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22 de janeiro de 2025

O viés de confirmação interpretativa

Luis Alcubierre
 
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O simples ato de ler está levando algumas pessoas a interpretar textos com uma carga de preconceitos, crenças e certezas prévias jamais vista. Tenho observado isso em cartas ao leitor de grandes jornais, mas principalmente em comentários nas redes sociais. Recentemente senti na pele a fúria de alguns leitores quando publiquei um artigo sobre a polêmica do pix. O viés de confirmação interpretativa, que é o nome que damos a esse fenômeno, nos faz decodificar textos de forma a validar nossas opiniões já estabelecidas, ignorando ou distorcendo o que não se encaixa em nossa visão de mundo. A armadilha prejudica a compreensão, mas sobretudo o diálogo e a reflexão sobre questões complexas.

Muitas vezes, a leitura enviesada surge da pressa ou do filtro ideológico. Textos ponderados são frequentemente mal interpretados como ameaças ou defesas de posições opostas. Isso empobrece o debate e impede que ideias sejam vistas com a profundidade necessária. Questões polêmicas, como políticas públicas ou mudanças econômicas, são exemplos claros de como palavras podem ser distorcidas para atender narrativas pessoais ou partidárias.

A leitura vai além do decifrar palavras; é um exercício de empatia intelectual. Exige atenção, repertório e disposição para entender ideias no contexto em que estamos. Ler para compreender, e não para argumentar, é essencial. Questionar nossas próprias crenças ao ler é desconfortável, mas amplia horizontes e fortalece o senso crítico.

Quando lemos de maneira enviesada, perpetuamos a superficialidade das questões. Textos equilibrados acabam descartados injustamente como tendenciosos, enquanto a falha está na recepção, e não na mensagem. O desafio é ler com a mente aberta, tratando o texto como oportunidade de aprendizado, e não como um campo de batalha. Antes de criticar, pergunte-se: “Entendi o que o autor quis dizer ou projetei minhas ideias sobre o texto?”. Essa pausa reflexiva pode transformar não só a leitura, mas também o impacto que ela tem em nossas percepções e na sociedade.

Claro que em uma leitura atenta e desprovida de viés, o desacordo é legítimo e muitas vezes necessário. O contraditório, quando praticado com respeito e disposição para ouvir, eleva o nível da discussão e fortalece o debate. É essencial, porém, que discordâncias sejam construídas com base em argumentos e mantidas em um alto nível de cordialidade para que as ideias possam se encontrar e amadurecer.

A verdadeira leitura não confirma; ela transforma.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luis Alcubierre

Luis Alcubierre é executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Governamentais há mais de 25 anos e hoje atua como conselheiro para a América Latina da Atrevia, agência espanhola de PR e Corporate Affairs, além de liderar o escritório Advisor Comm. É também palestrante, mediador e mentor. Formado em Comunicação Social pela FIAM, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela FIA-USP, com diversos cursos de gestão de liderança e negociação realizados em instituições como IESE, Berlin School of Creative Leadership, Columbia Business School, Universidad Adolfo Ibañez, Escuela Europea de Coaching, Fundação Dom Cabral, IBMEC e FGV. Foi diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos de empresas como Kellogg, Pernambucanas e Samsung, onde teve responsabilidades adicionais pela Comunicação na América Latina. No Grupo Telefônica, assumiu a Direção Global de Marca e Comunicação da Atento em Madrid, na Espanha, sendo responsável pela gestão da área em 17 países. Passou ainda por Dow Química, TNT (adquirida posteriormente pela Fedex) e Rede (antiga Redecard), tendo iniciado sua carreira no rádio, nos sistemas Jornal do Brasil e Grupo Estado. Também foi membro do Conselho de associações ligadas às indústrias de alimentos, varejo, vestuário e mercado financeiro, onde teve importante papel negociador em distintas esferas de governo.

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