Inovação, foco no cliente e regulação vão transformar saneamento, diz presidente da Sabesp

Investimentos em novas tecnologias, foco no atendimento ao
cliente e ambiente regulatório que garanta a qualidade dos serviços vão
transformar o setor no saneamento no Brasil, afirmou o diretor-presidente
da Sabesp, André Salcedo, nesta terça-feira (28). O executivo participou
do P3C, principal evento especializado no mercado de parcerias
público-privadas (PPPs) e concessões com foco nos investimentos em
infraestrutura no país.
“São três pilares: ambiente regulatório que garanta que o que foi pactuado
seja atendido; relacionamento com o cliente; e inovação em novos negócios
que agreguem valor à empresa”, destacou Salcedo no painel “Alavancas de
Valor no Setor de Saneamento”.
Salcedo explicou que o debate ganhou nova tônica com o Marco Legal, em
2020, e atualmente são muitas as oportunidades geradas pelo saneamento,
que passará por grandes transformações nos próximos anos. “É um mar de
oportunidades. Vejo o setor de saneamento como o de energia. Daqui cinco
ou dez anos, acredito que o saneamento vai experimentar a mesma
transformação que o setor elétrico experimentou”, disse.
Para ele, a inovação é essencial não só nos serviços de água e esgoto, mas
também naqueles que não são “saneamento propriamente dito”. Como exemplo,
citou ações da Sabesp voltadas para a economia circular, como o
reaproveitamento do lodo gerado no tratamento de esgoto, a geração de
energia fotovoltaica aproveitando a infraestrutura da empresa ou de biogás
a partir do esgoto e a água reciclada (ou água de reuso, que aproveita o
efluente tratado para uso industrial, por exemplo).
Outros pontos importantes do saneamento são sua contribuição para o meio
ambiente — como a economia circular, por exemplo — e seu impacto social.
“Há muita coisa a ser explorada. [Uma oportunidade é] Acoplar o saneamento
com atividades que podem gerar renda para a sociedade e para alavancar a
inclusão social. É muito importante manter essa relação com a comunidade”,
afirmou.
O painel contou também com a participação de Rogério Tavares, diretor da
Aegea Saneamento; de Ramon Sanches Silva, vice-presidente da BRK
Ambiental; Hildon de Lima Chaves, prefeito de Porto Velho; e Adriano
Stringhini, diretor da Iguá. A moderação foi de Luiz Affonso Senna,
conselheiro-presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços
Públicos Delegados do Rio Grande do Sul.
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