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10 de outubro de 2025

Lab de Comunicação para Public Affairs aborda papel da comunicação no avanço da inovação em saúde

Especialistas destacaram relevância do advocacy e da comunicação estruturada na incorporação de novas tecnologias
Mario Bucci
Lab de Comunicação para Public Affairs, realizado em parceria com a associada Prospectiva Public Affairs, discutiu o tema “Advocacy na Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde no Brasil” (foto: Ismael Inoch)
 
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A incorporação de novas tecnologias em saúde no Brasil é um processo que ultrapassa a comprovação científica. Envolve articulação entre ciência, política e sociedade – e depende, de forma decisiva, de advocacy e comunicação. Essa foi a principal mensagem do Lab de Comunicação para Public Affairs, realizado em parceria com a associada Prospectiva Public Affairs na sede da Aberje em São Paulo, na manhã da última terça-feira, 7 de outubro, com o tema “Advocacy na Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde no Brasil”.

O encontro reuniu Bruno Cesar Almeida de Abreu, diretor de Mercado e Assuntos Jurídicos no Sindusfarma; Fernanda de Carvalho, responsável por Relações Institucionais e Internacionais no Instituto Lado a Lado pela Vida; e Thaís Arruda, gerente sênior de Marketing e Comunicação do A.C.Camargo Cancer Center. A moderação foi de Ricardo Torreglosa, diretor de Comunicação na Prospectiva.

Torreglosa abriu a discussão destacando o aumento da complexidade no trabalho de comunicação e advocacy, especialmente em setores regulados como o da saúde. Segundo ele, o contexto atual é marcado por um aumento constante na produção de projetos de lei, mercados altamente regulados, maior protagonismo das entidades representativas e agências reguladoras, e avanço da participação política da sociedade civil. “Hoje todo mundo virou produtor de conteúdo”, lembrou. Para o diretor da Prospectiva, o papel da comunicação é transversal em toda a atuação de Public Affairs: “O processo de incorporação de novas tecnologias à saúde é longo e envolve diversos atores, inclusive a pressão da opinião pública.”

Como funciona a incorporação

Torreglosa explicou como funciona o processo de incorporação de novas tecnologias em saúde, atualmente sob responsabilidade da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Ela assessora o Ministério da Saúde para incorporar, excluir ou alterar tecnologias em saúde pelo SUS.

O processo começa com a pré-submissão. Nessa fase, o foco é alinhar expectativas entre gestores, pesquisadores e sociedades médicas, evitando surpresas na análise formal. Também se busca conectar a inovação às prioridades do ecossistema de saúde, mostrando como ela pode otimizar recursos e fortalecer linhas de cuidado, além de mobilizar associações de pacientes e lideranças clínicas para gerar legitimidade social.

Depois, vem a submissão, com a avaliação dos documentos, que precisam ser assertivos e acessíveis, destacando benefícios clínicos e impactos econômicos e sociais, sempre a partir da jornada do paciente. Na fase seguinte, da análise técnica, é preciso responder às dúvidas, com o apoio de especialistas independentes e o uso de dados do mundo real, reforçando a credibilidade do processo. A seguir, a fase de consulta pública representa a voz da sociedade. Pacientes, gestores e sociedades médicas são mobilizados para participar do debate, com apoio de materiais acessíveis e ações em redes sociais e mídia especializada que ampliam a visibilidade do tema.

Por fim, a deliberação final e a pós-incorporação buscam transformar a decisão em acesso efetivo. O apoio público de entidades e parlamentares, o monitoramento de protocolos clínicos e a produção de relatórios de impacto social e econômico fortalecem o processo e ajudam a garantir que as novas tecnologias cheguem, de fato, à população.

Bruno Abreu, do Sindusfarma, lembrou que o Brasil possui uma regulação sólida. “A Anvisa faz um ótimo trabalho e, graças a ela, a indústria farmacêutica nacional consegue colocar produtos em qualquer lugar do mundo.” Ainda assim, destacou os desafios de comunicação enfrentados pelo setor. “Vendemos o que ninguém quer consumir. A comunicação é básica nesse processo, mas pouca gente está preparada para fazê-la bem.”

