Novo Índice Aberje de Confiança revela percepções da liderança de comunicação

Já está disponível o novo “Índice Aberje de Confiança”, um estudo inédito desenvolvido pelo Centro de Estudos e Análises Econômicas Aplicadas à Comunicação (CEAEC) em conjunto com o Núcleo de Pesquisas da Aberje. O levantamento passa a mensurar trimestralmente a percepção dos líderes de comunicação sobre a economia brasileira e a situação de suas próprias empresas. A primeira edição foi realizada junto aos membros do LiderCom, instância associativa que reúne cerca de 200 líderes de comunicação das empresas associadas no topo da hierarquia, em cargos de diretoria, vice-presidência ou equivalentes.
O resultado mais recente do Índice indica baixa confiança e um pequeno grau de pessimismo entre os líderes. No 2º trimestre de 2025, o Índice registrou 49,8 pontos, recuando 8,5 em relação ao trimestre anterior. A queda decorre principalmente da percepção sobre a própria empresa, enquanto a visão sobre a economia brasileira permaneceu quase estável. O indicador das condições atuais caiu para 46,1, e o de expectativas, embora também em declínio, manteve-se mais elevado, em 51,6, revelando leve otimismo quanto ao futuro. A conjuntura de julho, marcada pela incerteza sobre tarifas às exportações, influenciou mais as percepções internas do que o cenário econômico geral.
“Na última pesquisa de tendências, identificamos que a liderança de comunicação tem uma demanda crescente por mensuração (52%) e aponta capacidade de mensuração como habilidade-chave (31%)”, afirma Carlos Ramello, responsável pelo Núcleo de Pesquisas da Aberje. “Um índice regular e comparável entrega um dado que ajuda nas decisões e narrativas do comunicador”, finaliza.
Interpretação e metodologia
Segundo Leonardo Müller, economista-chefe da Aberje, os dados apontam que “apesar de pessimistas em relação às condições atuais, as lideranças de comunicação permanecem levemente otimistas em relação ao cenário futuro”.
O principal fator que influencia os resultados da coleta é o anúncio de tarifas para as exportações brasileiras. “Essa incerteza foi notada como afetando a própria empresa, muito mais do que a economia brasileira como um todo”, ressalta Muller.
O indicador segue metodologia semelhante à utilizada por entidades como FIESP, CNI e Mega Brasil (índice de difusão, 0–100, neutro=50), facilitando a comparação e a interpretação dos resultados. “O CEAEC e o Núcleo de Pesquisas agradecem especialmente à Mega Brasil pela proposta de criação e compartilhamento da metodologia”, finaliza.
O levantamento está disponível para associados na página do CEAEC.
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