CEOs de diferentes setores falam sobre tendências na Comunicação
Tendências da Gestão de Negócios e o Impacto na Comunicação Corporativa foi o tema da primeira mesa redonda do Aberje Trends 2022
Assumir um posicionamento diante da sociedade, ter compromisso com o consumidor e reconhecer os erros são alguns pontos destacados pelos CEOs convidados para a mesa redonda Tendências da Gestão de Negócios e o Impacto na Comunicação Corporativa, realizada durante a sexta edição do Aberje Trends, evento promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje, que está acontecendo hoje (22) e amanhã (23) no Teatro Tomie Ohtake, em São Paulo.
A abertura do evento e mediação da conversa foi feita pelo jornalista, escritor e palestrante Pedro Doria. O debate contou com a participação de Daniela Ota, Country General Manager da Dior, Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil, e Ana Karina Bortoni, CEO do Banco BMG.
Os participantes foram convidados a contar o que se tornou mais importante em seu negócio nessa era digital. Na visão de Ana Karina, é preciso levar em conta a realidade brasileira quando se fala em digitalização. “Nem todos têm acesso a um bom aparelho celular. É preciso olhar para o contexto. Com relação ao sistema financeiro, a digitalização promove a mudança de cultura de uma organização, toda a parte operacional da empresa”, disse. “Quando falamos em tendência no sistema bancário, é sobre inovação com, sobretudo, segurança”, completou.
O setor da aviação sofreu um impacto grande, de acordo com Jerome Cardier. “Nós mudamos a maneira de encarar as coisas que acontecem. Tivemos que reparar a frequência e a profundidade das comunicações, corrigir o processo e algumas práticas para garantir que a gente está se conectando”, acentuou. “Somos muito impactados com a comunicação de hoje, mas a empresa não pode se esconder e deve reconhecer quando erra”, disse.
“Antes a comunicação era feita através do impresso. No digital, vemos que o papel do influenciador é muito importante, mas também um risco muito alto. Temos que saber lidar com as tendências, estar preparados para lidar com essa linguagem digital”, complementou Daniela Ota. “O poder da voz de qualquer pessoa em qualquer meio é desafiador para as empresas”.
Gustavo Werneck, salientou que o setor de aço é a base de tudo o que está acontecendo em várias indústrias. “Utilizamos a transformação digital de uma forma muito intensa. Acredito que o nosso setor será fundamental para essa transição, em termos de internet das coisas, no aspecto ambiental e social, na redução de gases de efeito estufa e na busca de performances utilizando novas tecnologias”, acentuou. “A transição da comunicação tem permitido contar a nossa história com mais capilaridade, usando técnicas mais modernas de comunicação” Gustavo Werneck.
Para Werneck, o posicionamento das empresas neste momento é fundamental para colaborar com essa transição. “A gente vem se posicionando para colaborar nas soluções dos grandes problemas”, salientou. “É preciso ressignificar a sigla CEO para ‘Chief Enabling Officer’, tendo o CEO como grande facilitador desse processo de Comunicação”, completou.
“Acredito numa gestão humanizada em que o líder também se mostra vulnerável. O engajamento vem pela emoção. Esse foi um grande aprendizado na pandemia”, complementou Daniela Ota.
Destaques
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- Terceira edição da revista Interfaces da Comunicação, da ECA-USP, já está disponível
- Em artigo no Poder 360, diretor-executivo da Aberje fala sobre impacto das mudanças climáticas no esporte
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