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14 de abril de 2025
BLOG Sinapse

Reporting Matters Brasil e a evolução dos relatos de sustentabilidade no país

 

Fábio Rosa Corrêa
 
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A segunda edição do Reporting Matters Brasil foi lançada em fevereiro de 2025, oferecendo uma análise crítica da qualidade e da efetividade dos relatórios corporativos de sustentabilidade produzidos no Brasil. Liderada pelo Grupo Report, em parceria com o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) e inspirada na metodologia global do WBCSD e da consultoria Radley Yeldar, a iniciativa fortalece a transparência, destaca boas práticas e fomenta avanços na comunicação ESG e de sustentabilidade das empresas. O foco está em avaliar não apenas a conformidade com padrões, mas a capacidade dos relatos de traduzirem, de forma acessível e relevante, a estratégia e os compromissos das organizações.

Nesta edição, foram analisadas mais de 10 mil páginas de 74 relatórios produzidos por empresas atuantes no Brasil. A avaliação utilizou critérios do WBCSD e da RY, alinhados aos princípios de qualidade da GRI e da IFRS, incorporando ainda aspectos de gestão da sustentabilidade e efetividade da comunicação. Foram considerados elementos como:

  • Completude e Materialidade
  • Governança
  • Engajamento de stakeholders
  • Clareza de metas e indicadores de desempenho
  • Design, linguagem e acessibilidade

O documento final também destaca boas práticas ligadas aos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU), no entanto, sem usá-los como critério de avaliação.

Diferentemente de uma análise de conformidade normativa, o estudo prioriza a qualidade do relato, sua utilidade para os(as) leitores(as) e sua coerência com as expectativas regulatórias e de mercado.

PRINCIPAIS DESTAQUES

A análise dos relatórios corporativos evidenciou avanços importantes na qualidade e na maturidade da comunicação da sustentabilidade no Brasil. Os resultados indicam uma evolução consistente na estrutura dos relatos, no alinhamento com padrões internacionais e no nível de exigência adotado pelas empresas. A seguir, os principais pontos identificados:

Expansão do uso de diretrizes e indicadores de reporte

Observou-se um aumento expressivo na adoção de diretrizes internacionais, reflexo direto da evolução das exigências normativas e das expectativas dos provedores de capital:

  • 74% das empresas utilizaram os indicadores SASB (Sustainability Accounting Standards Board), frente a 51% no ano anterior;
  • 53% mencionaram os indicadores da TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosures), ante 27% na edição passada.

Convergência com a dupla materialidade

A adoção da chamada dupla materialidade – abordagem que considera, por um lado, como as questões ESG impactam financeiramente a empresa e, por outro, como a empresa impacta o social e o meio ambiente – avançou de forma relevante:

  • 54% das empresas adotaram essa abordagem, contra 40% no ano anterior.

Influência de regulamentações brasileiras

Algumas mudanças observadas nos relatos parecem ser impulsionadas por fatores externos, especialmente normativos e regulatórios. Destacam-se:

  • A Circular 666 da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que define diretrizes para o reporte de informações relacionadas a riscos ESG por parte das seguradoras;
  • A Resolução 193 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que trata do reporte de informações financeiras pelas empresas de capital aberto, em linha com os padrões da IFRS.

Verificação externa em alta

Esse processo certamente ganhará ainda mais atenção com a exigência da CVM de uma asseguração razoável para empresas de capital aberto. Até então, era comum que relatórios de sustentabilidade adotassem a asseguração limitada – de menor rigor técnico.

  • 77% dos relatórios passaram por verificação externa, frente a 74% no ano anterior.

Recuo estratégico no uso do termo “relato integrado”

Na contramão das observações relacionadas à IFRS, foi identificado um leve recuo na adoção formal do termo – que implica compromisso com critérios técnicos e exigências formais:

  • 19% dos relatórios foram identificados como relatos integrados, frente a 23% no ano anterior.

Acesse a edição completa do Reporting Matters Brasil 2024 e conheça em detalhe os critérios de avaliação, os dados consolidados e os destaques do estudo.

O Grupo Report é uma consultoria de sustentabilidade e ESG com mais de duas décadas de atuação no Brasil. Tendo o desenvolvimento sustentável como um tema central para os negócios, atua em oito frentes integradas e complementares para a transformação das empresas por meio da integração desse pensamento ao planejamento, à gestão e à comunicação.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Fábio Rosa Corrêa

Psicólogo formado pela Universidade Federal Fluminense, tem MBA em Gestão de Pessoas pena mesma instituição e em Gerenciamento de Projetos no Terceiro Setor pela Fundação Getúlio Vargas Rio. Atua há mais de 20 anos na área socioambiental e integra o Grupo Report desde 2020, onde atua na consultoria e na gestão do time de especialistas que trabalharam no Reporting Matters Brasil.

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