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29 de maio de 2023

A culpa é da comunicação!

Juliana Neiva
 
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Já se deparou com um cliente dizendo que algo não funcionou porque não foi comunicado o suficiente? Ou que “ninguém viu nada sobre isso nos canais de comunicação”? Eu já, incontáveis vezes. E geralmente a informação foi comunicada repetidamente, em diferentes canais e a equipe está suando a camisa, mas nada do cliente entender que o trabalho foi feito! E o pior é que os executivos de forma geral compram o argumento desse cliente deixando a equipe frustrada e a comunicação “mal na fita”.

De fato, essa é uma saída fácil para uma ação que não funcionou: culpar a comunicação. Olhando do ponto de vista desse cliente, a realidade dura é que, se ninguém viu, não importa que tenha sido comunicado mil vezes. E aí você me pergunta: o erro então é nosso mesmo? A “culpa” é da comunicação? Sinto informar que sim. Dou essa resposta não porque a comunicação não tenha sido feita o suficiente, mas porque quem define as pautas que serão divulgadas é a equipe de comunicação, quem detém o conhecimento de como divulgar é a equipe de comunicação e quem decide quando divulgar é a equipe de comunicação. Ou deveria ser. É justamente aí que mora o problema. Deveria ser, mas nem sempre é.

Quando a definição da priorização, temática ou formato é feita por outros stakeholders, que não são da comunicação ou se é feita por uma comunicação desconectada dos objetivos de negócio, aí é fracasso na certa. O mais engraçado é que a gente vê a pauta entrando, ou melhor, “descendo goela abaixo”, já com data e canal definidos, sabe que ninguém vai se interessar porque é chato, longo, técnico, ou irrelevante demais, mas mesmo assim geramos – no minuto que dizemos que vamos divulgar – uma expectativa de que o cliente pode “lavar as mãos”. A partir de agora, qualquer erro de entendimento, ou falta de visibilidade, já tem quem culpar – a boa e velha comunicação.

Ou seja, nessa historinha aí em cima já temos 2 erros claros: 1°: se já era ruim de partida, por que o conteúdo foi publicado? Se o problema era o timing ou o formato, por que não foi repensado? 2°: a equipe de comunicação está preparada pra fazer as perguntas certas para o cliente? Ela tem um olhar sistêmico a ponto de conseguir perceber quando o desafio do cliente não tem a ver com comunicação?

Para o problema 1, a solução é simples: dados e fatos. Você sabe quem é seu público de verdade? Sabe sobre o que ele se interessa? Conhece os formatos que mais engajam? Sabe a quantidade de informações que uma pessoa consegue absorver em uma newsletter, no feed ou em uma plataforma de cada vez? Sabe a performance do último comunicado daquela temática? Se você tem tudo isso em mãos, além de uma estratégia clara de comunicação alinhada ao negócio, você está feito. É só envelopar tudo isso numa apresentação bonita e sucinta e pronto! Está aí sua forma simpática de dizer “não”. Junte isso com um belo modelo de governança e… tcharam! Não tem como refutarem o óbvio.

Já para o problema 2 temos duas questões envolvidas. A primeira é a confusão que se faz entre a gestão da mudança e a comunicação. Comunicação é apenas um dos pilares da gestão da mudança, processo inerente a qualquer bom novo projeto, iniciativa ou mensagem. Ter a ilusão de que a comunicação vai abraçar o que muitas vezes precisa envolver treinamento, alinhamento executivo, mapeamento de prontidão, revisão de processos e tantos outros temas da disciplina de GM, é injusto e incorreto.

Já a segunda questão é ter a visão e clareza dos “problemas” que, definitivamente, não têm a ver com comunicação. Um cliente querido me contou uma história maravilhosa que ilustra bem essa segunda questão. A equipe de segurança se deparou com um problema de pessoas que, à noite, invadiam determinada área operacional. Vieram correndo para a equipe de comunicação exigir comunicados mais claros, avisando que não era permitida a entrada naquele local. A comunicação, de forma muito delicada respondeu que, na verdade, o ideal seria cercar o local proibido, e não gastar esforços com comunicação. Parece até piada, mas foi o que fizeram e pronto, problema resolvido.

Em resumo, vamos aprender a dizer não, mas apenas quando estivermos muito embasados. E sim, cabe a nós estarmos prontos para fazer as perguntas e provocações corretas. E só depois chegamos à parte de comunicar, dessa vez com uma confiança bem maior no sucesso.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Juliana Neiva

Profissional com mais de 15 anos de experiência em comunicação corporativa. Hoje atua como Head de Comunicação na Ímpar gerindo uma equipe de quase 50 pessoas na condução de projetos e contas de Comunicação para empresas de diversos segmentos e portes. Passagem por grandes empresas como Accenture, Vale e Computer Sciences Corporation. Vasto conhecimento em Comunicação Interna, Estratégia de Comunicação, Projetos de Comunicação Digital, Gestão da Mudança e Atendimento. Formada em Relações Públicas pela Uerj e Mestrado em Comunicação Corporativa pela Kingston University London.

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