Agronomia sustentável é foco do novo programa PRO Carbono lançado pela Bayer
A nova fase traz a iniciativa Carbono como benefício para agricultores, promovendo a adoção de práticas agronômicas sustentáveis
Na manhã desta quinta-feira (27) Eduardo Bastos, Fabio Passos e Mateus Barros – diretor de Sustentabilidade da divisão agrícola, diretor do Negócio de Carbono e Head da área de Digital e New Business Model da Bayer para a América Latina, respectivamente – anunciaram o mais novo passo da multinacional de saúde e nutrição na promoção de iniciativas do programa Carbono Bayer.
Denominado PRO Carbono, o projeto da Bayer, que está há 125 anos no Brasil, oferece vantagens para os agricultores brasileiros que estão dispostos a ampliar sua produtividade e, igualmente, aumentar o sequestro de carbono no solo a partir da adoção de práticas agronômicas sustentáveis.
A ideia é recompensar os produtores do setor não somente pela quantidade de sua produção, mas também pela forma como esse processo é feito, amplamente focado em compromissos globais de sustentabilidade, promovendo o lucro através de práticas agrícolas que sejam cada vez mais protagonistas nas soluções de desafios climáticos essenciais ao planeta.
“A agricultura brasileira já é uma das mais sustentáveis do planeta, mas há espaço para crescimento”, ressaltou Eduardo Bastos, diretor de Sustentabilidade da divisão agrícola da Bayer para a América Latina.
A Bayer, que é líder nos esforços para construir um ecossistema de carbono na agricultura brasileira, tem como base um trabalho que envolve o colaborativismo, a ciência e a tecnologia de ponta para alcançar objetivos sólidos juntamente aos produtores rurais e parceiros.
PRO Carbono
O programa PRO Carbono disponibiliza ao agricultor um modelo economicamente atrativo, no qual a sustentabilidade é indispensável e em que atores — indústrias, bancos, governo, acadêmicos, entre outros — se conectam e criam soluções que vão além da cadeia agrícola.
A Embrapa faz parte desse projeto, onde contribui com tecnologias que incluem métodos analíticos inovadores numa pesquisa desenvolvida em parceria com a Bayer e que deve gerar resultados significativos na cadeia de produção agrícola com foco na consolidação do mercado de carbono e descarbonização da economia.
Todo esse trabalho é validado por um time independente de experts, formado por pesquisadores ligados a instituições renomadas como Esalq/USP, Unesp, UEPG, UFRGS e UFMG. A parceria ainda conta com a Federação Brasileira do Sistema de Plantio Direto, responsável por nivelar e disseminar informações sobre as melhores práticas de manejo, além de startups e consultorias que tornarão possível cocriar o ecossistema de carbono e potencializar os resultados.
“A partir dos projetos e estudos científicos que já realizamos, estimamos que, ao final do programa, será possível obter um potencial ganho médio de mais de 10% em produtividade e de mais de 6% em rentabilidade, sem contar o aumento do carbono no solo, do aporte de palha e de biodiversidade. Trata-se de um projeto pioneiro e queremos construir os resultados juntos com os agricultores”, acrescenta Fabio Passos, diretor do Negócio de Carbono da Bayer para a América Latina, concluindo que essa iniciativa também vai possibilitar ganhos significativos ao longo de três anos.
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