Aberje participa de painel do Fórum Ambição 2030 do Pacto Global voltado para comunicação em sustentabilidade

Como os comunicadores devem atuar em meio às várias transformações envolvendo a agenda ESG, que acontecem cada vez mais rápido? Esse foi o desafio abordado pelo painel “A importância de uma boa comunicação em sustentabilidade e o papel do comunicador nas COPs” do Fórum Ambição 2030, organizado pelo Pacto Global da ONU, em parceria com a AYA Earth Partners, realizado ontem (03), em São Paulo.
O painel discutiu estratégias para uma comunicação eficaz em sustentabilidade, incluindo a importância da participação das organizações na COP 30 – e como devem se preparar para isso – e os efeitos positivos de uma comunicação estratégica para a visibilidade e a reputação de empresas. O debate contou com a participação de Hamilton dos Santos, diretor executivo da Aberje; Roberta Machado, CEO da Inpress Porter Novelli; Romeu de Bruns, Gerente de Imagem Institucional da Itaipu Binacional & Coordenador da PACE; e moderação de Karla Prado, Head de Comunicação e Gestora da Plataforma Para Comunicar e Engajar da Frente de Impacto do Pacto Global da ONU – Rede Brasil.
“As empresas estão esperando uma orientação mais clara sobre as suas áreas de comunicação sobre o que é comunicação estratégica. E a comunicação estratégica hoje é estar a serviço das grandes transições que estamos passando”, explicou Hamilton.
O evento ainda debateu o combate ao greenwashing e reforçou a necessidade de a comunicação estar alinhada à estratégia da empresa e ser orientada aos objetivos de negócio, de forma ética, íntegra e transparente. A atuação consistente para o ESG e para todas as formas de transição – energética, econômica, cultural e social – representa uma oportunidade para profissionais e organizações. Entretanto, é preciso ter atenção aos desafios e riscos desse cenário. Cada vez mais, os comunicadores são envolvidos em questões complexas, com repercussão que vai além da área de Comunicação, envolvendo diferentes áreas e atores. Sua atuação está mais próxima dos tomadores de decisão. Nesse sentido, timing e capacitação fazem a diferença para identificar as melhores possibilidades de posicionamento.
“As ações de sustentabilidade de uma empresa não começaram com uma COP. Então a participação de uma empresa deve olhar como essas ações estão alinhadas com os objetivos da comunicação”, conclui Hamilton.
O evento foi transmitido pelo canal do Valor Econômico e está disponível no YouTube
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