri, endocrinologista e Diretor Médico da Divisão de Cuidados para Diabetes da Abbott para a América Latina.

Para um futuro mais próximo, assim que o isolamento acabar, a maioria dos brasileiros (90%) pretende continuar com novos hábitos, como: higienizar sempre as mãos, ter um sono de qualidade, fazer refeições junto com a família, cultivar a espiritualidade e cuidar da saúde dos familiares. Outra parcela dos entrevistados (67%) quer investir em diagnósticos, agendando consultas e marcando exames. Aderir à vida online (45%), com o home office e o teleatendimento em saúde, também está entre as principais intenções após o fim da pandemia, assim como voltar a comer fora de casa (41%).

“Acreditamos que um futuro sustentável começa com saúde. Por isso, os resultados desta pesquisa são importantes direcionadores para entendermos melhor como os brasileiros estão cuidando da sua própria saúde. Durante a pandemia, por exemplo, concentramos nossos esforços para trazer diversos testes de COVID-19 ao mercado brasileiro, a fim de proporcionar diagnósticos rápidos e precisos. Queremos continuar construindo o futuro da saúde, com
soluções e tecnologias inovadoras que vão ajudar um maior número de pessoas a viver melhor”, explica Julio Aderne, Gerente Geral da Divisão de Diagnósticos da Abbott no Brasil.

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