Criando histórias com branded content

Conteúdos pagos estão cada vez mais comuns nos meios de comunicação e estão ganhando espaço como parte importante das estratégias das empresas. Mas como se deve usá-lo ou não. Isso não tem uma fórmula e a realidade da empresa deve ser levada em consideração pelo comunicador, não necessariamente um relações-públicas, responsável.
Aqui abro dois pontos do texto, o primeiro está focado no porquê nao necessariamente um RP precisa estar associado ao conteúdo pago. O primeiro ponto é que como comunicadores, sejamos de Marketing, Publicidade, Mídia etc, temos as habilidades e competência necessárias para a gestão desse tipo de conteúdo.
Agora, o fato de que um conteúdo não precisa ser feito por um RP não interfere no fato de que se pode ganhar visibilidade e adequá-lo melhor que para se obtenha o resultado esperado ao final. Em outras palavras, o profissional de comunicação corporativa tende a proteger e a promover a reputação da empresa, o qual estimula com que seja uma pessoa que busque padronizar as mensagens que estejam saindo da organização; em um primeiro momento e, em muitas ocasiões, para imprensa e os colaboradores, mas isso não o exime de poder contribuir para o que vai para clientes, parceiros de negócio, analistas de mercado, governo, fornecedores e mais.
O ganho que se tem ao buscar um alinhamento entre áreas é um resultado mais plural e diverso, que é benéfico para a comunicação.
Nos cases apresentados no encontro sobre Branded Content, um dos pontos principais mencionados foi o desafio de como gerar uma credibilidade paritária ao que se consegue com a imprensa, algo verdadeiro e orgânico, mas tendo maior controle das mensagens-chave.
E o importante é ouvir, cada vez menos estamos em uma via de mão única, então ouvir mais, entender a necessidade d público e identificar oportunidades criativas de comunicar aquilo que lhe gostaria é o que deve ser buscado, também em um Branded content. E, lembrem-se, conteúdo pago de marca não é algo que deve ser utilizado sozinho, mas sim fazer parte de uma narrativa, de preferência uma que conte uma história dentro do próprio conteúdo e que tenha alta sinergia com o que está sendo feito em outros pilares e vertentes comunicacionais da organização.
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