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16 de janeiro de 2023

Sequestraram a pauta da transição energética

Roberto Monteiro
 
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As empresas do setor energético se apropriaram do debate sobre a transição energética, mas ter êxito na missão de passar a informação correta é mais difícil do que se possa imaginar. Primeiro porque não é simples descarbonizar a economia. Não é simples fazer com que os carros não usem mais gasolina, ainda não é possível tirar o petróleo da economia. Portanto, logo de início, já sabemos que não adianta levantar a bandeira das energias renováveis e ignorar os seus limites.

A Europa é um exemplo claro de como o continente é dependente do petróleo e do gás. O conflito na Ucrânia mostra isso da forma mais cruel possível. As pessoas poderão passar frio no inverno, com a redução do fornecimento de gás por parte da Rússia, seu principal fornecedor. É difícil imaginar um país como a Alemanha ter pessoas passando frio, mas isso poderá acontecer porque a sociedade alemã acelerou demais o processo de desligar suas usinas nucleares, por um temor à energia nuclear. O fato é que agora eles talvez terão de passar a queimar carvão para gerar calor, uma energia muito mais poluente em relação a qualquer outra.

A guerra é triste pelos mais vários aspectos, principalmente pelo seu custo humano, mas o conflito da Ucrânia também nos mostra que, se não houver responsabilidade no caminho da descarbonização, as consequências podem ser graves. É necessário fornecer os argumentos corretos. Para isso acontecer, a comunicação e o storytelling têm sua fundamental importância: passar a informação mais acertada sobre a transição energética.

No caso do Brasil, é possível dizer que as empresas do setor energético, no geral, também precisam melhorar a sua comunicação com a sociedade. Muitas vezes deixam pessoas que não são especializadas na temática sequestrar a pauta da transição energética. O problema aqui não é ser surpreendido por uma guerra – ainda bem -, mas pelas mudanças climáticas em si, alterações que já podem ser sentidas.

É evidente que todo mundo gosta das renováveis, da energia solar e eólica que são o futuro em termos de geração. Mas antes de chegarmos neste novo tempo, precisamos parar e pensar sobre o que significa a transição energética. Como é que vamos chegar numa economia de zero emissão de carbono mantendo a segurança energética, sem correr riscos de sobressaltos gerados por crises de oferta?

As principais geradoras de energia do país anunciam novas operações eólicas e solares, algumas modernizam suas operações hidrelétricas. Outras ampliam a participação em térmicas consideradas poluentes por emitirem dióxido de carbono na atmosfera durante a queima do combustível.

A princípio, isso poderia indicar uma contradição no discurso das maiores geradoras de energia renovável do Brasil. No entanto, não há contradição. Para expandir a geração renovável é necessário garantir a segurança do sistema, que precisa de energia de base pelo simples fato de que não venta toda hora, não há sol a todo instante. As baterias de armazenamento de energia ainda estão sendo desenvolvidas e não é possível segurar o sistema energético só com renováveis.  Além disso, quanto mais renováveis são adicionadas ao sistema, menos confiável ele fica. Em outras palavras, é necessário dizer que precisamos da energia de base, seja ela gás, nuclear, óleo ou melhores opções como gás natural.

Em 2021 tivemos a pior seca dos últimos anos, foi uma coisa horrível e foram as usinas térmicas que entraram em operação, garantindo que a gente passasse a estiagem sem ter apagão. A base energética brasileira é hidráulica, por isso, sofremos bastante com as chuvas, não só na seca. Às vezes chove demais e isso também traz consequências e, o mais importante, é um efeito material do aquecimento global, da mudança climática.

Neste quadro temos os desdobramentos técnicos da discussão, como a questão do GSF (Generation Scaling Factor) – medida de risco que analisa a capacidade energética das usinas hidrelétricas fazendo o rebalanceamento periódico do sistema –   e as questões práticas sobre a mudança climática.   Como é que a gente opera os nossos modelos frente ao aquecimento global, aos nossos modelos de previsão de chuvas?

Nós temos experiência em regime de ventos desde 2006 no Brasil e, hoje em dia, a gente vê mudanças. Percebemos de fato a mudança climática. Então, temos essas questões técnicas, profundas e, às vezes, a gente se depara com pessoas que são negacionistas ou que mantêm a discussão de maneira bastante rasa.

Por tudo isso, a comunicação é fundamental para abrir à sociedade um setor bastante complexo, com o objetivo de evitar erros estratégicos e também de dirimir informações falsas que atrapalham e que muitas vezes partem de pessoas bem intencionadas.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Roberto Monteiro

Roberto Monteiro diretor de Comunicação e Relações Institucionais da SPIC Brasil. Possui quase 20 de experiência em comunicação corporativa, planejamento estratégico e desenvolvimento de negócios. Acumula passagens em grandes empresas do setor de energia, papel e celulose e de consultoria. É mestrando em Administração de Empresas na EAESP-FGV, possui MBA pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e pós-graduação em Tópicos Avançados em Decisões Financeiras e Políticas Corporativas pela Universidade de La Verne (EUA).

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