Bruno chamou atenção para a crescente especialização – e consequente elevação de custos – das tecnologias farmacêuticas, o que amplia o debate sobre o financiamento do sistema de saúde, bastante abrangente. “O SUS envolve vacinas, transplantes, o SAMU e a própria Anvisa”, observou. Bruno comentou ainda os riscos da judicialização, que, em sua visão, “não traz a segurança jurídica que a indústria precisa”.

Fernanda de Carvalho reforçou que o enfrentamento à desinformação é um desafio central para o advocacy em saúde. “Quem produz desinformação está em vantagem”, alertou. O Instituto Lado a Lado pela Vida, criado para disseminar informações sobre câncer de próstata, ampliou sua atuação a partir de 2011 com a campanha Novembro Azul, que ajudou a estabelecer uma agenda nacional de conscientização. “A comunicação é a base de tudo que fazemos, inclusive para alcançar pessoas que não têm informação sobre saúde e sobre os processos de incorporação de tecnologia”, afirmou.

Para Fernanda, a pandemia teve o mérito de evidenciar a complexidade do Sistema Único de Saúde. “O valor da pandemia foi mostrar que o SUS é muito mais do que apenas hospitais.”

Ela ressaltou ainda a importância da participação dos pacientes nas consultas públicas Conitec. “Antes, o paciente apenas fazia depoimento; hoje ele tem assento”, explicou. “Mas é preciso entender quem está nos procurando, para que o instituto não se torne massa de manobra”, afirmou. Bruno Abreu lembrou que a Conitec não incorpora novas tecnologias ao sistema de saúde, apenas recomenda: “Quem incorpora é o Ministério da Saúde”.

Comunicação e linguagem acessível

Para Thaís Arruda, o avanço da comunicação no setor da saúde é notável. “A comunicação deixou de ser o ‘patinho feio’ e hoje participa da decisão estratégica desde o começo”, afirmou. No A.C.Camargo Cancer Center, os médicos passam por treinamentos para compreender o sistema de saúde e para aprimorar o relacionamento com os pacientes. “Na jornada do paciente oncológico, que é muito longa, o desafio é manter o paciente bem informado. Para isso, usamos imprensa, branded content e redes sociais.” Fernanda reforçou a importância da diversidade de canais: “Em algumas campanhas usamos carros de som, faixas na rua, mensagens de WhatsApp, imprensa e redes sociais. É preciso chegar a todos os públicos.”

Thaís destacou também o papel da prevenção e da educação como componentes da sustentabilidade do sistema. “A prevenção é fundamental porque reduz custos e salva vidas. Tratar um câncer no começo é mais barato.”

Thaís também falou sobre a importância da pesquisa clínica como instrumento de acesso e produção de conhecimento. “Participar de uma pesquisa clínica pode ser uma oportunidade de salvar vidas. As pesquisas no Brasil são valiosas pela miscigenação da nossa população, mas ainda são pouco reconhecidas pela imprensa”, pontuou.

Os participantes concordaram que o letramento em saúde e a tradução dos processos técnicos são fundamentais para a comunicação eficaz. Thaís ressaltou a necessidade de adequar o discurso aos diferentes públicos: “O porta-voz precisa ser treinado, não dá para usar termos técnicos, temos que falar a linguagem do leigo.”

Bruno acrescentou que o setor tem buscado contribuir nesse aspecto com ações voltadas à formação de comunicadores. “Organizamos cursos para jovens jornalistas. O objetivo não é enaltecer a indústria farmacêutica, mas explicar a área da saúde.” “Temos que lembrar sempre que o paciente está na ponta”, continuou Bruno. Ele defendeu também o empoderamento dos diferentes atores do ecossistema de saúde. “Queremos empoderar o paciente para influenciar o processo, mas também precisamos pensar em como empoderar a indústria.”

Thaís enfatizou o papel da comunicação integrada. “Precisamos de uma comunicação coerente para todos os públicos. São muitos interesses, e o papel da comunicação é cada vez mais estratégico”, lembrou. Para Fernanda, o engajamento social é inseparável da boa comunicação: “Falar de saúde é sedutor. Temos que nos apropriar desse assunto, entender onde estamos errando e combater a desinformação. É um desafio, mas também é emocionante.”

Ricardo Torreglosa, Fernanda de Carvalho, Bruno Cesar Almeida de Abreu e Thaís Arruda (foto: Ismael Inoch)

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