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16 de maio de 2025

Liderança comunicadora ainda enfrenta desafios na comunicação interna

Segunda reunião do Comitê de Comunicação Interna nos Desafios da Liderança apresenta cases que mostram aprendizados na atuação da liderança como canal estratégico
Mario Bucci
 
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Os desafios de engajar as lideranças no papel de comunicadoras permanecem no centro das discussões da Comunicação Interna. O papel dos líderes como elo com os colaboradores exige habilidades de comunicação, consciência do impacto de sua atuação no engajamento das equipes e apoio da Comunicação e do RH. Tornar esse papel mais efetivo, superando barreiras como o descompasso de percepções, a sobrecarga de informações e a dificuldade em criar rotinas estruturadas, foi o foco da segunda reunião do Comitê de Comunicação Interna nos Desafios da Liderança, realizada em maio.

Coordenado por Karla Magalhães, da Tokio Marine, com a vice-coordenação de Fernanda Valente, da EuroChem, o encontro contou com a apresentação de diferentes cases de liderança comunicadora. Os relatos reforçaram que, mais do que campanhas pontuais, é preciso investir em programas consistentes, apoiar os líderes com ferramentas práticas, criar espaços de escuta e medir continuamente os avanços.

Estratégias de apoio à liderança

O case da Bracell, apresentado por Cíntia Liberato – atual diretora do Capítulo Aberje Bahia –, mostrou o “Programa Liderança Comunicadora”, lançado em 2024, baseado em um indicador de uma pesquisa externa segundo a qual 70% do engajamento de uma equipe é influenciado pela liderança. O programa estruturou uma Jornada do Líder Comunicador, com ferramentas práticas, pesquisas trimestrais e ações de reconhecimento. Uma identidade visual própria foi criada para reforçar os líderes como referência na comunicação interna. A meta inicial era engajar 50% das lideranças na jornada completa do programa, o que já foi alcançado nestes primeiros meses de programa. Segundo Cíntia, ainda há oportunidades de avanço. “São ciclos de evolução da liderança em comunicação, de forma contínua, e  buscaremos incluir lideranças em cargos iniciais, estimulando a comunicação como uma característica fundamental na arte de liderar”, explicou.

Filipe Lucilio, da Unidas, apresentou o programa “Liderança Multiplicadora”, criado em 2025 como parte das iniciativas de engajamento após a reorganização societária e a chegada de um novo CEO. Ele explicou que a empresa passou por um processo de reorganização dos negócios em 2022; e também vivenciou uma transformação digital, o que reforçou a necessidade de fortalecer a atuação das lideranças no papel de comunicadores. Para apoiar esse movimento, foi criado o canal “Conexão Liderança Multiplicadora”, uma newsletter interna estruturada em três frentes de conteúdo: temas para o líder ficar atento, assuntos para compartilhar com a equipe e material para o desenvolvimento do próprio líder. As pautas são pensadas de forma prática e simples, facilitando o diálogo entre liderança e equipe, além de estimular o protagonismo dos líderes em sua trajetória profissional. A iniciativa é complementada por outros programas como o “Farol de Metas”, o “Café com Estratégia” (que aproveita encontros presenciais com CEO e diretores), e o “Unidas na Estrada”, reforçando o contato próximo com as equipes. Os feedbacks informais têm sido positivos, e a companhia busca ajustar a rota continuamente para estabelecer rotinas de comunicação mais consistentes.

