Coalizão Indústria publica manifesto no Valor Econômico para o País não perder a corrida do desenvolvimento
A Coalizão Indústria, que tem entre seus integrantes a Abiquim, publicou no primeiro caderno do jornal Valor Econômico, com data de 16, 17 e 18 de janeiro, o manifesto “Custo Brasil Reformas Já”, que destaca os desafios do setor produtivo diante da segunda onda do novo coronavírus.
O texto ressalta como a paralisação da produção de importantes empresas no território nacional evidencia os desafios das indústrias para recuperarem sua competitividade, dificuldades que afetam o setor produtivo há 40 anos e a necessidade da união entre políticos, judiciário, empresários, trabalhadores e sociedade para reduzir o “Custo Brasil” visando o crescimento da indústria e por consequência da nação.
Leia abaixo, na íntegra, o manifesto “Custo Brasil Reformas Já”:
“Vivemos um momento crítico. Enfrentamos, como o mundo todo, a pandemia do coronavírus. A vacinação finalmente está prestes a ser iniciada em nosso país, mas a imunização coletiva não será imediata. A segunda onda do novo coronavírus, mais forte do que se imaginava, ocorre em meio a um cenário desafiador nas áreas da saúde, social e fiscal.
Na economia, diante da necessidade urgente de retomarmos de modo consistente o crescimento, os investimentos e a geração de empregos, o ambiente é de muitas incertezas. A triste notícia de paralisação da produção em nosso país de algumas empresas importantes é a síntese dos desafios que temos que superar e mostra o quanto temos que caminhar para recuperarmos nossa competitividade sistêmica. É importante observar que as dificuldades ora vividas não são obras somente do presente, mas nos acompanham há 40 anos. É preciso reduzir desde já o conhecido e reconhecido “Custo Brasil” para que voltemos a crescer industrialmente e como nação.
Como se isso não bastasse, governos estaduais estão aumentando a já elevada carga de impostos, impondo ônus extra a empreendedores e consumidores.
Está na hora de virar o jogo!
Temos tudo para fazer isso. Para tanto, governos, candidatos às presidências da Câmara e do Senado, parlamentares, Judiciário, empresários, trabalhadores, representantes da sociedade, todos precisam conscientizar-se da gravidade da situação e dar os passos necessários para impedir o que, afinal, é perfeitamente evitável: a perpetuação de uma economia de baixo crescimento e produtividade, incapaz de promover a melhoria na qualidade de vida da população.
Precisamos aprovar as reformas que reduzam o “Custo Brasil”. Não se pode mais esperar. É inadmissível continuarmos perdendo a corrida do desenvolvimento para países com potencial muito menor do que o nosso, por falta das condições adequadas para produzir e gerar empregos.
Com esse propósito, as entidades signatárias deste manifesto vêm a público para reforçar o compromisso de trabalhar com a sociedade e autoridades na criação de um ambiente de negócios mais eficiente, um país próspero e uma sociedade justa.”
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