10 de fevereiro de 2025

É no silêncio de um Chevrolet

“É no silêncio de um Chevrolet
Que o meu coração bate mais alto
Enquanto o mundo perde a forma
Eu me encontro em mim
E é aqui que eu sempre vou seguir…
Meu coração
Bate mais alto dentro de um Chevrolet”

O ano era 1988. A voz de Zé Rodrix entoava o jingle que se tornou símbolo de um dos comerciais mais icônicos da história da Chevrolet no Brasil. O sucesso foi tanto, que até hoje os fãs da marca se emocionam quando ouvem a bela canção.

Com essa linda inspiração, chegamos em 2025, emocionados com a celebração de 100 anos da General Motors e da Chevrolet no país.

A companhia norte-americana chegou em 1925 ao Brasil. Incialmente ocupando um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo, onde montava veículos de várias marcas, incluindo a Chevrolet. O rápido crescimento levou à construção da fábrica de São Caetano do Sul, oficialmente inaugurada em 1930.

GM e Chevrolet cresceram e se consolidaram no cenário industrial e no mercado brasileiro, passando a fazer parte das vidas de muitas famílias ao longo da história.

A celebração dos 100 anos começou com uma grande festa em 23 de janeiro passado, em São Paulo, reunindo protagonistas desta jornada singular. Kudos aos meus ex-colegas de Marketing e de Comunicação, agora sob comando do Fábio Rua, sempre talentosos e de quem guardo as melhores lembranças dos 22 anos de contribuição como executivo da empresa, com passagens no Brasil, Europa e América do Sul.

Destaque também para a belíssima edição do livro organizado pelo dileto amigo e mestre, Pedro Luiz Dias, ex-diretor de Comunicação e protagonista de quase 40 anos desta jornada secular.

Pedro decidiu reunir relatos e crônicas de executivos e colaboradores no livro “Futuros 100 Anos da GM do Brasil”, publicado no final do ano passado.

A edição, independente, traz relatos históricos e crônicas de personagens com papel ativo na construção da jornada centenária da empresa no país. Nas palavras do editor: “Os profissionais que aqui estão têm algo em comum: o tempo que dedicaram na construção da cultura e dos fundamentos que a empresa mantém acesa até os dias de hoje e que se projetam por muitos séculos.”

Ao investir em depoimentos narrados na primeira pessoa, Pedro evoca a interpretação pessoal de cada protagonista sobre fatos e acontecimentos relevantes que marcaram a sua experiência na empresa. Este recurso aproxima o leitor do personagem, gerando empatia e cumplicidade. O Resultado é um conjunto de fragmentos preciosos que humaniza e amplia o alcance emocional da narrativa, nos ajudando a acompanhar os meandros percorridos pelos personagens da GM ao longo destes 100 anos.

“Até hoje, depois de muitas atribuições em minha carreira na General Motors, posso dizer que nenhuma delas superou os dois maravilhosos cargos que tive o privilégio de exercer na General Motors do Brasil”, comemora Rick Wagoner, ex-presidente e chairman da General Motors, citando suas experiências como diretor-financeiro e presidente no Brasil.

“Desde que me aposentei da GM, no início de 2016, e deixei o Brasil, nunca deixei de pensar que esses foram os melhores anos da minha carreira. Martha e eu sempre dizíamos que foram os mais felizes de nossa vida”, afirma Jaime Ardila, ex-presidente da GM do Brasil e da GM América do Sul.

Este são recortes das histórias de protagonistas que contribuíram com seus talentos para construir a marca ao longo dos últimos 100 anos.

As celebrações continuam, ao longo deste ano. Em um próximo artigo compartilharei minha contribuição ao livro, em crônica que narra episódio pitoresco que protagonizei no Palácio do Planalto, em 2004, junto ao então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Parabéns, GM e Chevrolet! Parabéns, equipe de Comunicação da GM. Nossos corações continuam batendo mais alto por vocês!

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Nelson Silveira

É CEO da HUB PR, Empresa Associada da Aberje

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