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23 de julho de 2020

O jornalismo e a (falta de) diversidade

Roberta Lippi
 
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Outro dia, folheando um jornal – sim, ainda sou dessas que gosta de ler o exemplar físico –, notei que todas as páginas continham somente fotos de homens (brancos, obviamente). Ok, para não ser injusta, entre quase 30 fotos de homens encontrei uma única foto de uma mulher em uma reportagem, na qual ela aparecia quase escondida no cenário.

Apesar de saber que nem todos os dias são assim, aquilo me gerou um grande incômodo.

Há anos envolvida com o tema da diversidade, tenho conversado, sempre que posso, com colegas jornalistas para pensarmos, em conjunto, no que podemos fazer pra inserir maior diversidade na imprensa, tanto nas páginas dos jornais impressos como nos vídeos de internet e nos telejornais.

Por mais que a maior proporção de homens como fontes seja um reflexo do mundo corporativo, em que eles representam a grande maioria das posições executivas, não há dúvidas de que há, sim, como contribuirmos para mudar aos poucos esse cenário. E não falo aqui apenas sob a ótica social. Já está mais do que comprovado que a diversidade nos seus diversos aspectos (de gênero, racial, regional, educacional etc) traz pluralidade de pensamentos e gera maior valor para os negócios, para a economia e para a sociedade.

Uma forma de colaborar para reduzir a desigualdade no jornalismo é estimular que os repórteres e editores busquem construir novas fontes em locais menos óbvios. Buscar, por exemplo, diversidade regional, cultivando fontes de fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília. Outra é estimular os jornalistas a fazerem um esforço para, sempre que possível, entrevistar no mínimo uma mulher a cada pauta. Tentar encontrar profissionais negros que sejam especialistas nos assuntos de cobertura e dar a eles espaço em suas matérias. Além disso, os diretores de redação podem alertar seus editores para que fiquem atentos à diversidade nas fotos a serem escolhidas.

Mais ainda, uma maneira importantíssima de aumentar a representatividade nas reportagens é ampliar diversidade no próprio quadro de jornalistas. O movimento antirracista que explodiu recentemente no mundo a partir da morte de George Floyd, nos Estados Unidos, tem provocado algumas mudanças importantes nesse sentido. A GloboNews, por exemplo, foi severamente criticada recentemente por levar ao ar uma bancada de jornalistas brancos discutindo racismo. No dia seguinte às críticas, respondeu com ações: deu espaço para repórteres e apresentadores negros debaterem o tema em uma edição histórica do jornalismo televisivo no Brasil e inseriu duas repórteres negras como colunistas fixas em um programa de debates da grade.

Os profissionais de comunicação empresarial, por sua vez, também podem e devem contribuir ao desenvolverem e oferecerem aos repórteres porta-vozes que representem essa maior diversidade.

Apesar de estarmos lidando com uma questão estrutural e profunda, que reflete a desigualdade de nossa sociedade, esperar as mudanças acontecerem naturalmente é, no mínimo, comodismo. E isso levará décadas para acontecer. Se todos nós, profissionais de comunicação, estivermos empenhados para promover uma mudança nesse sentido, seremos sim capazes de acelerar o movimento. Basta querer.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Roberta Lippi

Roberta Lippi é sócia da Brunswick Group, consultoria internacional de comunicação estratégica. Jornalista com pós-graduação em gestão empresarial pelo Insper e especialização em comunicação internacional pela Universidade de Syracuse/Aberje, tem 25 anos de experiência na área de comunicação, com foco em posicionamento corporativo, mídia, crises, comunicação interna e treinamento de executivos.

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