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24 de setembro de 2025

O excesso de comunicação cansa? A infinitude e o propósito empresarial na ordem do dia

Carlos Parente
 
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Com a evolução tecnológica, o aumento exponencial de informações produzidas e a intensificação do uso das redes sociais, hoje em dia temos um imenso volume disponível de informações, que pode ser acessado pelas pessoas, em múltiplos meios de comunicação e em plataformas e redes. Há uma sobrecarga de informações e excesso de dados consumidos diariamente, com um grande fluxo de informações que se espalham pela internet especialmente sobre um assunto específico, multiplicando-se de uma forma muito acelerada em um curto período de tempo, no fenômeno chamado de infodemia.

Isso nos traz uma mistura de cansaço e preguiça mentais, que nos acomete mesmo sem percebermos. Simplesmente o cérebro não consegue processar o volume de informações que recebemos, o que pode causar dificuldade de foco e de concentração, bem como o “pensamento acelerado” (quando a mente fica em atividade constante e apressada, gerando ideias, preocupações, conexões ou associações em sequência rápida, quase sem pausa) e a condição conhecida como “cérebro de pipoca”, sensação de que a cabeça está pulando de um estímulo a outro, sem linearidade ou profundidade, como grãos de pipoca estourando aleatoriamente.

Essa sobrecarga pela superabundância de informações pode causar estresse, ansiedade, esgotamento, perda de foco e dificuldade em processar a realidade, afetando o bem-estar mental e a produtividade das pessoas. Em vez de manter uma linha de raciocínio contínua, a mente salta de um pensamento para outro, para checar novas mensagens, rolar a tela quase que infinitamente (o scroll contínuo), abrir outra aba, lembrar de algo e interromper a tarefa ou a necessidade atual e começar várias coisas sem concluir nenhuma.

Na cultura do consumo intenso e rápido, do descartável, do imediato, como fica a comunicação corporativa? A comunicação das empresas e o trabalho de reputação têm buscado adaptar-se ao fenômeno que nossos olhos, às vezes incrédulos, enxergam. Imagine o que diria hoje David Ogilvy (1911-1999), “pai da publicidade moderna”, diante desse novo mundo. Todos os dias, nas organizações, instituições e consultorias, vemos movimentos de capacitação, treinamento, diálogos, transmissão e/ou compartilhamento de conhecimento, mentoria e outras iniciativas. E parece que estamos sempre “enxugando gelo”. As informações são passadas ou discutidas, mas muitas vezes as pessoas não assimilam ou não incorporam ao seu viver profissional e pessoal. Assemelha-se a um moto-contínuo, ao infinito que não pode ser limitado nem concluído. Como tentar mudar esse quadro? Começando pelo propósito.

Primeiro, peguemos o conceito do que é infinito, do que não tem fim, não tem término e cujo símbolo, semelhante a um oito deitado (∞), foi criado, em 1655, pelo matemático britânico, precursor de Isaac Newton, John Wallis (1616-1703). Esse conceito tem raízes filosóficas no filósofo pré-socrático Zenão de Eleia (século V a.C.). No final do século XIX, o matemático alemão Georg Cantor (1845-1918) integrou esse conceito à matemática e à teoria dos conjuntos e desenvolveu a teoria moderna do infinito na matemática, mostrando que existem diferentes tipos de infinitos e aprofundando muito o conceito desde os tempos de Wallis.

Podemos pensar também na “Teoria dos Jogos Infinitos”, apresentada originalmente pelo professor norte-americano James P. Carse (1932-2020). Seu livro “Finite and Infinite Games” (1986) influenciou muita gente, inclusive o escritor e famoso palestrante americano Simon Sinek (1973), que ajudou a popularizá-la. Sinek, em um dos seus livros, diz: “neste livro, tento oferecer as ferramentas para ajudar aqueles que desejam entender o jogo de que todos nós participamos: o Jogo Infinito.”

Por esta teoria, em jogos infinitos, como os negócios, a política e até a própria vida, os participantes estão sempre mudando e as regras não são precisas. Não existem vencedores e perdedores. Não há como ter “negócios vitoriosos” ou como “vencer na vida”, por exemplo.

Simon Sinek ficou conhecido mundialmente ao popularizar o conceito do “porquê”, em sua primeira TED Talk, que está entre as mais populares e assistidas de todos os tempos, com mais de 57 milhões de visualizações. Esse conceito descreve o propósito, a causa ou a crença central que motiva um indivíduo ou uma organização, sendo a razão pela qual se faz o que se faz. “As pessoas não compram o que você faz; elas compram o porquê você faz”, acentua.

Sinek foi o principal responsável pela disseminação, pelo mundo, da teoria dos jogos infinitos e finitos e para racionalizar sua conceituação, trabalhou a ideia do que chamou de “Círculo Dourado”, formado por três camadas:

– O quê: o que a empresa entrega em produtos ou serviços.

– Como: de que forma ela faz isso, seus processos e diferenciais.

– Porquê: o propósito que motiva sua existência.

Segundo ele, é justamente o “porquê” que diferencia líderes visionários e empresas duradouras. Vender e lucrar são consequências, não razões de existir. O verdadeiro diferencial está em inspirar pessoas por meio de uma causa clara e autêntica. Essa visão abriu espaço para um novo pensamento: o de que negócios não deveriam se concentrar apenas em “vencer” concorrentes ou atingir metas imediatas, mas sim em manter-se relevantes e sustentáveis a longo prazo.

Foi assim que Sinek trouxe a ideia do professor James P. Carse, a Teoria do Jogo Infinito, para os negócios, reforçando que empresas com propósito conseguem resistir a crises, “passar pelo tempo”, inovar continuamente e inspirar colaboradores e clientes a permanecer no “jogo”.

Ou seja, a palavra mágica é propósito.

O propósito de uma empresa ou organização é a sua razão de existir, o seu objetivo maior para além de gerar lucro, que define o impacto positivo que a empresa ou organização deseja criar na sociedade ou no mundo. Ele vai além da missão e visão e alinha valores, cultura organizacional e estratégia para inspirar e guiar as ações da empresa ou organização e de seus colaboradores, conectando-se com o significado que o negócio tem para as pessoas. Vale para a vida de cada um de nós também. Uma vida sem propósito não tem direção e objetivos claros, não tem muito sentido.

Seu esforço e foco devem agir em prol do seu propósito, que deve estar alinhado com tudo o que você faz: no trabalho, nos estudos, no lazer…e assim “e la nave va”.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Carlos Parente

Graduado em Administração de Empresas pela UFBA, com MBA em Marketing pela FEA USP, possui um sólido histórico de experiência em Relações Institucionais & Governamentais, Comunicação Corporativa e Advocacy, com participações e lideranças em processos de comunicação estratégica, inclusive internacionais. Carlos Parente é sócio-diretor da Midfield Consulting.

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