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22 de julho de 2025

Conhecer para comunicar: Expedição Amazônia leva profissionais a imersão na floresta e revela potências locais

Com vivências em Belém e região, programa da Escola Aberje integrou cultura, ciência, comunicação e sustentabilidade em uma jornada pela região
Mario Bucci
Expedição Amazônia levou jornalistas e profissionais de Comunicação, Sustentabilidade e Relações Governamentais a uma jornada de imersão em Belém e em regiões próximas (foto: Matheus Carvalho)
 
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Durante sete dias, a terceira edição da Expedição Amazônia levou jornalistas e profissionais de Comunicação, Sustentabilidade e Relações Governamentais a uma jornada de imersão em Belém e em regiões próximas, onde vivenciaram práticas sustentáveis, escutaram lideranças locais e refletiram sobre o papel da comunicação na preservação do bioma e no fortalecimento das vozes amazônicas. Realizada pela Escola Aberje de Comunicação, a expedição de 2025 visitou Belém, cidade que sediará a COP30. A terceira edição do programa contou com patrocínio master da Hydro, patrocínio de Itaú e Latam e apoio da Fundação Toyota.

+Leia o artigo de Lilian Ribas, da BH Press, sobre a Expedição Amazônia 2025 (LinkedIn)
+Leia o artigo da jornalista Mariana Grilli sobre a Expedição Amazônia 2025 (LinkedIn)
+Veja as fotos da Expedição Amazônia 2025

Ao longo do percurso, os participantes conheceram iniciativas ligadas à sociobioeconomia, ao empreendedorismo comunitário, à cultura, à pesquisa científica e à articulação para a Conferência do Clima. As atividades foram promovidas em parceria com a Academia Amazônia Ensina (ACAE), que conectou o grupo a instituições e comunidades locais.

“Não é dar voz, voz as pessoas sempre tiveram. É dar ouvidos, que o Sul e Sudeste não deram. Precisamos pensar em projetos juntos. Precisamos falar como sociedade, sair da lógica do hard news para poder apurar informações com qualidade e fazer jus a essas histórias”, Mariana Grilli, jornalista

Narrativas amazônicas

O primeiro dia da jornada foi marcado pelas boas-vindas e por uma atividade de integração do grupo na Casa do Saulo Onze Janelas, restaurante comandado pelo chef Saulo Jennings, um dos principais nomes da gastronomia paraense. Profissionais de diferentes áreas se reuniram para uma dinâmica de apresentação, na qual compartilharam impressões iniciais sobre a Amazônia e expectativas para a semana.

 

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Na manhã seguinte, a programação começou com uma visita à Casa Balaio, iniciativa das agências Alter Conteúdo e da Jambo Comunicação, ambas associadas à Aberje. No espaço, os expedicionários participaram de uma aula com a professora Ivana Oliveira (Universidade da Amazônia – Unama), que propôs uma reflexão crítica sobre estereótipos e representações da região. “A Região Norte sempre teve voz, mas não era ouvida”, afirmou. Segundo ela, o folclore muitas vezes atua como uma caricatura da cultura, escolhendo elementos “aceitáveis” ao olhar externo. “Parecia que a Amazônia era um vazio, que não havia pessoas. Ainda hoje há um certo preconceito: o que é típico daqui é considerado regional, enquanto o que vem do Sudeste, por exemplo, é nacional.”

A professora Ivana Oliveira (Universidade da Amazônia – Unama) propôs uma reflexão crítica sobre estereótipos e representações da região durante evento na Casa Balaio (foto: Matheus Caravalho)

Em seguida, o grupo conheceu o trabalho do Instituto Peabiru, que fomenta o protagonismo de comunidades amazônicas por meio do empreendedorismo e do acesso a direitos fundamentais. A programação incluiu também uma palestra da Assobio (Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia), com o presidente Paulo Monteiro dos Reis, e da agência Temple Comunicação, com a sócia-fundadora Cleide Pinheiro, realizada no Cesupa (Centro Universitário do Estado do Pará). Eles falaram sobre as oportunidades e os desafios da bioeconomia. A comunicadora Cleide Pinheiro destacou a importância de um modelo de desenvolvimento que respeite os ritmos, potências e culturas locais. “A cultura brasileira deveria ser nosso principal produto de exportação”, provocou Paulo. Ele é um dos fundadores da Manioca, uma foodtech especializada em alimentos naturais inspirados na culinária e cultura amazônica, que hoje conta com uma parceria com a Ajinomoto – uma das empresas que participaram desta edição da Expedição Amazônia. O relacionamento entre as empresas teve início por meio do Ajinolab, o hub de inovação aberta da Ajinomoto, quando a companhia começou uma busca por foodtechs que estivessem inovando a partir da biodiversidade e cultura de uma maneira sustentável e ética.

