Paris 2024: Um novo pódio para a diversidade

A perfeita combinação da tradição com o novo, foi o que vi nos Jogos Olímpicos de Paris. E parece ser a mensagem que a França deixa ao mundo. A começar, para o mundo olímpico. A cerimônia de abertura já deu o tom para o que viria depois, ocupando o rio e as ruas, celebrando a diversidade e a inclusão em tantas formas e vertentes, convidando o mundo a dançar. Nos Jogos, sem parque olímpico dessa vez, competições literalmente se misturando com pontos icônicos da cidade e com o público. E a magia do esporte também entrou no clima.
O que dizer da reverência de Simone Biles e Jordan Chiles à Rebeca Andrade, no inédito pódio de mulheres negras na ginástica artística? E falando nelas, o que mais dizer de Rebeca Andrade, que se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil, com seis medalhas, sendo quatro em Paris? O ouro brasileiro foi todo das mulheres, começando por Bia Souza do judô! Das 20 medalhas do Time Brasil em Paris, 12 foram conquistadas pelas nossas atletas! Nas ações dos patrocinadores, o clima também era mais de fazer parte da celebração das pessoas do que apenas dos convidados.
Quem entrava na casa da Coca-Cola, à beira do Sena, por exemplo, assistia a shows de break. A Samsung estimulou as selfies nos pódios, oferecendo celulares para que os medalhistas compartilhassem com o mundo em tempo real o seu momento de celebração! Aliás, o novo se fez presente também na forma como os Jogos foram transmitidos e compartilhados. Os recordes nas mídias sociais foram impulsionados pelo próprio Comitê Olímpico Internacional (COI), o “dono” do evento, a começar por regras mais flexíveis aos atletas sobre o que, quando e onde compartilhar durante os Jogos. A ação da selfie no pódio seria inviável sem essa atualização.
Aqui no Brasil, a disseminação dos Jogos ganhou novos atores, que levaram o evento a novos públicos. Tivemos a cobertura inédita do primeiro veículo de mídia negra independente do país, a Alma Preta Jornalismo, num projeto em parceria com a DiversaCom, nossa agência de comunicação&diversidade que integra a Textual Comunicação. Logo na edição dos Jogos com a liderança de mulheres negras no pódio brasileiro!
E os recordes de audiência em todos os canais da Alma Preta só reforçaram a assertividade da iniciativa. A participação maciça de creators e a estreia da Cazé TV na cobertura olímpica também diversificaram as maneiras de se contar o que aconteceu em Paris 2024, conquistando a atenção de novas audiências. Sabemos que os Jogos Olímpicos têm o poder de transmitir mensagens poderosas ao mundo. Sobre a cidade e o país que os organizam, sobre o tal significado dos “valores olímpicos” que o esporte traduz. Cem anos depois, Paris celebra a transformação!
Que venham, agora, os Jogos Paralímpicos!
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