Somente 23% dos Conselhos de Administração são altamente resilientes aos desafios corporativos

minoria dos Conselhos de Administração (CAs) – apenas 23% mais precisamente – é altamente resiliente aos desafios enfrentados pelas organizações. Pouco mais da metade (56%) dos CAs de alta resiliência estão confiantes de que podem responder a incidentes inesperados de alto impacto – em comparação com 34% dos considerados menos resilientes. Os dados são do estudo Global Board Risk Survey, da EY, que entrevistou 500 conselheiros de administração de organizações com receitas anuais superiores a US$ 1 bilhão de vários setores econômicos. Os resultados, obtidos nos últimos três anos, revelam como os conselheiros estão supervisionando a gestão de riscos corporativos, com foco nas ações para melhorar a supervisão dessas ameaças e impulsionar objetivos transformacionais de negócio.
Por resiliência, o levantamento considerou a capacidade de as organizações se anteciparem, se prepararem, responderem adequadamente e se adaptarem a uma mudança sensível no ambiente de negócios. Como principais responsáveis pela gestão do risco, os conselheiros desempenham papel crucial na construção dessa resiliência. É seu papel auxiliar os executivos C-Level a identificar mudanças no ambiente de negócios, supervisionando como a organização reconhece essas transformações e responde aos riscos e oportunidades. Para criar valor a longo prazo, as empresas precisam da confiança dos clientes, colaboradores, investidores, membros da comunidade em que estão inseridas, reguladores, entre outros públicos. A resiliência é requisito indispensável para construir confiança.
Cisne negro ou rinoceronte cinza?
Os eventos de transformação dos negócios podem ser divididos em dois grupos: os de cisne negro, que são completamente desconhecidos de todos, e os de rinoceronte cinza, também chamados de “desconhecidos conhecidos”. Os primeiros, como a pandemia, podem ser catastróficos, mas são únicos, raros, impossíveis de prever e estão fora do controle das organizações. Já os segundos, como a recente crise bancária nos Estados Unidos e o conflito no Sudão, são abundantes e esperados, mas desprezados ou negligenciados, e o equívoco é justamente esse de não reconhecê-los como ameaças. Os eventos de rinoceronte cinza devem ser priorizados pelos Conselhos de Administração por meio de comportamento proativo sobre o gerenciamento dos riscos corporativos envolvidos.
O ambiente de forma geral, ainda segundo o estudo Global Board Risk Survey, tornou-se mais complexo e interligado na medida em que está recheado de riscos desses dois tipos. Daí a importância de contar com um Conselho de Administração de alta resiliência, que tem maior probabilidade de ser bem-sucedido no alinhamento dos riscos e da estratégia corporativa para responder a eles.
Fonte: Agência EY
ARTIGOS E COLUNAS
Thaís Naldoni De “Brainrot” a Business Intelligence, o que o YouTube pode ensinar à Comunicação InternaLeila Gasparindo Geração Z e diversidade: uma contribuição inédita para a evolução da comunicação organizacionalLuis Alcubierre Reputação na era da desconfiança: o que está mudando na Comunicação
Destaques
- Aberje publica Termômetro Especial com análise da comunicação na COP30
- Em entrevista para portal Carta da Indústria, Paulo Nassar destaca importância da memória corporativa
- Prêmio Aberje 2025 destaca iniciativas de comunicação corporativa e anuncia vencedores nacionais
Notícias do Mercado
- TIM tem nova estrutura na vice-presidência de Marca e Comunicação
- Sing Comunicação é a nova agência de RP para a ServiceNow no Brasil e México
- Novo posicionamento de marca da B3 traduz expansão do negócio e aproxima marca de diferentes públicos

































