17 de fevereiro de 2023

Instituto Avon alerta para o crime de assédio contra meninas e mulheres no Carnaval 2023

Condutas opostas a dignidade feminina não devem ser naturalizadas e redes de segurança e apoio podem ser acionadas durante o feriado

O ano de 2023 marca a retomada oficial do Carnaval após a pandemia de Covid-19 e é também o momento para alertar as pessoas que curtem a folia nos blocos de rua, desfiles e em trios-elétricos que o assédio contra meninas e mulheres é crime e atitudes não podem e não devem ser normalizadas. A primeira edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, lançada em 2017 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública com a Folha de S.Paulo e apoiada pelo Instituto Avon, revelou que 51% das pessoas entrevistadas já haviam visto brasileiras sendo abordadas de forma desrespeitosa na rua.

Por isso, por mais um ano, o Instituto Avon reforça sobre os tipos de comportamentos contra os corpos femininos e alerta para sinais como olhares constrangedores, perseguição, insultos e gestos intimidadores, comentários sobre atributos físicos, toques sem consentimento, brincadeiras sexistas e qualquer outra ação que viole a dignidade e a liberdade feminina. Todos são característicos do assédio e não podemos naturalizá-los.

“A qualquer momento que ache necessário, a mulher pode buscar a ajuda policial e o apoio especializado contra o assédio. O que não deve acontecer de forma alguma é a normalização de condutas agressivas, que aflijam as brasileiras e restrinjam seus direitos de decisão e de escolha. Infelizmente, precisamos reforçar para a nossa população que o não é não e que se o não já foi dito, a vontade feminina precisa ser respeitada. Dignidade é algo inegociável e abusos, com certeza, não combinam com o Carnaval”, afirma Beatriz Accioly, coordenadora da causa de violência contra mulheres do Instituto Avon.

Caso situações como as mencionadas aconteçam, a principal indicação é a procura por policiais, delegacias de polícia, Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam) e postos de guarda próximos a região. Além disso, serviços como o 190 e o 180 Central de Atendimento à Mulher podem ser acionados.

As mulheres em situação de violência doméstica também podem contar com o apoio e atendimento da Ângela, assistente virtual do Instituto Avon, que é acionada via mensagem de WhatsApp e oferece suporte gratuito por meio de informações e direcionamento aos serviços de apoio social, jurídico e acolhimento. Para acessar a Ângela, basta adicionar o número (11)94494-2415 na agenda do celular. O serviço está disponível 24 horas.

Nas redes sociais do braço social da Avon no Brasil, uma série de posts também vão orientar sobre a violência contra mulheres durante a folia. Acesse o Instagram e o Facebook em institutoavon ou Instituto Avon.

  • COMPARTILHAR:

COMENTÁRIOS:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *