Audima, desenvolvedora de tecnologia de conversão de texto em áudio, associa-se à Aberje

A Audima é uma tecnologia que converte textos em áudio oferecendo ao usuário a possibilidade de ouvir as notícias. Ativando um player que aparece na parte superior do texto, a ferramenta lê a matéria com voz humanizada criada através de inteligência artificial. E acaba de tornar-se associada da Aberje.

Não há necessidade de instalar programa ou qualquer outra ferramenta, é só apertar o play. Para ativar a versão em áudio do conteúdo, basta clicar na barra de play antes do início das matérias. O ouvinte ainda tem a opção de avançar ou retroceder e também acelerar ou reduzir a velocidade de leitura para que a experiência seja mais confortável.

 

 

Essa iniciativa facilita o acesso à informação e ao conhecimento para um enorme contingente de pessoas com dificuldades de visão ou leitura. Segundo o último censo do IBGE, o Brasil tem cerca de 35 milhões de habitantes com baixa ou média visão, mais de 47 milhões com vista cansada e aproximadamente 56 milhões de analfabetos e analfabetos funcionais. Além disso, de acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, 10% da população brasileira é acometida por este transtorno de aprendizagem, que é caracterizado pela dificuldade de leitura.

Sites que disponibilizam seus conteúdos em áudio, apoiam a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência Lei n° 13.146, de 6 de julho de 2015

A tecnologia melhora a experiência das mais de 500 mil pessoas com deficiência visual que não conseguem ver de modo algum. Os leitores de tela, ferramenta que permite que naveguem no computador, normalmente reproduzem também códigos de programação que interferem na assimilação dos textos. Agora, quem não enxerga vai poder ouvir apenas o que interessa, o conteúdo das notícias, sem interrupções, por meio de controles de teclado.

Pessoas que não tem tempo para ler, tem a vantagem de poder ouvir os textos enquanto realizam mais de uma tarefa. Além de atender também pessoas que simplesmente preferem ouvir ao invés de ler.

 

 

COMENTÁRIOS: