Breve histórico da diversidade nas organizações. Parte I
É comum que se associe as políticas de diversidade no trabalho a iniciativas voluntárias de organizações preocupadas com o bem estar da sociedade. Se por um lado, isso não é uma mentira absoluta, por outro ignora alguns processos históricos que têm profunda relação com as discussões de que participamos hoje.
Falar em diversidade nas empresas envolve voltar no tempo algumas décadas e retomar pelo menos aos anos 1960. Naquele período, representantes de grupos historicamente excluídos tomaram as ruas de cidades dos Estados Unidos para criticar o racismo, o machismo, a homofobia, entre outras opressões.
Foi quando Martin Luther King liderou milhares de negros na Marcha sobre Washinghton, as feministas denunciaram com mais intensidade a desigualdade de gênero e o movimento LGBT tomou corpo em Nova York.
Pressionado, o governo norte-americano precisou se adaptar a um cenário mais politizado e menos tolerante com os preconceitos. A resposta veio na forma das ações afirmativas, que instituíram cotas em algumas empresas e universidades.
A partir daquele momento, os ambientes de trabalho nos Estados Unidos deixaram pouco a pouco de ser exclusivamente brancos e masculinos. A mudança, é claro, não foi radical nem aconteceu de uma hora para o outra.
É um processo que segue até hoje, com avanços e, às vezes, alguns retrocessos, como é típico da dinâmica social. No Brasil, a ditadura dificultava a organização de grupos e a reivindicação de direitos, o que atrasou um pouco este debate por aqui.
Mas o cenário começou a mudar na década de 1970, como veremos no próximo post desta série.
Destaques
- Pesquisa apresenta novos insights sobre ESG nas organizações
- Websérie destaca os protagonistas da comunicação com stakeholders
- Os desafios permanentes da comunicação na mineração e da reparação em Mariana
- Apresentação da pesquisa realizada pela Aberje e Cortex revela desafios e avanços na adoção de IA e dados
- Aberje Academia de Marcas: Latam compartilha case de diversidade e inclusão
ARTIGOS E COLUNAS
Luis Alcubierre O perigo do charme eleitoral e a urgente necessidade do senso crítico nas urnasPaulo Nassar A Importância do Associativismo: 57 Anos de Compromisso da Aberje com a Comunicação EmpresarialElizeo Karkoski Liderança Influenciadora: o que já era tendência fica ainda mais forteLuiz Valloto 10 aprendizados do CONAREC 2024: sustentabilidade, engajamento do cliente e o poder da comunicaçãoThais Andreoli Desafios e Oportunidades na Comunicação Financeira