Web App do colaborador

Utilizar um tablet, notebook ou computador de mesa, ou ainda o celular para acessar a internet. Usar aplicativos todos os dias, e repetidas vezes. Diferentes dimensões e diferentes quantidades de informação. Diferentes sistemas operacionais. Esse é o mundo conectado.
Entendo que o caminho é unificação. E nesta linha surgem os web apps, pois são multiplataforma. Já que estão inteiramente hospedados online, são acessíveis por qualquer smartphone a partir de seu navegador, ou seja, serve para donos de iPhone, Android, Windows Phone ou outras.
Tive contato recente com um programa de uma empresa de tecnologia que tinha o objetivo de proporcionar aos executivos uma experiência real nos canais da chamada linha de frente. A ideia é que esses profissionais, com perfil estratégico, conhecessem de perto os produtos e serviços oferecidos pela empresa, para que pudessem detectar e sugerir ações de melhoria.
Além do agendamento das participações nas áreas de manutenção/ reparo, lojas, a ferramenta permitia que o executivo compartilhasse fotos e avaliasse a experiência por meio de um botão. Sugestões e observações apontadas pelos participantes eram analisadas pela equipe responsável e usadas para melhorar a experiência dos clientes.
E todo esse contexto tratado num web app.
Aos poucos, funcionalidades que eram exclusivas de aplicativos nativos (como geolocalizacão ou push notifications) estão chegando a esta modalidade de app.
Outra vantagem para o usuário é não precisar baixar um aplicativo. Nada de ter que ir até loja virtual. E ainda é possível se garantir, a título de segurança, a obrigatoriedade do cadastro antes de começar a usar.
Barreiras técnicas transpostas vamos para dentro da corporação.
Para otimizar e dar velocidade a tarefas o empregado recebe um telefone celular, o qual carrega consigo diariamente. Com ele, responde e-mails de trabalho, agenda reuniões, fala com colegas e checa comentários sobre os projetos em que trabalha nas redes sociais. No outro bolso, leva um segundo aparelho, utilizado para conversar com a família e amigos. A situação fica confusa quando ele para de usar o de trabalho pois o pessoal tem muito mais capacidade.
Tal prática chamada BYOD (bring your own device) apoiada por 59% das companhias dos EUA , segundo pesquisa da consultoria Forrester Research, tem tendência de crescimento. Outro estudo, da empresa FutureTeam, com executivos e trabalhadores das mil maiores empresas dos EUA mostra que 42% dos diretores acreditam que seus funcionários trabalharão mais horas nos próximos dez anos, principalmente pela disseminação da cultura “sempre ligado”.
Segundo a Forrester, o incentivo deve-se à economia proporcionada pela prática, que dispensa as corporações de comprar aparelhos ultramodernos para seus funcionários, e à retenção de talentos.
Ainda no tema economia, outra companhia especializada em pesquisas, a Gartner, aponta que, dependendo do tipo de uso, a economia com telefonia pode chegar a 29% ao ano para a empresa. Há ainda possibilidade de corte de gastos em áreas como papel. Como no case da United Airlines ao dar Ipads a seus pilotos, liberando equipamentos para uso pessoal, possibilitou a economia de 16 milhões de folhas ao ano, cujo peso lhe permitiu poupar cerca de 1,2 milhão de litros de combustível por ano. A papelada era utilizada por pilotos e equipe de bordo para ler instruções, consultar dados e procedimentos.
No Direito o assunto também tem sua pauta, desde dezembro de 2011, por exemplo, o sexto artigo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tem nova redação. A lei trabalhista passou a não distinguir tarefas feitas no estabelecimento do empregador ou a distância.
Concluo então que, tomando as precauções necessárias, tanto em termos jurídicos quanto de segurança da informação, os web apps podem ser uma boa alternativa de meio de comunicação com empregados.
Fontes
http://www.gartner.com/technology/topics/mobile.jsp
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