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30 de agosto de 2024

Pecar em segredo: reflexões sobre crises e redes sociais

Carlos Parente
 
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Em uma sociedade midiática, que busca incessantemente um escândalo para faturar em cima, cancelar, banir ou exilar alguém, qualquer fumacinha sugere um incêndio. Podemos inferir que “os atos maus são como veneno em um frasco fechado, inofensivos até que a tampa seja aberta”, o que tembém sugere que os atos maus podem passar despercebidos ou não serem reconhecidos até que sejam expostos escandalosamente ao público. Quanto mais barulho produzido na reprodução do fato, mais aguda a sentença pública.

Um exemplo. Em um domingo desses, começo de noite, o interfone toca no apartamento do Paulo:

— “Seu Paulo, tem um moço aqui na portaria dizendo que é seu filho e quer conversar com o senhor”. Perplexo, Paulo, sem entender, só se mexeu quando o porteiro completou: “é melhor o senhor descer, porque ele é a sua cara”. Os bastidores: a mãe do rapaz quando ele completaria a maioridade decidiu revelar a ele o nome do pai, o que manteve em segredo durante os 18 anos do rapaz. No fim, o rapaz foi acolhido pela mulher e os outros filhos do Paulo que, diante do impacto da notícia, resolveu nunca mais atender o interfone aos domingos!

Outro exemplo. O pai de Cássia, com câncer terminal, à beira da morte, instantes antes, revelou a ela que sua prima era na realidade sua irmã… Imagine! No dia seguinte, logo cedo, Cássia estava no trabalho. Os colegas perguntaram por que não estava em casa, recolhida, ao que ela respondeu: “estava desopilando” o golpe de realidade, que escandalosamente a perturbava desde o dia anterior.

Há uma polêmica jurídica em torno da afirmação “não há homicídio sem o corpo da vítima”. Ou seja, é possível imaginar que um erro ou uma transgressão só ganha relevância ou impacto quando é trazido à luz do conhecimento público, virando escândalo fomentado, normalmente, pelos meios de comunicação, sobretudo as chamadas redes sociais. E sobre o cadáver, hoje é sim possível investigar e aplicar o Direito por meio de outras provas, que não o corpo da vítima de um homicídio.

Mais um caso para ilustrar, ocorreu há uns anos em uma grande empresa, que determinou o fechamento de quatro pequenas fábricas implantadas no interior de um estado nordestino. Todo o processo foi conduzido ética e transparentemente, com diálogo e acolhimento. O fato chegou, naturalmente até a imprensa, rendeu uma pequena notícia; porque não houve escândalo não se fez estardalhaço. Os empregados foram indenizados e atendidos na medida do possível, o impacto foi gradualmente absorvido nas localidades, mas o pessoal que mais sentiu foi o que tocou internamente o processo, como que estivesse exilando aquelas pessoas, ex-colegas de empresa.

Assim, nestes tempos espetaculosos, exibicionistas, um tanto “over”, excessivo no geral, nos quais joga-se para a torcida, o nível do escândalo determina a polarização da assistência, os a favor e os contra. E deitam falação por período normalmente curto, porque em seguida surge um novo escândalo, uma nova polêmica para o bate-boca geral e o esquecimento toma conta do que era e deixou de ser por substituição e desinteresse.

Tudo isso para dizer, forçando um pouco a mão, que hoje em dia, o escândalo é o escândalo do mal, porque pecar em segredo pode até não ser pecado, até chegar às redes.

Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor.

Carlos Parente

Graduado em Administração de Empresas pela UFBA, com MBA em Marketing pela FEA USP, possui um sólido histórico de experiência em Relações Institucionais & Governamentais, Comunicação Corporativa e Advocacy, com participações e lideranças em processos de comunicação estratégica, inclusive internacionais. Carlos Parente é sócio-diretor da Midfield Consulting.

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