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03 de outubro de 2024

Desafios e Oportunidades na Comunicação Financeira

Thais Andreoli
Imagem: Adobe Stock
 
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Como consultora de comunicação e especialista em finanças, acompanhei de perto as mudanças no cenário de comunicação no setor financeiro. Com a digitalização, novos desafios e oportunidades surgiram, alterando o nosso papel e a maneira como as empresas se comunicam.

Um dos principais desafios que enfrentamos na comunicação financeira é a redução das redações tradicionais. Antes, os veículos de comunicação contavam com editores e jornalistas dedicados exclusivamente a esses temas, o que garantia uma profundidade analítica maior e um rigor na checagem das informações. Muitos desses profissionais foram desligados ou mudaram de função, gerando uma lacuna de conhecimento técnico na cobertura especializada sobre finanças, negócios e economia.

A falta de especialização não é apenas um obstáculo para a comunicação das empresas, mas também pode gerar equívocos e distorções na forma como o público entende as informações financeiras. Assim, cabe a nós, consultores, identificar maneiras de apoiar as redações e colaborar ativamente para preencher essa lacuna de conhecimento.

Por outro lado, a digitalização também abriu novas oportunidades. Observamos o surgimento de portais especializados que se dedicam exclusivamente à cobertura financeira. Muitos dos jornalistas especializados que deixaram os veículos tradicionais agora estão criando seus próprios canais, como blogs, podcasts e newsletters, oferecendo uma cobertura aprofundada e análises consistentes. Esse movimento de empreendedorismo jornalístico trouxe diversidade e novas vozes ao debate financeiro.

Além disso, a democratização dos investimentos e o avanço da educação financeira ampliaram o interesse das pessoas físicas por conteúdos econômicos e de negócios. Hoje, muitos investidores de varejo buscam informações que antes estavam restritas ao público institucional. Esse fenômeno criou um espaço para que marcas do setor financeiro e personalidades digitais produzam conteúdos educativos e formem comunidades engajadas, fortalecendo a relação com seus públicos.

Portanto, ao mesmo tempo em que lidamos com redações mais enxutas e menor especialização, surgem oportunidades para estabelecer diálogos diretos com esses novos veículos especializados e influenciadores. As empresas que souberem identificar esses canais e adequar suas estratégias de comunicação terão um diferencial competitivo para fortalecer sua imagem,  e credibilidade no mercado e com sua reputação menos vulnerável.

Diante desse cenário desafiador e repleto de oportunidades, é fundamental que as empresas e marcas compreendam as transformações na comunicação financeira e adaptem suas estratégias.

Expandir a  visão além da grande mídia tradicional: as oportunidades vão muito além dos grandes veículos de comunicação. As marcas precisam estar atentas aos novos canais especializados e independentes. Portais menores, blogs e podcasts têm um público segmentado e qualificado, que busca informações detalhadas sobre o mercado financeiro. Estabelecer parcerias com esses canais pode ser tão valioso quanto uma aparição na grande mídia.

Preparar os executivos para entrevistas mais desafiadoras: com jornalistas mais experientes à frente desses novos canais, as entrevistas se tornaram mais técnicas e menos generalistas. É crucial que os executivos estejam bem-preparados para responder a perguntas mais profundas, apresentando argumentos sólidos e dados concretos. A preparação para essas entrevistas deve incluir simulações e treinamento sobre temas complexos do mercado financeiro.

Produzir conteúdos educativos e diversificados: com o aumento da complexidade dos temas financeiros e a escassez de jornalistas especializados, fornecer conteúdos educativos em formatos variados, como e-books, white papers e infográficos, pode ser um diferencial. Essas peças podem ser úteis tanto para os jornalistas quanto para o público final, agregando valor ao debate e facilitando a compreensão de temas mais técnicos.

Construir relacionamentos de longo prazo com jornalistas e influenciadores: investir na construção de relacionamentos de longo prazo com jornalistas e influenciadores do setor é essencial. Esses profissionais, embora estejam em veículos menores ou independentes, possuem grande influência e credibilidade. Estar disponível para oferecer análises, entrevistas exclusivas e conteúdo diferenciado pode consolidar a posição da marca como fonte confiável de informação.

O cenário de comunicação no setor financeiro está em transformação. As redações mais enxutas e a menor disponibilidade de jornalistas tradicionais impõem desafios, mas os novos canais digitais e a crescente demanda por conteúdo financeiro oferecem oportunidades valiosas. Para navegar com sucesso nesse contexto, as empresas devem ampliar seu foco além da grande mídia, preparar seus executivos para um diálogo mais técnico e produzir conteúdos educativos que enriqueçam o debate. Dessa forma, poderão se posicionar como referências no mercado e construir uma comunicação mais eficiente e relevante.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Thais Andreoli

Thais Andreoli é líder da prática de Finanças & Corporativo do AND,ALL - Reputação e Influência. Com mais de 20 anos de experiência em comunicação focada em finanças, economia e negócios, a executiva já esteve à frente de contas importantes no segmento; já atuou na área de Relações com Investidores em um fundo de Venture Capital e trabalhou em veículos relevantes como Gazeta Mercantil, InvestNews, Estadão e especializados. Thais é formada em jornalismo com pós-graduação em Finanças e MBA em Mercado de Capitais.

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