ENGIE anuncia adesão ao programa “Águas Brasileiras” e objetivo de reduzir seu consumo 2030
Empresa investiu cerca de R$ 30 mi em programas socioambientais em 2020; cuidados com rios e suas nascentes estão entre as ações desenvolvidas pela companhia
A ENGIE, maior empresa privada de energia elétrica do Brasil com atividades em geração, comercialização e transmissão de energia, transporte de gás e soluções energéticas, celebra, na segunda-feira (22/03), o Dia Mundial da Água, aderindo ao programa “Águas Brasileiras”, do Ministério do Desenvolvimento Regional. O programa visa, entre outras iniciativas, a revitalização de bacias hidrográficas, como as dos rios São Francisco, Parnaíba e Tocantins-Araguaia.
O diretor de Comunicação e Sustentabilidade da ENGIE, Gil Maranhão Neto, estará presente, na segunda-feira às 11h, no evento “Águas Brasileiras”, durante o qual será oficializado o apoio da ENGIE e de outras empresas ao Programa.
O projeto Recuperação de Nascentes da Comunidade de Brejo da Brásida, em Sento Sé (BA), comunidade do entorno do projeto eólico Umburanas da ENGIE, está entre os 26 projetos selecionados pelo programa “Águas Brasileiras” e será apresentado no evento.
Desde 2017, a ENGIE investe nesta parceria com a Associação de Moradores do Brejo da Brasida (AMBB), contribuindo para a proteção de diversas nascentes nesta e em outras comunidades da bacia, por meio de ações de educação ambiental, pesquisas e produção de catálogos de plantas e ervas da caatinga, plantio de mudas nativas, coleta de sementes e produção de mudas em viveiro próprio, entre outras iniciativas.
ÁGUA, UM RECURSO A SER PROTEGIDO – Para a ENGIE, a data tem um significado especial: só no ano passado a companhia investiu mais de R$ 30 milhões em ações socioambientais para manutenção das licenças ambientais de suas usinas em operação. O aporte traz reflexos diretos na garantia da proteção e conservação dos recursos naturais nas regiões onde está inserida, além de contribuir para o atendimento aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Outra linha de atuação da ENGIE é reduzir, até 2030, 35% do consumo de água em suas atividades industriais.
Além disso, todos os programas e ações socioambientais da empresa atendem a mais de um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, e que compõem uma agenda mundial para a construção e implementação de políticas públicas para guiar a humanidade até 2030. Entre os projetos que se enquadram nesta agenda estão o programa de limnologia e qualidade da água, de monitoramento dos lençóis freáticos, monitoramento e controle de macrófitas, conservação e resgate da Ictiofauna, monitoramento de botos, plantio de mudas, entre outros. Eles respondem aos objetivos de número 6 (Água Potável e Saneamento), 7 (Energia acessível e limpa), 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima), 14 (Vida na Água) e 15 (Vida Terrestre).
O Programa de Conservação de Nascentes, por exemplo, é uma das iniciativas promovidas pela ENGIE com esse perfil. Ele atende ao sexto objetivo da agenda, que visa assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos. O projeto, que teve início em 2010, no município de Chopinzinho (PR), já recuperou mais de 2 mil nascentes, em nove estados brasileiros (PR, SC, RS, MT, MA, GO, TO, BA e MG), e ajuda a assegurar água com qualidade para o desenvolvimento sustentável das gerações atuais e futuras dessas regiões.
Visando à conservação da biodiversidade brasileira, a ENGIE contribui para a manutenção de espécies de peixe endêmicas dos rios Iguaçu e Uruguai, promovendo o envolvimento da população local na conservação da biodiversidade.
Com 12 hidrelétricas em operação no país e mais de 9.400 km de perímetro de reservatórios, a empresa mantém dentre o rol de programas, o programa de fiscalização ambiental e sociopatrimonial com foco na identificação e tratamento de usos irregulares no entorno de seus reservatórios.
ESCASSEZ DE ÁGUA – A presença da Companhia, no entanto, não ocorre apenas onde há abundância deste recurso. Nos municípios onde há escassez de água, como na região do Complexo Eólico Campo Largo/Umburanas, na Bahia, a ENGIE implantou projetos de horta comunitária com perfuração de poço e uso reciclado da água, promovendo o desenvolvimento econômico e social para mais de 50 famílias.
A empresa promove também engajamento com as comunidades do entorno das usinas com programas de Visitas e de Educação Ambiental, voltados a diversos públicos de interação com a empresa e seus empreendimentos. A iniciativa inclui ações socioambientais, palestras em escolas , além de visitas às suas instalações. Somente nos últimos três anos, o Programa de Visitas e Educação Ambiental da ENGIE Brasil contou com cerca de 270 mil participantes.
JIRAU ENERGIA – Com 12 anos de monitoramento em tempo real da qualidade de água, a hidrelétrica Jirau, em Rondônia, que tem como acionistas a ENGIE, com 40%, a Eletrobrás Eletrosul, com 20%, a Eletrobrás Chesf, com 20%, e a Mizha Participações S.A., com 20%, possui um banco de dados robusto por meio do qual pode-se afirmar que não houve nenhuma alteração nos parâmetros monitorados em decorrência da formação do reservatório. Na usina, uma característica significativa dos Sistemas de Transposição de Peixes (STP) é sua seletividade. O programa busca impedir a subida da espécie piramutaba para região a montante, reduzindo assim o risco de desequilíbrio ecológico nas partes altas da bacia. Outro programa interessante é o Programa de Telemetria que realiza a marcação de peixes com chip, para o monitoramento, tendo 6 espécies alvos definidas pelo IBAMA.
Jirau também desenvolveu diversas iniciativas em prol das comunidades locais. Uma rede de distribuição domiciliar de água tratada, implementada em parceria com a Companhia de Água e Esgotos de Rondônia (CAERD) e a comunidade, beneficiou mais de 300 famílias no distrito de Demarcação no baixo Madeira. Já o Programa de Apoio às Comunidades Indígenas beneficiou aproximadamente 3 mil indígenas com a doação de 29 cloradores para tratamento de água e a implantação de 20 poços de água nas 20 escolas construídas pela Jirau Energia. O Programa de Educação Ambiental da hidrelétrica já contemplou mais de 5 mil estudantes com tema educação sanitária, além de 14 localidades nas áreas de influência da hidrelétrica Jirau.
Destaques
- Pesquisa apresenta novos insights sobre ESG nas organizações
- Websérie destaca os protagonistas da comunicação com stakeholders
- Os desafios permanentes da comunicação na mineração e da reparação em Mariana
- Apresentação da pesquisa realizada pela Aberje e Cortex revela desafios e avanços na adoção de IA e dados
- Aberje Academia de Marcas: Latam compartilha case de diversidade e inclusão
ARTIGOS E COLUNAS
Luis Alcubierre O perigo do charme eleitoral e a urgente necessidade do senso crítico nas urnasPaulo Nassar A Importância do Associativismo: 57 Anos de Compromisso da Aberje com a Comunicação EmpresarialElizeo Karkoski Liderança Influenciadora: o que já era tendência fica ainda mais forteLuiz Valloto 10 aprendizados do CONAREC 2024: sustentabilidade, engajamento do cliente e o poder da comunicaçãoThais Andreoli Desafios e Oportunidades na Comunicação Financeira