Bons insights do Native Advertising Trends 2016 da The Magazine Industry

Estão circulando nos últimos dias por fontes noticiosas brasileiras os resultados do Native Advertising Trends 2016 – uma parceria do Native Advertising Institute e da FIPP Network for Global Media, realizado com 140 executivos de editoras de revistas em 39 países. Mostra a expectativa de que 33% da receita de publicidade virá de native ads (ver conceitos logo abaixo) até 2018, e que 52% dos publishers já oferecem publicidade nativa e outros 37% acham provável ou muito provável incluir a publicidade nativa em seus planejamentos de marketing.

No que diz respeito ao lucro, a pesquisa aponta que 49% dos publishers obtiveram 10% de sua receita publicitária com native ads em 2015; 20% da receita de 19% dos entrevistados era provenientes de publicidade nativa; e 10% alcançaram 50% ou mais de sua receita publicitária total proveniente com publicidade nativa. Setenta e nove por cento esperam aumentar a porcentagem de native ads em sua receita publicitária total. O relatório integral pode ser visualizado neste link (em inglês).

CONCEITOS – Native Advertising (ou Publicidade Nativa) significa publicar artigos, postagens e histórias pagas e identificadas como publicidade, no meio do conteúdo de um site ou rede social. Esse conteúdo é publicado no mesmo formato dos outros conteúdos da plataforma, como se fosse mais uma postagem, só que identificada por uma palavra ou símbolo como conteúdo promovido. O material mantem sua intencionalidade prioritária da venda.

É diferente do Branded Content, como disse Patrícia Weiss, chairman do Branded Content Marketing Association South America (BCMA) e palestrante no Seminário Aberje de Branded Content realizado no dia 13 de julho na sede da entidade em São Paulo/SP: “o branded content é menos centrado no que a marca quer prometer, vender e dizer sobre si mesma, e mais orientado às pessoas. Com o máximo de relevância e propósito”.

Branded Content é criação de conteúdo de qualidade, relacionado com o universo do qual a organização faça parte, trazendo uma experiência relevante (e útil)  para o público-alvo. É um material com o papel de representar os valores, interesses e cultura da organização em questão, trazendo propósitos e não a conformação de um produto ou serviço para ser consumido.

O tema está tão em alta que até uma série de podcasts foi lançada. Já são 37 edições do Podcast Content Marketing Brasil, trabalho de André Rosa e Cassio Politi. Ouça abaixo o número 1 e veja neste link toda a série.

https://soundcloud.com/tractobr/podcast-content-marketing-brasil-1

Rodrigo Cogo

Rodrigo Cogo é o curador do Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede e responsável pela distribuição digital dos canais integrantes da plataforma. Formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria, é especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação, com estudos voltados para a Memória Empresarial e Storytelling, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (SP). Atuou na Aberje por 14 anos, passando pelas áreas de Conteúdo, Marketing e Desenvolvimento Associativo e tendo sido professor em cursos livres e in company e no MBA da entidade por 10 anos. É autor do livro "Storytelling: as narrativas da memória na estratégia da comunicação".

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