05 de setembro de 2019

Cabot participa do programa Portas Abertas do Polo Petroquímico e recebe visita de moradores do entorno

Estreitar o relacionamento entre as indústrias e os moradores do entorno é o foco do programa Portas Abertas, organizado pelo Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC) em conjunto com o Conselho Comunitário Consultivo (CCC), que promoveu visita monitorada à Cabot, associada da Aberje. Na ocasião, conheceram as instalações da multinacional 40 moradores dos bairros Jardim Silvia Maria e Jardim Sônia Maria, de Mauá; Parque Capuava, de Santo André; e Parque São Rafael, de São Paulo.

Na recepção, Otávio Honorio, engenheiro de Processos da Cabot, apresentou a matéria-prima produzida pela empresa, o negro de fumo, que é aplicado em borrachas para atribuir maior resistência a diversos produtos, além de outras aplicações. “Tudo o que se vê na cor preta no carro tem pequena proporção de negro de fumo, como painel, volante e pneus”, exemplificou.

Francisco Ruiz, gerente executivo do COFIP ABC, destacou que o propósito do Comitê é fomentar o desenvolvimento sustentável do Polo Petroquímico. “Sabemos que os moradores das comunidades vizinhas têm algumas dúvidas sobre o Polo, por isso estamos de Portas Abertas para ampliar nosso diálogo, explicar todo o processo e escutá-los principalmente para vivermos em harmonia”, declarou.

Na sequência, Max Araújo, gerente geral da Cabot Brasil, contou que a empresa possui mais de 130 anos de operação no mundo, com 45 fábricas distribuídas em 21 países, uma delas, a filial brasileira, estabelecida no Polo, em Mauá, desde 1976. “Nós produzimos o negro de fumo, que entre diversas funcionalidades é responsável por estender a vida útil dos pneus. Sem essa matéria-prima, pneus rodariam apenas mil quilômetros”, contou.

Renata Vallério, responsável por Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Cabot, apontou que a empresa desenvolve programa baseado nos objetivos de desenvolvimento sustentável, definidos pela ONU para 2030, sendo uma das ações a logística reversa em big bags, embalagens fornecidas para transporte de produtos. “Conseguimos reutilizar até oito vezes as big bags, então reduzimos a geração de resíduos”, disse.

Os projetos sociais foram apresentados por Renata Rocha, responsável por Relacionamento com a Comunidade, que falou sobre campanhas para arrecadação de agasalhos, brinquedos e alimentos, além de parcerias em projetos de lei de incentivo e do recente Projeto Semear, que proporciona aulas de sustentabilidade com o apoio de funcionários voluntários. “Desde abril, vamos à Escola Estadual Orlando Silva, no Parque São Rafael, em São Paulo, uma vez por semana”, contou.

Depois de ver o ciclo de palestras, que abordou também o processo de fabricação do negro de fumo, o grupo fez visita monitorada por toda a fábrica, da área de descarregamento de matérias-primas até o galpão de armazenagem de produtos, e conheceu as diferentes etapas de fabricação. “Nesta fábrica, nós produzimos 330 toneladas por dia”, afirmou Airton Gonçalves, responsável por Manutenção. 

Um dos conselheiros comunitários que participaram da visita foi Márcio Rotocosqui, morador do Parque São Rafael, que visitou a Cabot pela primeira vez e avaliou que a atividade atendeu as expectativas e poderia ser mais frequente. “Foi muito bom conhecer a empresa. Pude perceber que estamos muito seguros aqui dentro porque há uma série de controles”, afirmou.   

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