Já Caio Ferracina, da LATAM, destacou que a Comunicação Interna tem um papel estratégico não só na disseminação de mensagens, mas também na adequação e transformação da cultura organizacional. Segundo ele, essa conexão com a cultura da companhia é fundamental, e a comunicação com a liderança pode ser potencializada por meio do CEO, que, dependendo do perfil e da cultura da empresa, pode assumir o papel de principal voz institucional junto aos colaboradores. Para Caio, o primeiro pilar da liderança comunicadora é justamente identificar essa voz legítima, que deve ser o principal elo de interlocução com os funcionários. A área de Comunicação, por sua vez, tem o papel de apoiar e instrumentalizar os líderes, que podem atuar como amplificadores das mensagens mais relevantes. Um exemplo prático dessa atuação foi o programa Webcast gravado meses atrás com o CEO Jerome Cadier, diretamente do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que se encontrava fechado devido às fortes chuvas e inundações no Rio Grande do Sul. Apesar do esforço, o programa não obteve a audiência esperada. Diante desses aprendizados, decidiram repensar o Webcast e desenhar um novo programa com foco no desenvolvimento de lideranças, buscando compreender melhor os desafios enfrentados, mapear os perfis de liderança e incluir essa frente como uma meta específica da área de Comunicação Interna.

Pontos comuns e insumos para framework

Além dos cases, Adevani Rotter, da Ação Integrada, trouxe dados da pesquisa “Tendências da Comunicação Interna”, realizada em parceria com a Aberje, que há nove anos aponta a liderança como o maior desafio da área. As práticas mais adotadas pelas empresas na comunicação via liderança são eventos de alinhamento com as lideranças dos times (93%); eventos dos executivos com colaboradores (85%); rituais de conversas sistematizadas (82%) e treinamentos e ações para desenvolver gestores como comunicadores (80%), mostrando a busca por espaços mais próximos entre líderes e equipes. Outro dado da edição 2025 da Pesquisa traz que 17% dos comunicadores respondentes consideram que os gestores se autodenominam como principal canal de comunicação em suas organizações. Por outro lado, um outro estudo realizado pela Ação Integrada ouvindo a Média Liderança revela que 71% dos gestores se autodenominam a principal fonte e canal de comunicação com seus times nas empresas. O que indica oportunidade e necessidade de aproximação dos comunicadores com os gestores em suas organizações.

Entre os pontos críticos debatidos no comitê, destacou-se a necessidade de reduzir a infoxicação, como alertou uma executiva de uma empresa do setor industrial, defendendo que as ações de comunicação com lideranças devem ser integradas a áreas em que elas já atuem, evitando sobrecarga. Também foi consenso que áreas de RH e comunicação devem atuar de forma conjunta, respeitando as particularidades de cada perfil de liderança.

Um participante, membro de uma empresa do setor petroquímico, reforçou a importância de ter dados sólidos como base para decisões e curadoria de conteúdos claros e objetivos – evitando o risco de deixar a comunicação complexa. E Karla Magalhães encerrou a reunião destacando que a mensuração da comunicação interna deve evoluir para além de outputs, olhando a percepção dos colaboradores como um dos principais direcionadores.

Como síntese dos aprendizados, o comitê destacou que o fortalecimento da liderança comunicadora exige um framework que una intencionalidade estratégica, capacitação contínua, ferramentas de apoio práticas e escuta ativa. É fundamental respeitar os perfis e os contextos organizacionais, medir resultados com foco em percepção e criar rituais que tornem a comunicação uma prática natural do dia a dia da liderança.

Sobre os Comitês

Os Comitês Aberje de Estudos Temáticos são espaços seguros para troca de informações e aprendizado mútuo para profissionais da rede associativa. São grupos fixos de membros, nomeados por organizações associadas à Aberje, que se reúnem com regularidade para discutir, aprofundar e gerar novos conhecimentos sobre determinados temas de interesse da Comunicação Corporativa. A participação nos Comitês é exclusiva para empresas associadas e os temas e grupos são renovados a cada ano. Com calendário predeterminado para os encontros, o processo de seleção dos membros ocorre no início de cada ano.

A cobertura dos encontros dos Comitês segue a Chatham House Rule, onde os participantes são livres para usar as informações recebidas, mas preservando a identidade e filiação dos membros daquela reunião, de modo a permitir que a discussão possa se dar livremente em um ambiente seguro.

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