18 de dezembro de 2023

CMPC apresenta na COP28 estratégia inédita para conservação da natureza e promoção biodiversidade

Companhia esteve presente em cinco fóruns na Conferência das Partes e compartilhou sua experiência como empresa líder mundial em sustentabilidade ao destacar o papel da conservação e da biodiversidade como pilares na luta contra a crise climática
Crédito: Divulgação CMPC

Uma comitiva da CMPC foi a Dubai para participar a COP28. A participação aconteceu logo após a companhia ser reconhecida pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade como a empresa mais sustentável do mundo na categoria “Papel & Produtos Florestais”. Entre as primeiras atividades na COP28, a delegação liderada pelo CEO, Francisco Ruiz-Tagle, esteve no ciclo de palestras inaugurais, que contou com os painéis de abertura “Parcerias para a resiliência climática” e o “Negócios & Filantropia”.

Como representante de bioeconomia, a CMPC aproveitou a oportunidade para apresentar sua estratégia de “Natureza, Conservação e Biodiversidade”, que foi lançada neste ano. Uma ação inédita entre as empresas privadas. A companhia entende que desempenha a importante função de promover a discussão sobre o real papel das corporações no combate às alterações climáticas por meio de ações concretas, como a implementação da estratégia de conservação e manutenção da biodiversidade. Por isso, fez questão de trazer o seu case e demonstrar que há um caminho de harmonia para seguir com definição de metas e etapas de implementação.

“Estamos presentes nesta Conferência do Clima porque queremos compartilhar a nossa experiência e as soluções ambientalmente responsáveis que desenvolvemos, além de dividir as nossas contribuições com a criação de produtos a partir de fibras naturais. Também viemos destacar o papel e a importância da conservação e da biodiversidade, ao mesmo tempo que aspiramos participar nas discussões mais importantes sobre as alterações climáticas e aprender com as melhores práticas que existem na nossa indústria”, disse Francisco Ruiz-Tagle, CEO da CMPC.

O executivo da CMPC foi, recentemente, nomeado CEO do ano em Sustentabilidade pelo Conselho das Américas, e esteve presente na reunião anual do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, que reuniu mais de 500 líderes de grandes empresas de todo o mundo. Durante esse encontro, Ruiz-Tagle foi eleito vice-presidente da organização, que reúne mais de 220 companhias. A eleição para o cargo tornou o CEO da CMPC o primeiro latino-americano a ocupar essa posição.

A CMPC também participou do painel “A Inteligência Artificial está transformando a indústria madeireira”, no qual foi apresentado o uso que companhia tem feito da tecnologia florestal de precisão baseada em IA em suas operações; e do fórum “Gestão florestal responsável: O papel do setor privado para salvar nossas florestas e o caminho para o tratado de Belém”. Ainda durante a Conferência, a companhia participou do “Encontro sobre Biodiversidade na COP28”, organizado pelo Pacto Global das Nações Unidas, onde foram abordadas as prioridades da organização e as atividades em torno da biodiversidade e da natureza.

Os focos da COP28

A vigésima oitava Conferência das Partes foi realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre os dias 30 de novembro a 12 de dezembro, onde reuniu mais de 70 mil participantes de mais de 200 países e organizações para negociar novas metas ambientais e suas propostas para combater conjuntamente o aquecimento global. O Brasil levou sua maior delegação da história para o evento, com cerca de 1.330 pessoas.

Ao final da Conferência do Clima da ONU na última quarta-feira (13), os líderes mundiais aprovaram texto que propõe o início da redução do consumo global de combustíveis fósseis, como forma de evitar o avanço dos impactos das mudanças climáticas.

Apesar do ineditismo do teor do documento, que aponta para o fim da era do petróleo ainda que de forma tímida, especialistas e líderes de países-ilha argumentam que a proposta é insuficiente para alcançar as metas do Acordo de Paris, assinado em 2015, e limitar o aquecimento global em no máximo em 1,5°C e as consequências trágicas em todo o mundo.

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