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28 de janeiro de 2022
BLOG Agenda 2030: Comunicação e Engajamento

Disseminação da Agenda 2030 através do envolvimento da cadeia de valor

 

Cecilia Mariano Michellis
Gabriela Alves do Santos
 
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Cada vez mais as empresas vêm reconhecendo seu papel no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com diversas organizações publicando seus compromissos e metas em relação aos ODS.

Nesse contexto, as pequenas e médias empresas são um importante vetor para a disseminação da Agenda 2030, pois representam cerca de 30% do PIB e 50% dos empregos gerados[1] no Brasil.

No entanto, muitas empresas brasileiras, independentemente de seu faturamento, carecem de estruturas de gestão de aspectos ESG robustas, seja por falta de recursos, porte ou desconhecimento sobre o assunto.

Em muitos casos, os fatores listados acima são acompanhados por uma falta de percepção do valor da sustentabilidade em seus negócios. Embora a temática ESG tenha ganhado maior destaque recentemente, muitas empresas que fazem parte da cadeia de suprimentos de grandes corporações ainda têm dificuldade de entender como implementar o tema na prática.

Para isso é essencial que as empresas, em particular grandes organizações, fomentem a adoção de práticas ESG em seus parceiros, para que as organizações que fazem parte de sua cadeia percebam que seu desempenho em sustentabilidade é valorizado por seus clientes. Isso é especialmente relevante, pois muitas vezes o impacto social e ambiental gerado por fornecedores e terceiros supera em muito o impacto gerado pelas próprias operações da empresa.

Estabelecer um programa para promover uma agenda de desenvolvimento sustentável na complexa cadeia de suprimentos das grandes organizações não é tarefa simples. Grandes empresas contam com milhares de fornecedores de serviços e materiais, dispersos geograficamente, com características sociais e ambientais muito diversas.

Por esse motivo, alguns passos são fundamentais para a jornada com o objetivo de promover uma agenda de sustentabilidade na cadeia de fornecimento:

  1. Definição de critérios e requisitos ESG para fornecedores: o ponto de partida é a definição de requisitos de avaliação dos fornecedores. Um bom benchmark pode ser a base para criar seus próprios requisitos, assim como a aplicação piloto dos critérios junto aos fornecedores para garantir que estes são claros, atingíveis e facilmente compreendidos pelos parceiros.
  2. Segmentação de fornecedores: o processo de segmentação leva em consideração riscos financeiros, sociais e ambientais de cada categoria de fornecimento com o objetivo de identificar quais fornecedores são mais críticos. A abrangência dos critérios ESG dependerá do segmento em que o fornecedor estiver classificado, garantindo uma maior intensidade de relacionamento com fornecedores de maior risco e relevância.
  3. Estabelecimento de procedimentos de monitoramento dos fornecedores: é importante definir procedimentos para avaliar periodicamente o desempenho dos fornecedores considerados estratégicos em relação aos requisitos ESG, assim como estabelecer responsabilidades, medidas mitigadoras e planos de ação corretivas no caso das não-conformidades identificadas.
  4. Realização de auditorias independentes: nos fornecedores com base nos critérios ESG estabelecidos auxiliam na identificação e mitigação de riscos ambientais, sociais e trabalhistas na cadeia.
  5. Estabelecimento de um programa de desenvolvimento de fornecedores: considerando a dispersão geográfica de cadeias complexas de fornecimento, é importante o uso de tecnologias on-line para treinamento e desenvolvimento para atingir um maior número de parceiros.

Esses são apenas alguns dos elementos chave para a construção de um bom relacionamento junto a cadeia de suprimentos para disseminação da Agenda 2030 e promoção do desenvolvimento sustentável na cadeia de valor. Existem muitas outras boas práticas no mercado e, para quem quer se aprofundar no assunto, a norma ISO 20.400 traz uma boa abordagem para adoção de diretrizes de compras sustentáveis.

Ao iniciar a implementação desse tipo de programa é comum enfrentar desafios. Nem sempre os processos existentes de compras e suprimentos estão preparados para acomodar de imediato tais mudanças, assim como fornecedores podem não estar preparados para atender os novos requisitos. Por isso, a integração dos aspectos ESG nos processos de compras e gestão de fornecedores e terceiros deve ser gradual e consensual. Ambas as partes, fornecedores e empresa cliente, devem enxergar valor nas melhorias propostas. As regras devem ser simples, o impacto positivo para sociedade e meio ambiente deve ser real e os resultados mensuráveis para que a mudança não seja apenas processual, mas também transformacional.

[1] Fonte Sebrae: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/sebraeaz/pequenos-negocios-em-numeros,12e8794363447510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Cecilia Mariano Michellis

Especialista em sustentabilidade com foco em gestão de projetos, auditoria e estratégia. Na EDP Brasil, empresa do setor elétrico, é responsável pelo programa de sustentabilidade na cadeia de suprimentos, além de outros projetos relacionados a impacto social e desempenho ESG. Atuou também em empresas de consultoria e em organizações não governamentais nas áreas de sustentabilidade e mudanças climáticas.

Gabriela Alves do Santos

Mulher negra e periférica, Gabriela Alves aos 23 anos é Cientista Social formada pela UNIFESP. Atualmente trabalha com Inovação social e prospecção de novos projetos com foco Social e Sustentável para internalizar a agenda ESG na cultura corporativa através do SHIFT, o laboratório de inovação da EDP.

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