Em visita ao Cesupa, expedicionários conheceram o trabalho da Assobio (Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia) e da Temple Comunicação (foto: Matheus Carvalho)

“A gente fica naquele ar condicionado em São Paulo, caindo nas mesmas agendas. Quando a gente vem a campo, isso é muito bom, porque vamos poder agregar novos olhares e ter mais sensibilidade. Volto com mais repertório, consciência e inquietações dessa experiência marcante que foi participar de mais uma Expedição Amazônia”, Rafael Trigueiro, Itaú

Cultura, memória e COP30

Os expedicionários visitaram o Parque da Cidade, futuro centro das atividades da COP30, e foram recebidos por Bruno Chagas, Secretário adjunto de Cultura do Estado do Pará e membro do Comitê Estadual da COP30 (foto: Matheus Carvalho)

No terceiro dia, os expedicionários visitaram o Parque da Cidade, futuro centro das atividades da COP30. Bruno Chagas, Secretário adjunto de Cultura do Estado do Pará e membro do Comitê Estadual da COP30, apresentou o status dos projetos e respondeu às dúvidas do grupo. Entre os pontos discutidos, esteve o legado urbano e social que o evento poderá deixar para Belém.

“Nós concordamos em ficar imersos por uma semana em Belém do Pará e arredores com a seguinte missão: Conhecer para Comunicar. Como profissional de sustentabilidade foi transformador. Estourei a bolha. Ficou tão claro a necessidade da COP30 ser na Amazônia! Este é o lugar que deve ser mostrado e olhado. O seu potencial é imenso”, Janaína Padoveze, Ajinomoto

O diretor Lucas Maia apresentou a proposta da Usina da paz Paz e explicou como a governança do projeto é importante para seu sucesso ao articular diferentes secretarias estaduais para promover inclusão e desenvolvimento social (foto: Matheus Carvalho)

A visita seguinte foi à Usina da Paz, no bairro Jurunas. O espaço, que integra nove unidades espalhadas pelo Pará, reúne mais de 70 serviços públicos gratuitos voltados à saúde, educação, cultura e cidadania. O diretor Lucas Maia apresentou a proposta da UsiPaz e explicou como a governança do projeto é importante para seu sucesso, ao articular diferentes secretarias estaduais para promover inclusão e desenvolvimento social. “Esse equipamento público oferece acesso a oportunidades que antes pareciam distantes da vida de muitas pessoas”, afirmou Maia. “A UsiPaz muda vidas com serviços que vão da emissão de documentos ao acesso à cultura, esporte e capacitação profissional. É uma política pública que dá dignidade.”

Durante visita à Vila da Barca, a líder comunitária Suane Melo compartilhou os desafios da comunidade e as estratégias de valorização dos saberes e talentos locais (foto: Matheus Carvalho)

A quarta-feira foi dedicada à escuta de iniciativas comunitárias e ao contato com a história da cidade. Na comunidade Vila da Barca, os participantes conheceram o projeto Barca Literária, que incentiva o acesso à leitura e à cultura entre crianças e jovens em uma das maiores áreas de palafitas da América Latina. A líder comunitária Suane Melo compartilhou os desafios da comunidade e as estratégias de valorização dos saberes e talentos locais. “Receber comunicadores do Brasil inteiro ajuda a quebrar o tabu sobre o que é viver na Amazônia. A gente quer mostrar que há beleza, história e resistência nos territórios tradicionais dentro da cidade”, disse.

“Existe um motivo para a COP ser em Belém, pensamos em RJ e SP por estarmos na nossa bolha, mas vimos que precisamos olhar para as cidades e os povos da Amazônia. A nossa missão é sempre ir até essas pessoas, enxergar essas pessoas e dar voz a elas. Essa é uma das missões do jornalismo, principalmente do jornalismo público”, Adele Santelli, TV Cultura

O historiador Michel Pinho conduziu uma aula pelas ruas do centro histórico de Belém, passando por pontos como o Theatro da Paz, e relembrou o apogeu da cidade durante o Ciclo da Borracha (foto: Matheus Carvalho)

Mais tarde, o historiador Michel Pinho conduziu uma aula pelas ruas do centro histórico de Belém, passando por pontos como o Theatro da Paz e o Forte do Presépio. O professor relembrou o apogeu da cidade durante o Ciclo da Borracha e destacou manifestações culturais como o Círio de Nazaré, que transcendem a religiosidade e fazem parte da identidade amazônida.

“Saio dessa experiência com a certeza de que uma COP na Amazônia tem tudo para ser histórica. O mundo – e o Brasil – precisam conhecer melhor os desafios e oportunidades deste território verde e povoado por pessoas sorridentes e hospitaleiras, apesar das dificuldades. A Amazônia nos dá tanto, e sem cobrar nada em troca, mas merece muito mais do que temos oferecido”, Sabrina Neumann, jornalista

Empreendedorismo e cuidado com a floresta

No quinto dia, a expedição seguiu até Barcarena, onde os participantes visitaram o projeto Tipitix, executado pelo Instituto Peabiru com foco no empreendedorismo agroalimentar comunitário. No local, conheceram o trabalho de Dona Natalina, produtora das geleias Açucena, apoiada pela iniciativa. O nome do projeto vem do tipiti, instrumento indígena usado para espremer a mandioca e extrair o tucupi. Renata Ataíde, gestora do Tipitix, destacou a importância da iniciativa. “A gente transforma a produção tradicional da agricultura familiar em negócios com valor agregado, sem perder o vínculo com a cultura local. São receitas e técnicas que respeitam o saber ancestral e, ao mesmo tempo, acessam novos mercados com inovação”, explicou. “Falar da culinária amazônica é falar da nossa identidade. Receber comunicadores de outras regiões nos ajuda a tornar esses produtos mais conhecidos e valorizados.”

