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21 de outubro de 2025

LiderCom debate comunicação e cultura em visita ao Museu do Ipiranga

Encontro reuniu diretoria do Museu, da Fundação de Apoio ao Museu Paulista e da Aberje para discutir memória, comunicação, história institucional e reputação
Mario Bucci
Victor Pereira, da Aberje; Tato Carbonaro, da Fundação de Apoio ao Museu Paulista; Paulo Marins, do Museu Paulista; Marco Ruediger, da FGV; Paulo Nassar, da Aberje e da ECA-USP; e Mário Mazzilli, da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (foto: Mario Bucci)
 
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Na última sexta-feira (17), o Museu do Ipiranga recebeu o encontro “Diálogos Estratégicos e Reputação”, promovido pelo LiderCom, grupo da Aberje voltado para lideranças sêniores da comunicação corporativa. O encontro abordou a relação entre memória, diálogo e reputação e discutiu a celebração dos 130 anos do Museu do Ipiranga, comemorados em 2025 com a campanha “Histórias para pensar o presente”. A ação reforça o papel da instituição como espaço de reflexão e construção de novos significados para as muitas histórias do país. O Museu do Ipiranga é associado à Aberje e é parte do Museu Paulista, a unidade da USP que abriga também o Museu Republicano de Itu.

O debate reuniu Paulo Nassar, diretor-presidente da Aberje e professor titular da ECA-USP; Paulo Marins, diretor do Museu Paulista, historiador e docente da USP; Mário Mazzilli, diretor geral da Fundação de Apoio ao Museu Paulista; e Tato Carbonaro, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Fundação de Apoio ao Museu Paulista.

O LiderCom, grupo da Aberje voltado para lideranças sêniores da comunicação corporativa, promoveu o encontro “Diálogos Estratégicos e Reputação” no Museu Paulista (foto: Mario Bucci)

Abrindo o diálogo, Nassar destacou a afinidade entre o propósito da Aberje e o papel do Museu do Ipiranga como espaço de memória e diálogo. “Estamos aqui como parte da comunidade Aberje. A comunicação tem a capacidade de conectar o presente com a história e de transformar memória em aprendizado para o futuro”, disse. Ele afirmou que os museus são capazes de libertar o visitante do tempo cotidiano e conduzi-lo a uma dimensão reflexiva. “Os museus tiram a gente do mundo ordinário e nos levam para outras dimensões. Eles nos permitem pensar e nos libertam do tempo do calendário”, afirmou.

Paulo Nassar lembrou ainda que memória e história se tornaram temas centrais também para as empresas. “As maiores empresas do mundo são hoje empresas de história e memória. O Facebook, por exemplo, é um espaço para narrar a jornada de cada um”, observou. Para ele, compreender o passado é essencial à sustentabilidade das organizações. “As empresas precisam olhar para os motivos que levam outras a crescer ou desaparecer. História e memória estão vivas – e os comunicadores, com suas ‘antenas semióticas’, têm papel estratégico ao interpretar sinais e auxiliar decisões”.

Em seguida, Paulo Marins apresentou o percurso histórico e institucional do Museu do Ipiranga, o mais antigo museu do Estado de São Paulo e o quarto mais antigo do Brasil. Com 130 anos e um acervo de 400 mil itens, dos quais 4 mil estão em exposição, a instituição passou por transformações profundas desde a sua origem, em 1895, e hoje busca se reposicionar como um espaço de diálogo e inclusão.

Marins explicou que o museu, criado inicialmente com foco em história natural, em 1895, foi também um museu de arte e, a partir de 1917, assumiu uma narrativa voltada à elite cafeicultora paulista, ligada ao PRP, o Partido Republicano Paulista. Marins se especializou na representação visual dos bandeirantes, tema que estuda por meio da pintura e da escultura monumental. Ele explicou que a imagem do bandeirante branco, com barba, gibão e bacamarte, surge nesse período republicano, distante da era colonial, para tentar enriquecer o passado historicamente pobre do estado. “O Museu gera iconografia e identidade. Foi nesse momento [no início do século XX] que se consolidou uma hierarquia racial e uma identidade visual excludente”, observou.

Segundo ele, a instituição atualmente busca rever essas perspectivas e ampliar os olhares sobre o acervo e sua acessibilidade. “Hoje o museu promove um trabalho baseado em documentos escritos e narrativas voltadas para indígenas, negros, mulheres, crianças, migrantes e imigrantes. Precisamos trazer outros sujeitos para a análise da coleção e pensar políticas de transformação que fortaleçam o país – e isso passa pelo ensino”, afirmou. “A sensação de se encontrar no museu é muito emocionante”, pontuou Marins.

Com mais de 700 mil visitantes recebidos anualmente, o museu adota práticas de inclusão, como recursos em Libras, audiodescrição e mobiliário acessível. “Temos que ouvir os outros sempre, isso diminui a margem de erro. O museu não entrega uma narrativa pronta, ele transfere para a pessoa a responsabilidade de pensar a história”, disse Marins.

Membros do Lidercom discutiram a relação entre memória, diálogo e reputação e também realizaram visita guiada ao Museu Paulista (foto: Mario Bucci)

Mário Mazzilli destacou o papel da Fundação de Apoio ao Museu Paulista na ampliação da atuação institucional e na busca por sustentabilidade financeira. A Fundação, responsável pela comunicação e apoio a atividades voltadas a públicos específicos, tem autonomia administrativa e depende de recursos externos para manutenção e projetos. “A curadoria fica com o museu, mas a fundação dá agilidade à gestão e contribui para atrair patrocínios e parcerias por meio da Lei Rouanet”, explicou.

O diretor lembrou que, após a grande reforma concluída em 2022, o prédio passou a abrigar tanto exposições permanentes quanto temporárias, o que amplia o diálogo com o público. “Recebemos pelo menos três exposições temporárias a cada dois anos, o que mantém o museu em constante renovação”, disse.

Tato Carbonaro reforçou a importância de comunicar essa transformação para diferentes públicos e de consolidar o museu como um espaço contemporâneo de reflexão. “Ninguém passa por aqui sem ser afetado pelo museu. Organizar o discurso é um desafio, mas fazemos um esforço para comunicar sua atuação”, afirmou. Ele explicou que a campanha dos 130 anos busca reforçar o posicionamento do Museu como instituição que “quer pensar o presente”.

A campanha, com duração de um ano – de setembro de 2025 a setembro de 2026 –, inclui uma série audiovisual de quatro episódios de 15 minutos cada, disponível no Youtube, e que também será disponibilizada no Prime Video; uma série de podcasts sobre os debates realizados ao longo da história da instituição; e um projeto de comunicação interna dedicado à memória oral do museu.

Durante o debate, Paulo Marins enfatizou o rigor do processo curatorial, que se apoia em pesquisa extensa antes da definição de qualquer exposição. “Curadoria da coleção precede a curadoria da exposição. Temos que pesquisar antes de falar. Menos brilho, mais suor”, resumiu.

Ele também relatou que o museu segue recebendo doações. Ele lembrou de um caso ocorrido há algum tempo, da entrega de uma coleção de cinco mil rótulos e embalagens de produtos brasileiros, levada por um colecionador no porta malas de seu carro. “Hoje as próprias marcas querem pesquisar esse acervo. Quando um colecionador doa, há também uma libertação”, afirmou.

Após o debate, Tato Carbonaro levou os membros do LiderCom para uma visita guiada de parte do museu, onde os presentes puderam conhecer exemplos do trabalho explicado durante o debate e ver in loco como a instituição centenária busca reorganizar narrativas.

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