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01 de fevereiro de 2024

Existe má governança?

Vania Bueno
 
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O marco de um ano da crise da Americanas tem gerado muitos artigos sobre os impactos que ainda atingem a sociedade e a economia brasileira. Me chamou a atenção o texto publicado por Fernando Torres no Valor Investe dando destaque para o fato de o escândalo ter gerado inclusive novos verbetes: inconsistência contábil, risco sacado, acionistas de referência, carta de circularização, verba de propaganda cooperada (VPC). Tudo para criar versões para aquilo que se configurou como a maior fraude corporativa da história do Brasil.

É fácil perceber como a realidade se transforma quando se escolhe nomear os fatos como inconsistência contábil ao invés de fraude. Uma palavra pode mudar tudo: a compreensão da realidade, a definição dos responsáveis e, principalmente, as consequências individuais, corporativas e coletivas.

Ouvi de algumas pessoas que a Americanas tinha uma ‘má governança’, e desde então carrego comigo a dúvida que intitula este texto. Se a governança corporativa tem como princípio, objetivo e função o monitoramento da gestão ética, transparente e responsável, como poderia ser má?

Como comunicadora sempre busco compreender o poder das palavras, por isso penso que um dos maiores danos deixados pela crise da Americanas foi afetar, mais uma vez, o conceito, entendimento e a credibilidade da governança corporativa, trazendo riscos de desqualificação para décadas de estudos, práticas e avanços que devem ser respeitados, preservados e ampliados.

Como o filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: ‘Os limites da minha linguagem significam os limites do meu mundo’. Essa citação nos faz refletir sobre a importância de usar corretamente os termos e conceitos que moldam nossa compreensão da realidade.

O Código das Melhores Práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) destaca a ética e o propósito como fundamentos que embasam cinco princípios: integridade, transparência, equidade, responsabilização (accountability) e sustentabilidade.

Considerando essas diretrizes, como devemos interpretar e nomear episódios como o da Americanas? A ideia de ‘má governança’ não seria uma incoerência conceitual? Sinto que aceitar a existência de ‘má governança’ é tão inconsistente quanto seria a ideia de ‘má sustentabilidade’. Para essa situação, foi criada uma palavra: ‘greenwashing’, um termo que desqualifica o agente da ação e não o conceito em si.

Temo que aceitar a ideia de ‘má governança’ seja um retrocesso. Melhor seria assumir que empresas possam fazer uso inadequado, desonesto e até criminoso do valor e significado que a governança corporativa agrega ao mundo dos negócios. Que nome devemos dar a essa distorção? Talvez seja preciso criar um novo verbete para isso. O que você sugere?

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Vania Bueno

Vania Bueno é especialista em comunicação empresarial e governança corporativa, com mais de 40 anos de experiência na área. Autora do livro “Comunicação e Governança: Parecer e Ser na Era da Transparência”, publicado pela Editora Aberje, é referência na conexão entre comunicação e governança como fatores estratégicos para a reputação, a liderança, a transparência e a sustentabilidade das organizações. Atua como palestrante, consultora e professora, ajudando empresas e lideranças a fortalecerem a coerência entre discurso e prática. É membro do Conselho Deliberativo do Capitalismo Consciente Brasil e criadora do conceito Deep Governance, uma abordagem que amplia a governança para além das estruturas formais, integrando cultura, ética e valores humanos no centro das decisões organizacionais.

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