18 de julho de 2017

Mercer faz estudo global de tendências em talentos

O estudo Global Talent Trends da Mercer em 2017 contou com a participação de mais de 400 executivos seniores, mais de 1.700 profissionais de RH e 5.400 funcionários de 20 indústrias e 37 países ao redor do mundo.

 

https://www.youtube.com/watch?v=-IaX_xWdFzI

 

Os avanços tecnológicos estão reformulando as cadeias de valor, tornando as pessoas e informações mais acessíveis e redefinindo o trabalho como um todo. Ao mesmo tempo, a mudança do perfil demográfico dos funcionários e as mudanças nas expectativas da experiência no ambiente de trabalho desafiam o modelo tradicional e o significado de “ir para o trabalho”. Um tema abrangente de empoderamento em um mundo disruptivo permeia a maneira como líderes de negócios, profissionais de RH e os profissionais em geral estão vendo o Futuro do Trabalho.

 

Quatro principais tendências do estudo em 2017

Crescimento planejado: promover um projeto de mudança ousada. 93% dos executivos de negócios planejam fazer mudanças estruturais em suas empresas nos próximos dois anos. Não é mais sobre a evolução – para manter competitividade – as organizações estão transformando estruturas e empregos em um desejo de maior eficiência, agilidade e relação profundacom o cliente. Assegurar que o projeto não seja perdido em meio ao impulso para a mudança será crucial para o crescimento sustentável.

Um Mudança no Que Valorizamos: o pagamento justo e competitivo, além das oportunidades para crescimento são as prioridades superiores para empregados este ano, o que não é surpresa dado o clima de incertezas e mudanças. Mas não se trata apenas de resultados financeiros ou métricas de atividade – 97% dos funcionários querem ser reconhecidos e recompensados pela ampla gama de contribuições que fazem todos os dias.

Meu ambiente de trabalho: personalizando a experiência do colaborador. As pessoas esperam que seu empregador “faça o trabalho acontecer” para suas circunstâncias individuais. As empresas estão começando a responder com uma abordagem diferente e aumentando as opções de trabalho flexíveis disponíveis para sua equipe  – 63% já têm uma política de flexibilidade. Avanços na tecnologia estão permitindo a escolha individualizada, sem adicionar uma carga administrativa adicional e indevida para a RH.

Busca por insights: análises preditivas ainda estão fora do alcance. Apesar dos avanços tecnológicos que facilitam a coleta e análise de grandes quantidades de dados, as empresas estão fazendo progressos lentos no uso de análises para informar as decisões de capital humano. Muito poucos são capazes de traduzir os dados em insights preditivos. Somente 1 em cada 5 está gerando apenas relatórios descritivos básicos e análises de tendências históricas.

 

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Muito se tem falado sobre a capacidade de uma organização para se recuperar quando confrontados com a adversidade. Mas a disrupção traz adversidade e oportunidade. Veja três oportunidades:

  1. Atrair e reter a força de trabalho futura – Um em cada três funcionários estão satisfeitos em seu papel atual, mas ainda estão planejando sair nos próximos 12 meses. Como você pode garantir que seu EVP (Employer Value Proposition) está realmente alinhado ao DNA da sua empresa e fornece uma razão convincente para permanecer?
  1. Construir um futuro desconhecido – Como você prepara sua força de trabalho para trabalhos que ainda não existem? Como você aproveita toda a amplitude do conhecimento institucional de sua organização e assegura que as melhores idéias sejam apresentadas? Apenas 42% dos funcionários dizem que sua empresa torna fácil inovar hoje.
  1. Cultivar uma força de trabalho próspera – O que é preciso para que as pessoas prosperem no trabalho? 83% dos funcionários já sentem que podem trazer o seu “eu” autêntico para o trabalho. Mas o que as empresas podem fazer para garantir que todos se sintam energizados e capacitados para contribuir?

 

 

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Rodrigo Cogo

Rodrigo Cogo é o curador do Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede e responsável pela distribuição digital dos canais integrantes da plataforma. Formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria, é especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação, com estudos voltados para a Memória Empresarial e Storytelling, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (SP). Atuou na Aberje por 14 anos, passando pelas áreas de Conteúdo, Marketing e Desenvolvimento Associativo e tendo sido professor em cursos livres e in company e no MBA da entidade por 10 anos. É autor do livro "Storytelling: as narrativas da memória na estratégia da comunicação".

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