Em pleno século XXI ainda é preocupante o número de brasileiros e brasileiras sem acesso à água tratada e sem acesso à coleta de esgoto. Estudos indicam que cerca de 35 milhões de pessoas vivem sem água tratada e 100 milhões sem coleta de esgoto.
Além destes dados, outro número alarmante é o percentual de tratamento de esgoto no país, somente 50% do volume recebe tratamento.
De acordo com a 14ª edição do Ranking do Saneamento, publicado pelo Instituto Trata Brasil, ao comparar as 20 melhores cidades do ranking contra as 20 piores, há uma discrepância na porcentagem da população com rede de coleta de esgoto: 95,52% da população dos melhores municípios contra somente 31,78% dos moradores dos piores municípios são abastecidos com a coleta de esgoto.
Santos – SP é a cidade com maior percentual da população com acesso a esgoto (99,93%) e acesso à água (100%); em contrapartida, o munícipio com menor percentual da população com acesso a esgoto é Santarém – PA com apenas 4,14%, e Porto Velho – RO com o menor percentual da população com acesso a água, 32,87%.
A falta de saneamento mata 11 mil pessoas por ano no Brasil, conforme aponta o IBGE. Muitos problemas de saúde poderiam ser evitados com o aumento da cobertura e a qualidade dos serviços de saneamento. A água contaminada e imprópria para o consumo humano pode causar diversos problemas de saúde, desde diarreia, doença de chagas e hepatite A. Estas doenças podem levar a morte se não forem tratadas adequadamente.
Os dados foram lançados no Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março. Lembrando que a água está no centro do desenvolvimento sustentável, ligado ao Objetivo 6 da Agenda 2030 das Organizações das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento. O saneamento básico, a coleta e tratamento de esgoto e acesso a água tratada são direitos dos brasileiros e brasileiras. Além disso, cabe salientar os problemas climáticos e a escassez de água. Cabe as empresas, também, o viés da responsabilidade socioambiental.
A Fontana S/A mantém todas suas unidades de produção sob o foco da prevenção e controle de impactos ambientais. Por este motivo, em suas atividades se otimiza o uso da água, buscando redução em seu consumo. São tratados 100% dos efluentes gerados, devolvendo ao Rio Taquari (curso de água de grande importância para a região onde a empresa está localizada) toda água sem nenhum tipo de contaminação. Somados a isso os detergentes são produzidos a partir de matérias primas que reduzem a expansão de espuma e são biodegradáveis.
É de extrema importância o engajamento das empresas dos setores privados no que diz respeito a responsabilidade socioambiental, contando com iniciativas que beneficiem as comunidades na região onde estão inseridas. É um sistema de mutualismo no qual todos os envolvidos saem ganhando.
COMENTÁRIOS:
Destaques
- Empresas se organizam para apoiar vítimas das chuvas no RS
- Diretor executivo da Aberje participa de aula magna na ECA USP
- Aberje e Ideal apresentam report Web Summit Rio
- Diálogos que conectam: mestrado profissional para comunicadores do terceiro setor é lançado; inscrições vão até o dia 20
- Mestrado Profissional em Comunicação Digital e Cultura de Dados é destaque no podcast Meio Tempo, da FGV ECMI
ARTIGOS E COLUNAS
Leila Gasparindo A nova era da Comunicação IntegradaPaulo Nassar Abertura do seminário “Diálogos que conectam: A Comunicação na construção do futuro”Letícia Vidica A importância da comunicação inclusiva e da filantropia estratégica na estrutura das empresasPaulo Nassar Fala na abertura do Seminário Opinião Pública, Política e DemocraciaRegina Macedo Narrativas femininas: amplitude e diversidade na comunicação