O “G” de ESG
Publicado originalmente no LinkedIn em 23 de setembro de 2021
Em artigo recente comentei que externalidades como o impacto do aquecimento global no planeta estão tendo enorme impacto nas políticas corporativas. Desde a publicação da emblemática carta do CEO da BlackRock, Larry Fink, no início do ano passado, o fator sustentabilidade passou a ter papel significativo nas decisões de investimento.
O que se viu, desde o início da pandemia, foi uma enorme alavancagem na incorporação de temas emergentes como sustentabilidade, diversidade e inclusão às narrativas hegemônicas na sociedade. Para empresas, valor e propósito se consolidaram como elementos fundamentais.
Hoje, está claro para o mundo corporativo que é impossível pensar em construção e manutenção de reputação de marca sem focar o negócio em metas claras de ESG. Os pilares ambiental, social e de governança não só devem estruturar as práticas corporativas, como definir os relacionamentos dentro e fora das empresas, de modo a garantir a realização dos objetivos e metas da organização.
Esta semana eu iniciei o “Curso para Conselheiros de Administração” do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Para quem não conhece, trata-se de um “think tank” focado na discussão de temas de governança que se tornou uma referência nacional e internacional. A instituição tem como objetivo contribuir para o desempenho sustentável das organizações por meio da geração e disseminação de conhecimento das melhores práticas em governança corporativa, influenciando e representando os mais diversos agentes.
Esta oportunidade surgiu para mim a partir de uma parceria do IBGC com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), da qual sou membro do conselho deliberativo.
Como diretor de Comunicação da GM acredito que a vivência oferecida pelo curso contribui para aprofundar meus conhecimentos sobre os aspectos comportamentais e de relacionamento que influenciam todo o processo de tomada de decisão.
Atuando há mais de 20 anos em uma companhia que preza por boas práticas e que se tornou um modelo de governança na indústria sob a liderança exemplar da CEO Mary Barra, além dos quase sete anos de vivência no conselho da Aberje, são para mim outras excelentes referências.
O IBGC, como instituição de excelência, está sempre antecipando tendências nas boas práticas de governança.
Em breve, voltarei aqui para compartilhar este aprendizado, com o objetivo de sempre contribuir para a discussão construtiva em torno de temas relevantes para construirmos uma sociedade melhor.
COMENTÁRIOS:
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