CSP reúne líderes para o I Workshop de Saúde e Segurança
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), associada da Aberje, promoveu o I Workshop de Saúde e Segurança, nos dias 5 e 6 de março, no Centro de Treinamentos da empresa, reunindo a Diretoria, gerentes gerais e gerentes em uma programação que aliou capacitação, debates e planejamento. Ao longo de 16 horas, foram abordados e avaliados os programas da CSP que contribuem para a cultura de segurança, os resultados já alcançados e as estratégias para potencializar os avanços da empresa na área. Os trabalhos resultaram na elaboração de um novo plano de segurança para a empresa, construído coletivamente por toda a liderança.
O presidente da CSP, Cláudio Bastos, enfatizou a força do Planejamento Estratégico da empresa, ao nortear esforços e motivar inovações em prol dos objetivos escolhidos. “Ele nos permite ligar os pontos. Estamos hoje fazendo esse workshop porque queremos ser referência global em segurança”, destacou. A busca contínua por conhecimento técnico na área comportamental e de procedimentos também foi valorizada pelo presidente em sua fala como um caminho para a evolução na área de segurança. “Estamos dentre as melhoras práticas de segurança do Brasil. A nossa confiabilidade operacional é de 99,9%”, acrescentou a gerente geral de Segurança da CSP, Giselle Raiol.
PALESTRAS – A programação contemplou duas palestras: “Segurança no século XXI e a liderança” e “Gestão de risco e o papel do líder”. Os assuntos foram abordados, respectivamente, por Altair Turbay Jr., especialista em Gestão Pública e avaliador comportamental pela Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental, com experiência em gestão de riscos e segurança comportamental, e Edgard Duarte Filho, consultor independente em Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente.
Na oportunidade, Altair Turbay Jr. falou sobre os pontos fundamentais para o desenvolvimento de uma cultura de excelência em segurança na atualidade. A explanação tratou dos pilares para o avanço do comportamento seguro: saber pensar (possuir o conhecimento técnico das normas e do planejamento); sentir (acreditar na importância da prevenção), e agir (incomodar-se com o risco). “Ser um humano mais humano é ganhar da tecnologia. E olhar o fator humano é entender esse processo até a tomada de decisão”, destacou Altair Turbay Jr, ao explicar o contexto psicossocial – de identidade cultural, formação técnica, dentre outros fatores – que influencia no comportamento – seguro ou não – das pessoas.
O especialista também destacou ser necessário aprimorar a relação entre líder e liderado e a forma de olhar; ser o exemplo em segurança e ética; e estar atento aos quase acidentes, para a prevenção aos acidentes com lesão grave. “O papel do gestor é entender porque acontecem os fatores de risco e olhar os sinais. Atuar sobre os sinais exige alta competência, pois é atuar sobre possibilidades”, destacou. A busca pelo desenvolvimento de uma rede de cuidado genuíno também foi enfatizada por Altair Turbay Jr.
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