PATROCINADORES

  • Sobre
    • Quem Somos
    • Equipe
    • Nossas Associadas
    • Nossa História
    • Tema do Ano
    • International Aberje Award
    • Estatuto
    • Relatórios
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Artigos e colunas
    • Blogs
    • Editora Aberje
    • Pesquisas
    • CEAEC Centro de Estudos Aplicados
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Eventos
    • Aberje Trends
    • Labs de Comunicação
  • Escola
  • Prêmio
  • Benefícios
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Centro de Memória e Referência
  • Fale Conosco
  • Associe-se
 
olá, faça seu login ou cadastre-se
  • Sobre
    • Quem Somos
    • Nossa história
    • Estatuto
    • Relatórios
    • Equipe
    • Nossas Associadas
  • Associe-se
  • Notícias
  • Opinião
    • Artigos e colunas
    • Blogs
  • Vagas e Carreira
  • Associadas
    • Nossas Associadas
    • Comitês Aberje
    • Guia de fornecedores
    • Benchmarking
    • Centro de Memória e Referência
  • Eventos
    • Aberje Trends
  • Escola Aberje
  • Prêmios
    • Prêmio Aberje
    • Prêmio Universitário Aberje
    • International Aberje Award
  • Labs de Comunicação
  • Conteúdos
    • Editora
    • Revista CE
    • Revista Valor Setorial
    • Pesquisas
    • Materiais de consulta
    • Podcasts
    • Vídeos
  • Aliança Aberje de Combate às Fake News
  • Newsletter BRPR
  • Fale Conosco
  • Relatórios
30 de julho de 2014

Nova responsabilidade política

Paulo Nassar
 
  • COMPARTILHAR:

O país do futebol, com a Copa, ficou para trás. Como ficou também para trás a ideia do gigante adormecido expressa numa sociedade que parecia se manter à margem da participação política, apenas comparecendo às urnas para cumprir com o dever social de votar. Agora, as eleições de outubro sinalizam no rumo de uma nova identidade e responsabilidade política brasileira, abrindo efetiva etapa de reformas, crescimento e inclusão social com qualidade de vida. Isso vai exigir do futuro presidente, independente do vencedor, um pacto de responsabilidades, inclusive com os adversários vencidos no pleito, acima de partidos e de interesses corporativos. Ecos desse desejo chegam de várias direções. Para que isso verdadeiramente aconteça, é necessário que políticos, empresários e cidadãos entendam que os seus compromissos e responsabilidades são maiores do que a pólis democrática estendida que é a nação.

O Brasil e os seus desafios são maiores que os governos, os partidos e os interesses corporativos. É deste posicionamento abrangente, entendendo o que é diverso, é que poderemos, a partir de inúmeros pontos de vista e das controvérsias, construir uma visão e um cotidiano nacional e democrático.

As opções políticas são bem diferentes do passado. Jânio Quadros, o último presidente eleito antes do golpe de 1964, por exemplo, conquistou 6 milhões de votos, um número recorde, mas na prática contava com o apoio de apenas 10% da população. Graças a Constituição Cidadã, de 1988, que ampliou o direito de voto, hoje o eleitorado ultrapassa o patamar de 140 milhões, fazendo o País transitar de um ambiente eleitoral excludente para uma democracia de massa.

Vale lembrar que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, votarão pela primeira vez, 11 milhões de jovens, eleitores com idade entre 16 e 20 anos que participaram dos protestos de junho do ano passado e, com o título de eleitor em mãos, vão manifestar suas vontades. Correspondem, em números aproximados, a 12 % do eleitorado que irá eleger, além do presidente da república, aqueles que preiteiam os governos dos Estados e as Casas Legislativas.

Esses não são os únicos saltos históricos. Se olharmos para trás, veremos que, há 30 anos, as mobilizações das Diretas já, que reuniram cerca de 2 milhões de pessoas na cidade de São Paulo e 1 milhão no Rio de Janeiro, entre janeiro e abril de 1984, gritavam por eleições diretas. A seguir, em 1988, ambicionavam influir na redação da Constituição. Hoje, predomina a tese de um país que cresça, que reduza impostos, crie empregos e invista em campos estratégicos como saúde, educação, transporte e segurança. Enfim, desamarre os nós que freiam a modernização social e inspire confiança.

Diante da crise de representação que se desenha e que se manifesta no número de indecisos e nulos das pesquisas eleitorais e nas ruas, o pacto de responsabilidades precisa substituir as meras aliança políticas, sedimentadas na troca de cargos por apoio no congresso e nas casas legislativas. Havendo entendimento e unidade de propósitos, os avanços se sucederão e a fragilidade cederá lugar à consistência e profundidade nas ações. A economia poderá se revitalizar e as narrativas sombrias dos impasses econômicos certamente se dissiparão.

Na presidência da república, nos governos ou no legislativo, os representantes da sociedade terão que governar para todos e a todos ouvir, não importa se serão de esquerda ou de direita, conservadores ou reformistas. Nestas eleições, não mais bastará apenas prometer, nem proclamar boas intenções. Mas, sobretudo, encontrar respostas adequadas para os desafios do presente. Das urnas, é fora de dúvidas, nascerá um novo país, com novas exigências, portanto com identidade totalmente diversa daquela até então conhecida. Na prática, a forma de fazer política terá que mudar. Como aconteceu por ocasião da Copa, a sociedade saberá encontrar caminhos para fazer prevalecer suas vontades.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Paulo Nassar

Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

  • COMPARTILHAR:

Destaques

  • Liderança comunicadora ainda enfrenta desafios na comunicação interna
  • Diretor-executivo da Aberje analisa impasse entre o senador J.D. Vance e o Papa Leão XIV em artigo n’O Globo
  • COP30 exige nova cultura comunicacional, defendem executivos da Aberje em artigo no Anuário da Comunicação Corporativa
  • Turmas de Jornalismo da UEL recebem diretor de capítulo Aberje Brasília para Roda de Conversa
  • Em artigo no Valor Investe, Sonia Consiglio analisa papel da comunicação na COP30 e destaca pesquisa da Aberje

ARTIGOS E COLUNAS

  • Paulo NassarCOP30: Comunicação como herança, consciência e potência política
  • Carlos ParenteA comunicação que transcende
  • Pablo AssoliniNem conteúdo demais, nem de menos: qual o ponto de equilíbrio entre visibilidade e relevância?
  • Rizzo MirandaESG, COP30 e D&I: os antídotos para sua reputação em tempos de incertezas
  • Leila GasparindoConstruir uma Marca Empregadora é missão conjunta de Comunicação, Marketing e RH

BLOGS

A Aberje é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.

ENDEREÇO
Rua Amália De Noronha, 151 6º Andar
São Paulo/SP

CONTATO
Tel : (11) 5627-9090
aberje@aberje.com.br

 
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.ConcordoPolitica de Privacidade