Estudo global de 3M revela: a Ciência é subestimada
A ciência precisa de defensores: essa é a conclusão a que a 3M, empresa associada da Aberje, chegou após a análise do seu primeiro Índice Anual do Estado da Ciência (State of Science Index – SOSI), um estudo global expondo as percepções da população em geral em relação à ciência. À primeira vista, os resultados do estudo sugerem que o sentimento em relação à ciência é extremamente positivo: metade acredita que os carros voadores serão uma realidade ainda em vida e 87% caracterizam a ciência como fascinante e não como algo chato.
No entanto, após uma análise aprofundada, a pesquisa expõe que muitas pessoas não conseguem visualizar o impacto que a ciência tem em suas vidas: quase 40% acreditam que a vida cotidiana não seria muito diferente se a ciência não existisse (38%). Um padrão de ceticismo em torno da ciência também prevalece. O estudo descobriu que quase um terço (32%) da população global que participou da pesquisa é cético em relação à ciência e 20% não confia em cientistas.
A pesquisa sobre a ciência foi realizada em 14 países de forma independente e foi encomendada pela 3M, uma empresa global de ciência e inovação, e conduzida pela Ipsos, empresa global de pesquisa de mercado. O estudo explora a imagem da ciência em todo o mundo. Os entrevistados foram questionados sobre o seu conhecimento, compreensão e valorização da ciência, bem como questões sobre a imagem e o futuro da ciência. “Nós nos propusemos a pesquisar sobre o que o público em geral pensa e sente sobre ciência e seu impacto no mundo. A ciência é valorizada e confiável ou não é reconhecida?”, afirma John Banovetz, vice-presidente sênior de Pesquisa & Desenvolvimento e Chief Technical Officer da 3M. “Esses ricos insights dão destaque à ciência e revelam diferenças de atitudes entre países emergentes e desenvolvidos, homens e mulheres, e até mesmo entre gerações. O mundo está se tornando cada vez mais tecnologicamente avançado todos os dias e a ciência está levando a esses avanços tecnológicos. Esperamos que, ao tornar os dados da pesquisa acessíveis, os defensores das ciências em todo o mundo poderão utilizá-los para focar ações na ciência e contribuir para sua maior valorização em nosso mundo”.
Dados do Brasil
Brasileiros são mais otimistas em relação a ciência e entendem o impacto da ciência mais do que a maioria dos outros países do mundo, mas não veem o país com líder em avanços científicos.
- Brasileiros são otimistas quando se trata de ciência.
Quando brasileiros escutam a palavra “Ciência” eles se sentem…
94% esperançoso ante de desencorajado 6%
88% fascinados versus 12% entediados
90% acreditam que a ciência impulsiona a inovação
85% acreditam que o mundo é um lugar melhor graças à ciência
- Sobre expectativas sobre ciência no futuro, os brasileiros estão entusiasmados e otimistas quanto ao impacto futuro da ciência:
66% pensam que os melhores dias da ciência ainda estão por vir.
63% estão entusiasmados com o impacto futuro da ciência na sociedade.
Três em cada quatro (76%) pensam que vão ver a cura do câncer em vida.
A metade (51%) pensa que teremos carros voadores durante a sua vida.
- Os brasileiros entendem o impacto da ciência mais do que a maioria dos outros países do mundo.
83% pensam que a ciência é muito importante para a sociedade e 72% dizem que é muito importante para a vida cotidiana (versus média global de 63% e 46%, respectivamente).
Cerca de um terço acredita que a ciência tem um impacto completamente positivo em sua vida cotidiana (34%) e na sociedade (37%) hoje, significativamente maior do que a média global (22% e 24%, respectivamente).
- Brasileiros são mais propensos do que a média global a se arrepender de não prosseguir uma carreira na ciência (52% contra 46%, respectivamente).
- Mais de metade (56%) sentiram-se mais entusiasmados com a ciência quando criança do que agora. No entanto, quase todos os pais brasileiros querem que seus filhos saibam mais sobre ciência.
- Os brasileiros não veem seu país como um líder em avanços científicos:
74% acreditam que o Brasil está ficando para trás de outros países quando se trata de avanços científicos.
42% acreditam que o financiamento inadequado para a pesquisa científica é o maior obstáculo para os avanços científicos no futuro.
84% acreditam que outros países atribuem maior valor à ciência do que o Brasil.
- No Brasil, astronautas e jogadores de futebol são igualmente populares. Quando perguntados se preferem jantar com o jogador Neymar ou o astronauta Marcos Pontes a resposta foi:
51% Neymar X 49% Marcos Pontes
- Já cantores superam doutores. Preferem jantar com:
58% Ivete Sangalo X 42% Celina Turchi*
*(descobriu a relação entre Zika e microencefalia)
Os resultados completos do Índice Anual do Estado da Ciência estão no link: 3M.com/scienceindex (versão apenas em inglês).
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