16 de julho de 2020

Arteris, Fundação Abertis e UNICEF fortalecem adolescentes vulneráveis meio à pandemia

Com o projeto Geração que Move, em São Paulo e Rio de Janeiro, jovens das periferias discutem desafios, impactos e discriminações em relação aos seus direitos à cidade, especialmente em tempos de pandemia

Adolescentes do projeto Geração que Move
Crédito: Agência Redes para Juventude

Numa parceria entre UNICEF, Fundação Abertis e Arteris, associada da Aberje e uma das principais empresas de concessão de rodovias do País, jovens do Grajaú e Jardim Ângela, em São Paulo, e da Zona Norte do Rio de Janeiro estão sendo incentivados debater os desafios da Covid-19 no projeto Geração que Move. A iniciativa ainda conta com a parceria técnica da Agência Redes para Juventude e a ONG Viração. A ideia é fazer com que os adolescentes compartilhem anseios, preocupações, inspirações e motivações dentro do atual cenário da pandemia do novo coronavírus, mostrando de que forma essa geração que busca alternativas em momentos adversos. O objetivo é conhecer a geração que está se movendo para o enfrentamento da pandemia.

O Geração que Move tem como proposta discutir e refletir sobre temáticas que circundam a pandemia, como fake news, prevenção, discriminação, desigualdade social, bem como acesso a serviços de saúde, educação, proteção, cultura, esporte e lazer. Neste ano, o projeto começa com debates online com 30 jovens, sendo 10 de São Paulo e 20 do Rio de Janeiro, que irão atuar como produtores de conteúdo de suas comunidades, a fim de retratar suas realidades. Os adolescentes estão passando por percursos formativos online e oficinas de produção de conteúdo audiovisual, discutindo linguagens e formatos para mídias digitais.

Após o fim do isolamento social, o projeto passará para a fase presencial. Nesta etapa, os jovens terão oficinas temáticas de direitos humanos, adolescência e juventude, mobilidade segura e igualitária, desigualdades de gênero, raça e classe, empreendedorismo social, design thinking e temas correlatos, além de participar de jornadas de campo para conhecer os equipamentos públicos. O objetivo é que eles vivenciem esses desafios e sejam estimulados a criar soluções para garantir a mobilidade mais segura e igualitária de crianças e adolescentes nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. As ideias serão apresentadas a gestores públicos para o aperfeiçoamento de políticas públicas.

“Nossa prioridade é contribuir para garantir a segurança no trânsito para todos os grupos, especialmente para os mais vulneráveis, como crianças e jovens. Graças à nossa aliança global com o UNICEF, estamos trabalhando juntos para melhorar a situação em diferentes países em todo o mundo. Estamos muito satisfeitos em desenvolver este projeto agora em São Paulo e no Rio de Janeiro, em conjunto com a Arteris e o UNICEF” afirma Georgina Flamme, diretora da Fundação Abertis.

Para o presidente da Arteris, Andre Dorf, o projeto é fundamental para o desenvolvimento social de regiões com alto índice de vulnerabilidade. “Temos o compromisso de criar e oferecer novas soluções de mobilidade em diversas regiões do país. Neste projeto, trabalhamos em conjunto com as comunidades locais para estimular a inovação e protagonismo dos jovens no desenvolvimento de ideias para resolver os desafios impostos pela pandemia e além dela”, destaca o executivo.

“Promover a discussão sobre o direito à cidade e às políticas públicas entre os jovens e ter soluções indicadas por eles é de extrema importância para enfrentarmos as desigualdades existentes dentro das cidades, especialmente com o impacto crítico da pandemia em suas vidas”, afirma Luciana Phebo, coordenadora da Região Sudeste no UNICEF Brasil.

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