Estudo Oldiversity da Croma mostra oportunidades de compra e consumo relacionados à longevidade
No ano passado, a Nestlé pediu aos seguidores para contarem suas histórias de amor no Facebook, e as lembranças compartilhadas pela rede social foram usadas no filme publicitário da Nutren Senior, que associou afeição à longevidade. Campanhas como essa ajudam no posicionamento das marcas que acabam tendo impacto positivo na preferência dos consumidores, de acordo com estudo inédito Oldiversity® elaborado pela Croma — empresa que entrega inovação e design de soluções no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, as pessoas passam a admirar (77%), acreditar (68%) e recomendar (69%) essas companhias. Entre os entrevistados com mais de 61 anos, esses índices foram até maiores, alcançando respectivamente 83%, 77% e 82%. Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas, que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro.
A pesquisa analisou os impactos da longevidade e da diversidade nas relações de compra e consumo a partir da opinião de 1.814 pessoas entrevistadas no Brasil. Com cotas para LGBT+, negros e PcDs, o estudo apresenta comparações de diferentes pontos de vista. Quase metade dos entrevistados declara que não tem com quem contar na velhice, o que contribui para o alto índice (72%) dos que consideram importante a contratação dos mais velhos pelas empresas, principalmente no grupo dos que têm 61 anos ou mais. Outros 72% reconhecem o despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento dos vendedores no atendimento aos que têm 60 anos ou mais.
Apesar de apenas 19% acreditarem que pessoas mais velhas estejam habituadas a comprar em lojas virtuais, os que têm 61 anos ou mais são mais confiantes e elevam esse índice para quase 30%. Não é à toa que, dos 25,4 milhões de pessoas com 61 anos ou mais, 83% acessam a internet diariamente, dando ao e-commerce uma fatia importante de um mercado antes considerado inacessível. O Oldiversity® mostra que 86% das pessoas pensam em manter a produtividade na velhice, pois, além do benefício da manutenção da renda, estar no mercado de trabalho faz com que se sintam incluídas socialmente.
A expectativa de vida do brasileiro atualmente é de 75,5 anos — 30 anos a mais do que na década de 1940. Considerando que em poucos anos o Brasil terá uma pirâmide etária invertida, há uma mudança de modelo mental que deve ser estabelecida rapidamente. O Brasil será o sexto país no número de pessoas idosas até 2025, quando deve alcançar a marca de 32 milhões idosos, grande parte deles com lucidez, independência, possibilidade de realizar planos e disposição para consumir bens e serviços.
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