Neoenergia: liberalização é o caminho natural do setor elétrico brasileiro
“A liberalização do mercado é um caminho natural do setor elétrico brasileiro, como já aconteceu com outros países”. A ampliação do mercado livre é vista pelo CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui como um fator diferencial que permitirá reduzir o custo da energia elétrica, como também fomentará a oferta de soluções energéticas integradas ao perfil do consumidor. Segundo o executivo, esse novo cenário depende de um marco regulatório robusto, com direitos e obrigações muito bem definidos, para funcionar de forma adequada.
Eduardo Capelastegui abordou o tema nesta quarta-feira durante o Prumo Day 2023, realizado na cidade do Rio de Janeiro. Ele participou do painel “Transição Energética: oportunidade e desafios para o Brasil” ao lado de mais representantes do mercado.
Para o CEO, existem hoje dois pontos que precisam de ajustes para permitir o avanço da liberalização do setor elétrico. “O primeiro ponto é a disparidade de preços entre o mercado regulado e o mercado livre, pois essa distorção poderá provocar uma procura para a contratação livre sem considerar os contratos legados das distribuidoras. O segundo é a segurança de mercado e a transparência de preços”, afirmou Capelastegui.
Ele considerou que o Brasil precisa dar um passo adiante na transparência de preços e nas garantias financeiras exigidas dos comercializadores. “A regra de mercado não é eficaz, mas acredito que vamos caminhar na direção certa”, afirmou. Para Eduardo Capelastegui, o mercado necessita de regras estruturais de segurança que desestimulem agentes que visam ganhos no curto prazo. A Neoenergia está presente no país há 26 anos.
Em relação à transição energética, Eduardo Capelastegui comentou que três fatores serão decisivos para o desenvolvimento de soluções integradas. São eles: a oferta de energia limpa; a tecnologia e o expertise dos operadores; e a governança para a viabilidade de um novo modelo de negócios, em que o operador, o investidor e o consumidor final atuam de forma conjunta.
COMENTÁRIOS:
Destaques
- Comitê de Gestão da Comunicação e Reputação Corporativas discute fake news e seu impacto na reputação das organizações
- Lições da Comunicação nos Jogos Olímpicos de 2024
- Masterclass com Raí marca lançamento do Mestrado Profissional em Comunicação Digital e Cultura de Dados
- Comitê Aberje de Comunicação Interna, Cultura Organizacional e Marca Empregadora aborda liderança na comunicação interna
- Raí fará masterclass para primeira turma do Mestrado Profissional em parceria da Aberje com FGV e Fundação Itaú
ARTIGOS E COLUNAS
Bianca Minguci A Importância da inteligência competitiva na comunicação corporativaMarcos Santos O centenário de uma marcaAdriana Toledo A era das collabs: por que parcerias criativas dominam o mercadoAgnaldo Brito O papel estratégico da Comunicação Corporativa no segmento de infraestruturaCarlos Parente Pecar em segredo: reflexões sobre crises e redes sociais