Uma travessia desafiadora

A Apsen é uma empresa familiar, que passou por um enorme processo de transformação nos últimos anos, mas que sempre teve em mente que um dos nossos principais diferenciais competitivos era e é a nossa cultura.
Uma cultura criada lá no início da Apsen, há mais de 50 anos, mas que permanece viva até hoje em nosso dia a dia e que pretendemos preservar por muitos anos.
Mas como vencer o desafio de transportar esse modelo de cultura bem-sucedido que nos trouxe até aqui para uma nova realidade?
Uma realidade marcada por um cenário de pandemia, em que vivenciamos a ruptura dos processos mais tradicionais de trabalho, um avanço sem igual das tecnologias, um mundo em que as coisas mudam de forma não-linear e em uma velocidade que impressionam…
E como fazer essa travessia, sem perder a nossa cultura? Como manter essa coesão estando mais distantes?
Acredito que a melhor forma para alcançar esse objetivo é por meio da inovação e do diálogo. Pelo menos essas foram as duas frentes de atuação que escolhemos na Apsen. Dois pilares que nos balizaram e nos deram a segurança necessária para realizarmos essa jornada.
Sou uma apaixonada pela comunicação e pelas novas formas de se comunicar. Por isso mesmo, muito antes da pandemia eu já liderava na Apsen uma frente de inovação e de transformação digital, para que pudéssemos prever cenários futuros e inovar na forma como dialogar com os nossos mais diversos públicos.
Nunca vimos a tecnologia como um entrave nas relações, mas sim como uma ferramenta de aproximação e de encurtar distâncias. E mais ainda durante o necessário distanciamento ao longo de toda a pandemia.
Por isso, não tivemos nenhuma resistência em fazer uso da tecnologia como uma ferramenta de inovação para o Diálogo com todos os nossos públicos!
Enfim, acredito que o grande desafio para as empresas nesse novo cenário é conseguirem se adaptar aos novos tempos, mas sem perder aquilo que as faz especiais: ou seja a sua essência.
Falar dessa essência, traduzida na cultura de uma organização, é tão precioso para mim, que dediquei um capítulo todo de meu último livro para tratar desse tema, onde reforço algo que acredito demais: a necessidade de se materializar a cultura organizacional para alcançar o sucesso!
Aprendi com meu pai, e ele com meus avós, que o cuidado com as pessoas é algo inegociável e, assim que comecei a trabalhar na Apsen, percebi que a empresa também carrega em seu âmago essa maneira de ser.
Mais do que isso, percebi que essa é a principal base da Apsen e algo que deve estar presente e vivo em cada colaborador, pois é o que faz com que o propósito do negócio esteja sempre além do lucro.
Contudo, se essa nossa essência não muda, a maneira com que trabalhamos nossa cultura precisa se atualizar às exigências, para que possa dar respostas aos desafios desse novo mundo e assim permanecer!
Esse é um desafio diário. Cada vez que crescemos, cada vez que investimos em uma nova tecnologia não podemos nunca nos esquecer de perguntar: fazendo dessa forma, escolhendo esse caminho, permanecemos fiéis ao nosso propósito de cuidar de pessoas?
Se a resposta for sim, acreditem, seguimos em frente com toda força, com toda paixão e com toda garra!
Destaques
- Lançamento do livro “Comunicação e Governança” no Rio de Janeiro destaca a interdependência entre confiança, transparência e legitimidade
- Global Alliance lança carta de compromisso com princípios de uso responsável da IA na comunicação corporativa
- Diretor-presidente da Aberje publica artigo n’O Globo sobre importância do terceiro setor
- Nova série do podcast FalAção discute mensuração e impacto na comunicação corporativa
- Comitê da Aberje recebe Erick Bretas, CEO do Estadão, para debate sobre jornalismo, tecnologia e relacionamento com marcas
ARTIGOS E COLUNAS
Miriam Moura SXSW London revela sucessos e incertezas da nova economiaPaulo Nassar Terceiro setor é essencialLeila Gasparindo Fora da empresa, dentro da estratégia: por que precisamos olhar para o humano por inteiro na Comunicação InternaMaria Claudia Bacci Comunicação com transparência: o diferencial competitivo para dizer o que importa e mostrar como se fazCarina Almeida Audiência cativa? Nem dentro de casa