Inovação: caminho de construção de negócio e marca

A inovação é claramente um crescente diferencial competitivo das empresas para o desenvolvimento dos seus negócios. No contexto atual, passa a ganhar cada vez mais força a utilização desta característica como um importante pilar para construção de uma forte marca empregadora.
De acordo com relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, há pelo menos três competências com total sinergia com a inovação que serão demandadas aos profissionais: resolução de problemas complexos, pensamento crítico e criatividade.
Acrescido a isso, podemos perceber um perfil profissional, principalmente nos Millenials, mais propenso a buscar empresas que, além de apresentarem uma causa que apresente match com seus propósito e valores, ofereçam liberdade e possibilidade de criar e desenvolver soluções e projetos.
Neste contexto, as companhias que conseguem unir inovação e cultura largam na frente. É importante compreender que é preciso ter as pessoas – neste caso especificamente os colaboradores – engajados sobre a relevância e impacto de buscar novas visões e novas formas de realizar determinadas atividades ou processos.
Não acredito que a inovação, por si só, baste. Ela deve estar fundamentada em alicerces construídos a partir de uma clara compreensão de papéis, que esteja no DNA das empresas. Ou seja, não falo apenas de direcionamento de receita, mas direcionamento do capital humano.
Prova disso é que, para 97% das empresas reconhecidas no Prêmio Inovação Brasil, do Valor Econômico, há um alinhamento explícito sobre o propósito de inovar. A publicação também destaca que 87% das 150 companhias da lista têm clareza em torno da estratégia e inovação e que, para 90% delas, isto está entre as três prioridades da organização.
Vejo isso na prática. Na MAG Seguros, sempre tivemos um olhar inovador, o que certamente é uma das razões do sucesso da companhia ao longo de seus 185 anos. No entanto, os resultados têm sido cada vez maiores na última década, com crescimentos sempre acima de dois dígitos.
É claro que há uma série de fatores para isso. Tenho a certeza de que um deles é o desenvolvimento e fortalecimento de uma cultura da inovação mais sólida dentro da seguradora. Mesmo atuando em um mercado tradicionalmente conservador, os mais de 1.200 colaboradores são engajados a buscar sempre o novo e, inclusive, ‘Inovação e Estratégia’ faz parte do conjunto de competências pelas quais todos são avaliados.
As empresas são feitas por pessoas, são elas que fazem o negócio acontecer. Desta forma, entendo que, se a inovação está na estratégia, ela certamente deve ser um pilar de marca empregadora, já que deve ser considerada um dos grandes diferenciais, tanto de retenção quanto de atração de talentos. Para tanto, um dos segredos é cultivar, em todos os níveis hierárquicos, uma simples frase: engajamento com inovação.
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