13 de abril de 2020

Coca-Cola Brasil cria fundo para comunidades de baixa renda

A Coca-Cola Brasil, associada da Aberje, e o Instituto Coca-Cola Brasil criaram um fundo para beneficiar comunidades de baixa renda e catadores de resíduos com ações diretas contra o coronavírus. Os recursos vão para ONGs e instituições que, nos últimos 20 anos, são parceiras em programas de capacitação de emprego, acesso à água e reciclagem da empresa.  

Numa frente, o objetivo é ajudar a combater a Covid-19 em 71 comunidades de 14 estados e Distrito Federal, onde vivem 2,8 milhões de pessoas. Para os catadores, o foco é contribuir na garantia da renda mínima a cerca de 11 mil cooperados e autônomos. O modelo de parceria permite que entidades voltadas a populações vulneráveis usem seu conhecimento para cuidar de quem mais precisa. “Reconhecemos que o momento é difícil para todos e garantimos que nossas decisões são baseadas em empatia e solidariedade. Buscamos contribuir, mantendo nossas operações e direcionando nossos recursos para ajudar os segmentos mais vulneráveis da população com os quais já temos um relacionamento sólido e de longos anos. A Coca-Cola Brasil sempre esteve junto das pessoas e, agora, não poderia ser diferente”, afirma Henrique Braun, presidente da Coca-Cola Brasil.

CATADORES – Desigualdade urbana e informalidade colocam a população das comunidades de baixa renda em situação mais delicada diante da pandemia. Com o fundo de apoio e solidariedade, o objetivo é minimizar os impactos da pandemia nas comunidades mais vulneráveis, com flexibilidade para que cada parceiro atenda às necessidades mais críticas das pessoas do local onde atua.

Há dez anos, a Coca-Cola Brasil mantém uma rede de relacionamento ativa e próxima com organizações em comunidades por meio do Coletivo Jovem, programa que oferece a jovens condições de empregabilidade e de geração de renda.  Com essa rede, a empresa quer ajudar a combater os efeitos da COVID-19 em 71 comunidades de 14 estados e Distrito Federal, onde vivem 2,8 milhões de pessoas. Serão priorizados os recursos para as regiões urbanas, pelo maior risco de contaminação devido à alta densidade populacional. “Fizemos primeiro uma escuta com parceiros, organizações sociais e comunidades para entendermos de fato como poderíamos contribuir de forma assertiva. Afinal, eles podem avaliar melhor como mitigar os danos causados pela pandemia. Por isso, optamos por viabilizar recursos financeiros de forma rápida para custos e demandas emergenciais das populações”, afirma Daniela Redondo, diretora executiva do Instituto Coca-Cola Brasil.

Diante da pandemia, toda a cadeia da reciclagem hoje está afetada, com a paralisação ou redução da coleta seletiva nos municípios, das cooperativas e da diminuição do volume de resíduos no comércio e nas ruas. Além disso, a manipulação de resíduos se torna um risco para as pessoas. Por isso, o programa Reciclar pelo Brasil – maior plataforma de reciclagem inclusiva do país, com 230 cooperativas apoiadas em 21 estados – irá direcionar todo o orçamento que seria gasto em infraestrutura para recurso direto aos catadores, garantindo renda mínima aos cooperados.

Conscientes de que o universo de catadores vai além desse projeto, a Coca-Cola Brasil fará um aporte adicional à Campanha de Solidariedade aos Catadores do Brasil, formada pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat) e diversas organizações de base, para que catadores autônomos também recebam apoio nesse momento. Somando as duas frentes, a Coca-Cola Brasil vai beneficiar cerca de 11 mil cooperados e autônomos. “Os catadores e os recicladores são uma parcela da população extremamente vulnerável e fundamental na economia circular que tanto buscamos. Acreditamos que é unindo forças e articulando parcerias que podemos gerar impactos efetivos e legados para o futuro. Agir de forma coletiva nunca foi tão relevante quanto hoje”, diz Andréa Motta, diretora de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

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