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20 de agosto de 2024

Para todas as pessoas que fazem Comunicação na Amazônia (e além)

Rachel Pessôa
 
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Iniciei minha trajetória na Comunicação aos 11 anos (acompanhada de minha mãe), quando fiz a cobertura do Círio de Nazaré, em um projeto do SBT que selecionou na época algumas crianças para conduzir o jornal da noite no mês de outubro, por ocasião do Dia das Crianças. Para quem ainda não conhece esta manifestação cultural paraense, são quase dois milhões de pessoas nas ruas de Belém, em um encontro de fé em torno da padroeira da Amazônia, Nossa Senhora de Nazaré. O Círio já nos dá uma dimensão do que é fazer Comunicação na Amazônia. Tudo é superlativo.

A Amazônia Legal apresenta uma área de 5.015.146,008 km2, nove estados, correspondendo a mais da metade do território brasileiro (cerca de 58,93%). Terra de grandes distâncias, de povo único e acolhedor. São vozes múltiplas de caboclos, indígenas, brancos, negros. De frutas exóticas e deliciosas como o cupuaçu e o bacuri. Quando me perguntam de onde eu sou, digo que sou de Belém do Pará com orgulho.

Na hora de fazer Comunicação Corporativa, em um território tão diverso como o nosso Brasil, com suas comidas típicas, linguagem regional e costumes próprios, é necessário entender as especificidades regionais para que esse processo flua bem.

Iniciei minha jornada na Comunicação Corporativa em uma grande mineradora. Ali aprendi que era preciso ir de ônibus, de carro e de barco para trabalhar. Dialogar com as comunidades significa, muitas vezes, ir de barco conversar com ribeirinhos e quilombolas, em áreas remotas. São pessoas simples e, por isso mesmo, não adianta falar rebuscado e chegar com muitos materiais complexos.

Tem que imprimir o material, com mapas de fácil compreensão, uma vez que a internet ainda é um desafio em muitas localidades. Inúmeras vezes o papo acontece embaixo de árvores, nas sedes comunitárias ou na casa das pessoas mesmo.

A simplicidade na Comunicação para mim é o ponto chave para se fazer entendido. Então, quando formos falar de tamanhos de áreas preservadas, por exemplo, um hectare corresponde a um campo de futebol.

Outro destaque é a confiança, algo que não se constrói da noite para o dia. É uma conquista nessa relação entre as pessoas que fazem as organizações e seus públicos. Nesse sentido, a coerência entre o que se faz e o que fala, é fundamental das relações institucionais em qualquer território.

Outra lição importante que trago no meu coração: sempre colocar as pessoas à frente dos processos. Contar as histórias de quem faz acontecer, de quem realiza as atividades dentro e fora da organização. Quem não gosta de ser valorizado e se ver nos canais de comunicação?!

Eu brinco que foi na Amazônia que eu fiz meu PHD no mundo corporativo. Passei quatro anos em Carajás (PA), trabalhando em uma grande mineradora na época de sua expansão para o mercado internacional. Recebi mais de mil grupos de visitas de diferentes países. Foram chefes de estados, presidentes de empresas, grandes fornecedores do segmento da mineração, comunidades e jornalistas. Em comum eles tinham o desejo de ver, pela primeira vez, o território amazônico preservado pela mineração, a diversidade da floresta e da fauna nos rios, no ar e na terra com seu colorido deslumbrante. E de bônus, se encantavam com a culinária e o cheiro da mata após a chuva. Memórias de infância que eu via representadas ali, em cada visitante que se enebriava com a minha cultura. Então, não tinha muito o que comunicar. Era só criar espaço para o sentir.

O trabalho mais marcante sempre é o que tem o reconhecimento das pessoas que admiramos. No meu caso, a participação de atividades de empoderamento de mulheres na Amazônia, em Porto Trombetas, no Pará, é um marco em minha carreira. Iniciamos o grupo de afinidade que buscava inserir mais e mais mulheres na operação da mineradora em que eu trabalhava. Foi extraordinário ver seus olhos brilhando, seus espaços de fala garantidos e o desejo real de fazer a diferença, inspirando meninas e mulheres a irem além. Isso é mais significativo do que qualquer prêmio ou reconhecimento público. Fiquei sabendo que esse grupo cresceu e se expandiu. Meu coração se encheu de alegria.

Por fim, a Comunicação, como uma ferramenta de educação para muitas questões, às vezes árduas, como o combate aos incêndios florestais, trabalho infantil, assédio e desperdício de recursos, é essencial para a transformação cultural, e as organizações vêm para somar esforços e contribuir com o desenvolvimento dos territórios em que estão presentes.

Pude vivenciar muitas histórias positivas nessas mais de duas décadas de atuação e posso dizer – eu viveria tudo novamente. Pegaria os barcos, helicópteros, carros, ônibus. Tomaria muito mais chuva e sol. Assim é a Comunicação na Amazônia. Pulsante, diversa, inesquecível.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Rachel Pessôa

Paraense e tomadora profissional de açaí. Tem orgulho de ser a mãe do Lucas. Atua das áreas de gestão da comunicação corporativa e da sustentabilidade há 28 anos. Formada em Comunicação pela UFPA, com mestrado em Liderança para a Sustentabilidade na Universidade de Cambridge (Inglaterra), pós-graduações em Gestão: da Sustentabilidade e Responsabilidade Social (FDC), da Comunicação Empresarial (PUC) e em Negócios (FGV). Já liderou projetos de visibilidade e apoio aos relacionamentos institucionais de grandes empresas, com destaque para a implantação do escritório da Vale em Belém, gestão da imagem da Vale no Pará e implantação da área de comunicação da Pará Pigmentos e Companhia Siderúrgica do Pecém (CE), tendo liderado a Comunicação da MRN (PA) e auxiliado o início de grupos de afinidade, com foco na Diversidade e Inclusão. Desde janeiro de 2020 trabalha como gerente de Comunicação Corporativa da Anglo American no Brasil.

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