Intel e Universidade da Pensilvânia usam IA de preservação de privacidade na identificação de tumores cerebrais
A Intel, empresa associada da Aberje no Brasil, e a Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia (Penn Medicine) estão liderando 29 instituições internacionais de saúde e pesquisa para treinar modelos de inteligência artificial (IA) na identificação de tumores cerebrais usando uma técnica de preservação da privacidade chamada aprendizado federado.
A iniciativa tem o patrocínio do programa de Tecnologia Informática para Pesquisa do Câncer (ITCR, na sigla em inglês) do Instituto Nacional do Câncer (NCI), parte dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH), através de um subsídio de 1,2 milhão de dólares concedido por três anos ao principal pesquisador, Dr. Spyridon Bakas, do Centro de Computação e Análise Biomédica de Imagens (CBICA) da Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia. “A IA tem grande potencial na detecção precoce de tumores cerebrais, mas o volume de dados necessário para que alcance todo seu potencial vai além da capacidade de qualquer centro médico. Com o auxílio dos softwares e hardwares da Intel, além do suporte de algumas das mentes mais brilhantes da empresa, estamos trabalhando com a Universidade da Pensilvânia e outros 29 centros médicos no avanço da identificação de tumores cerebrais e proteção dos dados dos pacientes”, explica Jason Martin, engenheiro-chefe da Intel Labs.
“A comunidade científica está ciente de que o treinamento de machine learning exige um volume de dados que vai além da capacidade de qualquer instituição. Estamos coordenando um grupo de 29 instituições de saúde e pesquisa internacionais, capazes de treinar modelos de IA de ponta para a área da saúde usando tecnologias de machine learning de preservação da privacidade, incluindo aprendizado federado. Este ano, o grupo irá desenvolver algoritmos que identificam tumores cerebrais a partir de uma versão bastante expandida do conjunto de dados para Segmentação Internacional de Tumor Cerebral (BraTS). Assim, os pesquisadores envolvidos na iniciativa terão acesso a quantidades superiores de dados de saúde de forma segura”, afirma Dr. Spyridon Bakas, da Universidade da Pensilvânia.
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