Filosofia ocupa a praça

Estúdio Aberje | Apresentado por CPFL Energia

Existe, no Brasil, um público ávido por conhecimento. Esse público busca não apenas informação, mas experiências de interação com quem se propõe ao diálogo e à reflexão. Não se trata de um caminho de mão única, pela qual os detentores do conhecimento falam e uma multidão escuta. Trata-se de um público ativo que transforma leitura em coautoria, passividade em engajamento, conhecimento em compartilhamento. E transforma palestras em formatos tradicionais em verdadeiros encontros e trocas de experiência.
Há mais de dez anos a CPFL Energia deu início a um projeto cultural que, entre outras atividades, transformou o Café Filosófico CPFL num dos mais tradicionais e prestigiados programas de debate e reflexão do país. Os encontros são abertos ao público, transmitidos ao vivo, disponibilizados no site e no aplicativo, compartilhado nas redes e, posteriormente, editados e exibidos na TV aberta. O detalhe é que, tanto na transmissão online, pelo chat, quanto durante o evento, o público é convidado a participar e interagir com perguntas, comentários, contrapontos.
Nesse período de atividades, hoje sob a responsabilidade do Instituto CPFL, foi possível notar o interesse crescente do público em debater as questões mais íntimas e delicadas do sujeito contemporâneo. Prova disso ocorreu no dia 21 de junho deste ano, uma noite fria de inverno que chegou a reunir quase 15 mil pessoas para debater o livro “Felicidade ou Morte” com os autores da obra, o filósofo Clóvis de Barros Filho e o historiador Leandro Karnal. Parte do público, vindo de várias cidades, acompanhou o debate na plateia do Teatro Castro Mendes, em Campinas; mais de duas mil pessoas, do lado de fora, por meio de um telão; o restante, por meio da transmissão online.
Em tempos de comunicação em rede, em que o público não apenas ouve e absorve, mas reflete, comenta e compartilha, a repercussão atingiu índices superlativos. Disponibilizado no site no dia seguinte, um único trecho do encontro gerou 1,1 mil comentários e 511 mil visualizações.
Tanta gente disposta a se reunir para debater ideias mostra por que a cultura é considerada um elemento central na organização das sociedades contemporâneas. Essa premissa foi adotada há mais de uma década pela CPFL Energia, uma empresa que não apenas gera, distribui e comercializa energia elétrica, um bem indissociável do bem-estar e do desenvolvimento econômico, mas que também ajuda a iluminar, por meio de encontros como o de 21 de junho, os dilemas da nossa sociedade.
“Na escuridão da crise que vivemos, cada um que ouvi hoje aqui é uma vela forte, decidida, luminosa, com luz própria”, disse Leandro Karnal ao fim do encontro. “Esse é o Brasil do futuro, e o futuro é de quem ama”, resumiu.
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