No quinto dia, a expedição seguiu até Barcarena, onde os participantes visitaram o projeto Tipitix, executado pelo Instituto Peabiru com foco no empreendedorismo agroalimentar comunitário (foto: Matheus Carvalho)

A jornada seguiu com uma visita à Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo fora da China, operada pela Hydro. A alumina é a matéria-prima do alumínio e é produzida a partir da bauxita. Parte da alumina produzida é exportada e a outra parte é usada para a produção de lingotes de alumínio no Brasil. A empresa apresentou suas metas de sustentabilidade, com destaque para tecnologias de reaproveitamento de rejeitos e iniciativas de reflorestamento.

Grupo visitou a Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo fora da China, operada pela Hydro, patrocinadora da Expedição Amazônia 2025 (foto: Matheus Carvalho)

Na Ilha do Combu, o grupo conheceu a fábrica de chocolate Filha do Combu, iniciativa de base comunitária comandada por Dona Nena. A empreendedora destacou seu compromisso com a qualidade e com a valorização dos ingredientes da floresta. “Hoje eu não me vejo expandindo para outros mercados. Assim, consigo garantir a qualidade do produto e comprar o cacau de quem vive aqui”, explicou.

Na Ilha do Combu, o artesão e guia Charles Teles apresentou o projeto Ygara Turismo, voltado para o ecoturismo e o fortalecimento de saberes ribeirinhos (foto: Matheus Carvalho)

Na mesma ilha, o artesão e guia Charles Teles apresentou o projeto Ygara Turismo, voltado para o ecoturismo e o fortalecimento de saberes ribeirinhos. Ele contou sua trajetória de transformação: “Antes eu trabalhava como operador de motosserra, queimava abelha. Hoje eu cuido delas. Hoje eu faço tudo ao contrário, eu cuido da floresta.” Os expedicionários puderam plantar mudas de açaí e conhecer o processo de colheita e beneficiamento. “A mudança climática chega primeiro na gente que vive na floresta”, afirmou.

“O mais marcante, para mim, foi esse potencial humano que a Expedição mostrou no roteiro. São pessoas que nos mostram que um novo capitalismo é possível, uma missão que todos nós deveríamos abraçar”, Felipe Martini, InfoMoney

O último dia da Expedição Amazônia foi marcado pela visita ao Mercado Ver-o-Peso, ícone da cultura e da economia paraense. Após conhecer a feira, os participantes assistiram a apresentações dos patrocinadores da expedição, que compartilharam iniciativas de sustentabilidade de suas organizações.

No encerramento, as impressões sobre a jornada foram compartilhadas com emoção (foto: Matheus Carvalho)

No encerramento, as impressões sobre a jornada foram compartilhadas com emoção. “Eu cheguei aqui com uma ideia e estou saindo com uma ideia completamente diferente”, contou Dulcemar da Costa, cofundadora e diretora da BH Press Comunicação. Uma das frases mais marcantes resumiu o sentimento coletivo: “Não consigo me imaginar sendo de outro lugar que não seja o Brasil”, declarou uma das participantes. 

“Esta experiência foi profundamente transformadora. Voltei inspirada a construir conexões reais entre política, estratégia e ação local. Estar na Amazônia urbana reforçou que proteger a floresta anda de mãos dadas com o desenvolvimento econômico e social. Vi em primeira mão como as comunidades combinam agricultura, biodiversidade e resiliência climática. Agradeço à Aberje e à Academia Amazônia Ensina pela oportunidade e à equipe da Novo Nordisk pela capacitação para a COP30 e por aprofundar meus conhecimentos sobre sustentabilidade”, Marília Lessa, Novo Nordisk

“Saio muito admirada da decisão de fazer a COP aqui – que já está acontecendo. A COP vai dar mais visibilidade para a complexidade da região”, concordou Patricia Byington, gerente de Sustentabilidade da Novo Nordisk.

“Essas visitas imersivas nas comunidades têm um papel muito importante, que é trazer os comunicadores e os jornalistas para essa realidade, para entender as necessidades locais. Nosso papel é sensibilizar e qualificar essas pessoas por meio do conhecimento e da experiência. A importância dessa experiência é ganhar escala e mostrar essa realidade da Amazônia”, Renata Nakajima, coordenadora de Estratégia Institucional e Gestão de Parcerias e Projetos da Fundação Toyota do Brasil.

A terceira edição da Expedição Amazônia foi realizada pela Escola Aberje de Comunicação, com patrocínio master da Hydro, patrocínio de Itaú e Latam e apoio da Fundação Toyota do Brasil.

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