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13 de julho de 2022

O desligamento de um colaborador diz muito sobre a cultura da sua empresa

Alexandre Hampf
 
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Dois movimentos chamaram minha atenção nos últimos meses: a Grande Resignação e a explosão dos lay-offs. Ambos têm como foco um ponto específico do employee experience, que é o momento de encerramento do contrato entre o colaborador e a empresa. No primeiro, a iniciativa parte da própria pessoa; enquanto o segundo diz respeito às demissões em massa que afetaram principalmente as startups. 

Entender como esses dois movimentos funcionam, seus impactos na cultura organizacional e o que pode ser feito para melhorar a imagem da empresa e o ambiente de trabalho são fundamentais neste cenário pós-pandêmico. Afinal, as relações de trabalho estão em constante mudança, com a jornada do colaborador sendo um assunto-chave para o sucesso de uma corporação.

A Grande Resignação

Para começo de conversa, a Grande Resignação não é algo extremamente novo e começou lá nos Estados Unidos. No início da pandemia, em 2020, muitas empresas mandaram profissionais embora por medo dos meses que viriam pela frente. Aliado a isso, já vinha crescendo o número de pessoas que pediam demissão voluntariamente. Essa movimentação ganhou força em 2021, quando os números pandêmicos começaram a melhorar, permitindo o retorno aos escritórios.

Aqui no Brasil, porém, a Grande Resignação começou a ganhar destaque só em 2022. Parece improvável que em meio a uma crise econômica as pessoas queiram largar a estabilidade de seus empregos por uma nova rotina – seja ela de empreendedorismo ou em uma nova empresa. Ainda assim, isso tem acontecido com cada vez mais frequência. 

Ou seja, isso parece mostrar que as pessoas estão assumindo as rédeas de suas carreiras, entendendo que isso não é mais papel do empregador. Quem pede demissão busca, principalmente, três objetivos: um ambiente de trabalho mais saudável, melhores salários e benefícios e melhor qualidade de vida. Dá para reparar que isso são condições que a própria empresa pode ofertar, aprimorando suas políticas internas e sua cultura organizacional. Ter um olhar mais apurado para os colaboradores é meio caminho andado para compreender suas principais demandas.

O boom das demissões em massa

Outro movimento que me chamou atenção foi o aumento na quantidade de demissões em massa nos últimos meses, tanto no mercado exterior como no Brasil. Como empresário, confesso que também não gosto quando preciso desligar algum colaborador. Portanto, fazer isso com dezenas ou centenas de uma só vez é uma tarefa difícil que nenhum empregador gosta de passar. Esse momento é ruim para quem faz o desligamento, é ruim para quem permanece na empresa e é ruim, principalmente, para quem sai. Afinal, todos temos contas para pagar, não é mesmo?

Os motivos que têm levado a esses grandes lay-offs são variados, mas a diminuição nos investimentos em startups tem sido um dos principais. Isso é resultado de um cenário macroeconômico mundial ainda em reconstrução depois da crise sanitária da Covid-19, com altas taxas de juros e pessimismo por parte de alguns investidores. A guerra da Ucrânia também tem gerado uma escalada global de embargos e atrasos, principalmente na questão do petróleo, que tem feito o preço dos combustíveis aumentar frequentemente, refletindo em todos os demais setores da economia.

Porém, é importante destacar que a maior parte dessas demissões em massa tem ocorrido em empresas de tecnologia. Elas estão no olho do furacão desde o início da pandemia: colheram os frutos quando a demanda por digitalização aumentou rapidamente e agora sofrem uma retração sem precedentes, inclusive por conta da dificuldade de acompanhar as demandas. A indústria de semicondutores, por exemplo, não tem previsão de quando voltará à normalidade de produção. E isso certamente afeta as perspectivas futuras dessas companhias.

O impacto na cultura organizacional

Ambas as situações dizem respeito ao momento final do vínculo entre colaborador e empresa. Assim, isso vai impactar no employee experience, que falei um pouco mais em outro texto aqui na Aberje. Quanto mais positiva for essa jornada, melhor será para a formação do employer branding (ou marca empregadora, como você preferir), que foi detalhado neste episódio do FalAção, o podcast da Aberje. Resumidamente, esse termo faz referência à imagem que as pessoas têm de sua empresa.

No caso das demissões em massa, a última etapa da jornada do colaborador acaba sendo afetada. Isso, inclusive, pode destruir toda a relação que vocês mantiveram durante o tempo de contrato. É difícil, mas existe a possibilidade de os desligamentos não afetarem tanto a sua reputação. Nesse sentido, apostar em conversas individuais e humanizadas, comunicar o desligamento de forma empática, oferecer um bom acordo financeiro (até mesmo acima do previsto em lei) e dar suporte à recolocação do profissional podem ser maneiras de diminuir a percepção negativa desse momento. Entretanto, não é isso que tem sido visto nas atuais grandes demissões, sendo que algumas ocorreram via reunião online com os futuros desligados.

Ou seja, a empresa pode desenvolver programas específicos para a liderança saber como conduzir uma demissão. Além disso, é preciso ter um programa de contenção de crise, principalmente para acalmar os ânimos de quem fica. O sentimento negativo pode desmotivar os colaboradores, por isso a transparência é fundamental nesse momento. Explicar os motivos dos lay-offs de forma clara é importante para que os colaboradores compreendam o que está acontecendo dentro da empresa.

E sobre quem pede pra sair?

Já no fenômeno da Grande Resignação, o recado do colaborador que sai parece bem claro: ele vai ser mais feliz fora da sua empresa do que dentro dela. Ou seja, isso já diz muita coisa sobre a sua cultura. Pode ser que não tenha havido fit cultural entre a pessoa e sua companhia, mas, muitas vezes, o problema é ainda mais grave. Isto é: a falta de uma cultura sólida e atrativa para a permanência dos melhores talentos.

Nesse momento, tente colher o máximo de informações possíveis durante o desligamento para compreender se comportamentos internos ou aquilo que a empresa oferece são os motivos que levaram ao pedido de demissão. Assim, você pode trabalhar para melhorar os indicadores que estão gerando descontentamento e, com isso, deixar sua empresa cada vez mais convidativa perante o mercado.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Alexandre Hampf

Alexandre é CEO e cofundador da Clima Comunicação, uma empresa especializada em Employee Experience e Comunicação Corporativa. Possui graduação em Relações Públicas e em Publicidade, pela PUC/PR, além de pós-graduação em Comunicação e Marketing pela mesma instituição. Também possui MBA em Planejamento e Gestão de Negócios pela Universidade Positivo. Além disso, ocupou diversas posições na parte gerencial e executiva de grandes organizações.

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