30 de janeiro de 2018

Dicas para a comunicação interna em 2018

O texto apresenta três dicas para a comunicação interna organizacional e para os profissionais da área utilizarem no início do ano.

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O início do ano é a melhor hora para se preparar para dar resultados consistentes na comunicação interna. Você que é um gestor ou um colaborador que trabalha na área de comunicação interna, anote as dicas abaixo e prepare-se para um ano que promete muitas emoções, dentro e fora da sua organização. Sempre lembrando que um bom sistema de comunicação interna reduz custos e amplia a performance das equipes!

DICA 1: PLANEJAMENTO

Planejamento não é um bicho de sete cabeças, pelo contrário. O processo de planejar a sua comunicação interna pode ser um ato criativo e multidisciplinar. Se você souber reunir as informações e os feedbacks do ano passado, convidar profissionais de outras áreas da empresa para contribuir no plano com insights e sugestões, você já começa o planejamento de uma forma muito mais positiva e produtiva. O planejamento de comunicação interna é parte do plano de negócios da empresa e deve estar alinhado aos objetivos do negócio, bem como em sintonia com os atributos da marca. Planejar é como construir o mapa do caminho sobre o qual se desdobrarão as ações táticas ao longo do ano, identificando temas, públicos, objetivos e revisitando os canais existentes bem como criando novos ou reformatando os mais antigos. Quem não se planeja acaba trabalhando por espasmos, no nível tarefeiro que é prejudicial para todo mundo pois não tem um mínimo de organização ou clareza sobre as metas a serem atingidas.

DICA 2: DIÁLOGO

Tudo começa pelo diálogo e a comunicação interna, principalmente deve priorizar o contato face a face, a conversa presencial. Todos os outros canais e veículos devem ser pensados e trabalhados para estimular a conversa produtiva, olho no olho. A maior dificuldade nas empresas é exatamente essa conversa. Por mais que a tecnologia facilite a distribuição da informação e o contato, o diálogo no qual escutamos os outros e percebemos os afetos envolvidos na conversa são vitais para se fortalecer os laços de confiança e a transparência nas relações. Portanto, anote e lembre-se que conversar é uma habilidade valiosa para se construir relacionamentos mais saudáveis no ambiente de trabalho. Sempre que possível, dê o exemplo. Ao invés de mandar um e-mail, pegue o telefone. Ao invés de um telefonema, converse frente a frente. Dois minutos no cafézinho resolvem mais problemas do que uma troca cansativa de mensagens eletrônicas.

DICA 3: VÍDEOS

Cada vez mais os vídeos e os micro filmes estão invadindo as redes sociais e os canais internos de comunicação. Se uma imagem valia por mil palavras, um vídeo vale por dez mil palavras. Pequenos recados gravados dão mais vida e dinamismo para mensagens da alta diretoria, para o compartilhamento de projetos além de convites para reuniões, lembretes e datas importantes. Pense nisso e use os vídeos sempre que possível. Claro, textos são necessários para esclarecer ponto a ponto diferentes notícias e projetos, mas o apoio dos vídeos ajuda a chamar a atenção para questões relevantes na empresa. Evidentemente, tudo vai depender da tecnologia disponível e de como a sua TI vai trabalhar em sintonia com suas propostas. Mas aí, volte para a dica número dois e converse.

Afinal, é conversando que a gente se entende. Ou não?

 

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Luiz Antônio Gaulia

Jornalista. Mestre em Comunicação Social pela PUC-Rio. Especialista em Comunicação Empresarial pela Syracuse University/Aberje. Pós-graduado em Marketing e em Comunicação Jornalística. Ex-Gerente de Comunicação da CSN - Cia. Siderúrgica Nacional e da Alunorte (PA). Atuou no O Boticário e no Grupo Votorantim. Realizou projetos de comunicação corporativa e sustentabilidade para a VALE, a Light, Petrobras, Ajinomoto e Norsul. Foi Gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade do Grupo Estácio. É Diretor da Race Comunicação e professor da FGV Rio e da ESPM SP.

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